Prevenção da Obesidade: Ministério do Desenvolvimento e Assistência Social, Família e Combate à Fome lança a Estratégia Nacional
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- há 4 dias
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O Ministério do Desenvolvimento e Assistência Social, Família e Combate à Fome lançou a Estratégia Nacional de Prevenção da Obesidade. A Secretaria Nacional de Segurança Alimentar e Nutricional, no âmbito da Câmara Interministerial de Segurança Alimentar e Nutricional (Caisan), atualizou e coordenou a instituição da nova Estratégia Intersetorial de Prevenção da Obesidade: Obesidade como uma questão social e interseccional.

A nova Estratégia foi pactuada intersetorialmente no Pleno Ministerial da Caisan - que conta com 24 Ministérios - e também recebeu colaborações de representantes de vários setores do Governo Federal, de organizações da sociedade civil, de organismos internacionais, de pesquisadores e de especialistas.
A obesidade, assim como a fome, é uma questão social que atinge de forma desigual a população mais vulnerável e demanda abordagens que articulem ações intersetoriais e interseccionais. Para além de uma perspectiva individual, a obesidade está intrinsecamente relacionada a determinantes sociais, que incluem o ambiente alimentar obesogênico, as desigualdades de renda e de escolaridade, a publicidade de alimentos não saudáveis, os estigmas sociais, o racismo estrutural e as políticas urbanas, cujas lacunas contribuem para o aumento de comportamentos sedentários e deficiências de mobilidade nas cidades.
A estratégia envolve +16 ministérios e +80 ações para prevenir e reduzir desigualdades
Conheça os Objetivos e metas (Decreto nº 12.680/2025):
Reduzir a obesidade em crianças e frear o crescimento em adultos;
Aumentar o consumo de alimentos in natura/minimamente processados e reduzir ultraprocessados;
Promover ambientes alimentares e espaços urbanos saudáveis;
Estimular atividade física e diminuir sedentarismo;
Conscientizar sobre os impactos sociais da obesidade.
E como estão divididos os 3 eixos + diretrizes?

I - incentivar a amamentação de crianças até os dois anos de idade ou mais, de forma exclusiva nos primeiros seis meses de idade;
II - incentivar a diversidade da alimentação complementar às crianças brasileiras e a redução da exposição a alimentos ultraprocessados e ao seu consumo;
III - reduzir a prevalência de obesidade em crianças;
IV - deter o crescimento de obesidade entre adultos;
V - promover ambientes alimentares e espaços urbanos mais saudáveis, prioritariamente em áreas de desertos e pântanos alimentares;
VI - aumentar o acesso e o consumo de alimentos in natura ou minimamente processados;
VII - reduzir o consumo de alimentos ultraprocessados;
VIII - promover a prática de atividade física e a redução do comportamento sedentário; e
IX - conscientizar a população sobre os impactos sociais da obesidade.
Acesse o material na íntegra aqui.




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