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- Condições crônicas e saúde mental podem custar ao Brasil até 4,5% do PIB anual até 2050, alerta relatório da OPAS
A Organização Pan-Americana da Saúde (OPAS) divulgou em 15 de julho de 2025 o relatório “Uma grande tempestade no horizonte: a carga macroeconômica e de saúde das condições crônicas não transmissíveis e dos problemas de saúde mental na América do Sul” , que projeta um grande impacto econômico para os países sul-americanos causado pelas condições crônicas não transmissíveis (CCNTs) e transtornos de saúde mental. O documento destaca que, entre 2020 e 2050, a perda acumulada na América do Sul poderá ultrapassar US$ 7,3 trilhões — valor equivalente ao Produto Interno Bruto (PIB) anual de toda a América Latina e Caribe. Gráfico: Divulgação O Brasil é o país mais afetado , tanto em números absolutos quanto relativos, com perdas que podem chegar a US$ 3,7 trilhões no período de 30 anos, representando até 4,5% do PIB anual . Isso significa que, caso as CCNTs e os transtornos mentais fossem eliminados, o PIB brasileiro seria 4,5% maior a cada ano durante três décadas, um montante que supera o que o país gasta anualmente com educação e é aproximadamente quatro vezes maior que o custo com o serviço da dívida pública . Além do Brasil, Argentina e Colômbia também estão entre os países com maiores perdas devido ao tamanho de suas populações e alta prevalência dessas condições, que incluem principalmente: condições cardiovasculares (a principal causa de mortalidade e maior responsável pela perda econômica no Brasil) , câncer , diabetes , condições/doenças respiratórias crônicas e renais ; transtornos mentais como depressão , ansiedade , alzheimer e outras demências. O estudo usa o indicador AVAI (anos de vida ajustados por incapacidade) para medir o impacto das CCNTs e transtornos mentais na saúde da população. O Brasil, por sua grande população, lidera as perdas totais em AVAI , indicando o elevado número de pessoas afetadas e o impacto negativo na capacidade produtiva do país. Gráfico: Divulgação Quando os dados são ajustados pela população, países como Chile, Uruguai e Argentina apresentam maior custo médio per capita, devido ao maior PIB per capita e aos elevados gastos em saúde, que fazem com que cada morte ou condição evitada gere um benefício econômico mais significativo. O relatório atribui o aumento dessas condições a uma combinação de fatores, entre eles: Envelhecimento populacional; Crescente exposição a fatores de risco evitáveis, como tabagismo, alimentação pouco saudável, sedentarismo, consumo excessivo de álcool e poluição do ar . Desde 2000, os indicadores preocupam: obesidade adulta aumentou 67,5% , diabetes 53,6% e inatividade física 24,1% na Região das Américas. Atualmente, 67,5% dos adultos estão acima do peso — bem acima da média global de 43,5%. A região apresenta também os maiores níveis de inatividade física do mundo, com 35,6% da população adulta sedentária. Apesar dos desafios, houve avanços: a mortalidade por condições cardiovasculares e câncer diminuiu graças a políticas de saúde pública . A iniciativa HEARTS , da OPAS, implementada em 33 países, já ajudou mais de 5,7 milhões de pessoas a controlar a hipertensão via atenção primária . Os impactos econômicos e sociais das CCNTs e transtornos mentais exigem respostas imediatas e coordenadas. Embora sejam desafios complexos, já existem políticas e intervenções comprovadas que podem ser aplicadas para prevenir e controlar essas condições. Entre as estratégias prioritárias estão: Prevenção dos fatores de risco por meio do aumento de impostos sobre tabaco, álcool e bebidas açucaradas; proibição de publicidade; embalagens com advertências; campanhas educativas; e promoção de ambientes que incentivem alimentação saudável e atividade física. Fortalecimento dos sistemas de saúde , especialmente da atenção primária, para ampliar o diagnóstico precoce, o tratamento e o acompanhamento das pessoas com CCNTs e transtornos mentais, garantindo acesso universal e qualidade nos serviços. Investimento em tecnologias de saúde digital , como telemedicina e dispositivos vestíveis, para melhorar a prevenção, o monitoramento e a gestão dessas condições. Promoção de ambientes favoráveis à saúde , com planejamento urbano que facilite a atividade física, segurança e acesso a espaços de lazer, além de políticas que garantam alimentação saudável em escolas, locais de trabalho e comunidades. Fortalecimento institucional e governança , com capacitação técnica, cooperação multissetorial, apoio à comunidade e mecanismos eficazes de financiamento, incluindo a utilização de receitas provenientes de impostos sobre produtos nocivos para sustentar os programas de saúde pública. A integração dessas ações com financiamento adequado pode reduzir significativamente a carga das CCNTs e dos transtornos mentais, promovendo saúde, bem-estar e crescimento econômico sustentável para o Brasil e a América do Sul. O diretor da OPAS, Jarbas Barbosa , reforça: “Uma alimentação saudável e exercícios físicos regulares são remédios contra as CCNTs . Podemos prevenir até 40% dos cânceres se reduzirmos tabagismo, melhorarmos a alimentação e incentivarmos estilos de vida ativos”. O relatório também destaca a necessidade de fortalecer a atenção primária, ampliar o acesso a medicamentos e diagnósticos essenciais — especialmente via mecanismos como os Fundos Rotatórios da OPAS — e integrar os serviços de CCNTs e saúde mental. No Brasil, apenas 36% das pessoas com hipertensão conseguem manejá-la e 58% das pessoas com diabetes recebem tratamento eficaz, números que evidenciam lacunas importantes para o enfrentamento dessas condições. A Quarta Reunião de Alto Nível sobre CCNT e Saúde Mental , marcada para setembro durante a Assembleia Geral das Nações Unidas , será essencial para renovar compromissos e mobilizar recursos para enfrentar esse desafio. A OPAS conclama governos, sociedade civil e setor privado a colocarem a saúde no centro das estratégias econômicas, promovendo políticas públicas integradas que enfrentem as CCNTs e promovam o bem-estar mental. 📄 Acesse o relatório completo da OPAS, clique aqui
- 16º Encontro do FórumCCNTs - 9/5
Agenda: 7h30-8h10 – Chegada de todos e acomodação 8h15 – Abertura – Boas-vindas ( Mark Barone ( Vídeo ) , FórumCCNTs; Alessandro Chagas , CONASEMS; Arthur Moraes, Roche; Cristiano Soster , COSEMS-Bahia; Danilo Campos , Ministério da Saúde, Hermelinda Pedrosa , SBD | IDF; Isabelle Rodrigues , Novo Nordisk; João Bordallo , Boehringer Ingelheim; Tacyra Valois , ABRIG, Tatiana Toporcov , FSP-USP ) ( Vídeo ) 8h50-10h40 – Contextualização – 2025, um ano decisivo para as CCNTs (moderação: Eduardo Macário , SES-SC) ( Vídeo ) 8h55-9h10 - Determinantes sociais e comerciais de CCNTs/DCNTs ainda estão entre os principais vilões que impedem o avanço em direção ao ODS 3.4? Há alguma nova estratégia? - Mônica Andreis , ACT Promoção da Saúde ( Vídeo ) 9h15-9h30 - Pensando no ano da COP30 no Brasil, qual o tamanho do problema envolvendo cigarros eletrônicos, poluição do ar e saúde de crianças e adolescentes? Há o que fazer? - Margareth Dalcolmo (SBPT) ( Vídeo ) 9h35-9h50 - Por que mesmo discutindo tanto obesidade e condições associadas parecemos não avançar? Estamos esquecendo de considerar algum aspecto? - Glenda Cardoso (Ativista Obesidade) ( Vídeo ) 9h55-10h10 - Pensando neste ano de Reunião de Alto Nível sobre CCNTs/DCNTs da ONU, em quais aspectos de difícil progresso nas metas do plano de DANT a colaboração das ONGs e do setor privado terá especial papel para avançarmos? - Luiz Menezes Júnior (SVSA-Ministério da Saúde) ( Vídeo ) 10h10-10h40 - P&R ( Vídeo ) 10h45-11h05 – Café Interativo 11h10-12h30 – Estamos a apenas 5 anos do prazo (ODS 3.4, agenda 2030 da ONU), o que não podemos mais ignorar? (moderação: Fernando Alves , A.C.Camargo) ( Vídeo ) 11h15-11h25 - O que estamos fazendo bem e onde precisamos melhorar para prevenir CCNTs ou envelhecer saudavelmente com elas, e reduzir mortes prematuras? - Milton Crenitte (ILC) ( Vídeo ) 11h30-11h40 - As mudanças climáticas podem mesmo influenciar a saúde e aumentar o risco de CCNTs em crianças e adolescentes? - William Cabral (Instituto PENSI) ( Vídeo ) 11h45-11h55 - O que levou ao aumento exponencial de infartos em jovens nos últimos anos? Há o que fazer para frear esse aumento? - Luiz Bortolotto (InCor) ( Vídeo ) 12h00-12h10 - Quais os desafios e quando as parcerias público-privadas dão certo para avançarmos em CCNTs/DCNTs? Há exemplos concretos? - Alberto Ogata (FGV) ( Vídeo ) 12h10-12h30 – P&R ( Vídeo ) 12h35-12h40 – Instruções sobre as atividades pós-almoço (moderação: Yara Baxter , Novartis Foundation ) 12h45-13h40 – Almoço 13h50-15h30 – Reunião dos GTs com líderes especialistas 13h55-14h15 - 1ª rodada com especialistas 14h20-14h40 - 2ª rodada com especialistas Especialistas: Alessandro Chagas (CONASEMS) Carmen Moura (SAES-Ministério da Saúde) Cristiano Soster (COSEMS-Bahia) Danilo Campos (Ministério da Saúde) Douglas Silva (CBEXs) Eduardo Macário (SES-SC) Fernando Alves (A.C.Camargo) Gonzalo Vecina (FSP-USP) Karla Melo (SBD) Luciana Sardinha (Vital Strategies) Luiz Menezes Júnior (SVSA-Ministério da Saúde) Margareth Dalcolmo (SBPT) Maria José Evangelista (CONASS) Maria José Souza (CRF-SP) Mônica Andreis (ACT) Priscilla Viegas ( Rede Unida ) 14h45-15h05 – Consultas livres aos especialistas e a outros GTs (moderação sala 1: Ricardo Lauricella , SBCD | FórumCCNTs; sala 2: Mark Barone , FórumCCNTs) 15h05-15h10 – Finalização do Pitch e acomodação no auditório 15h15-15h45 – Pitch dos GTs (moderação: Yara Baxter , Novartis Foundation) Aline Marcadenti ( HCor ) - (Obesidade) ( Vídeo ) Átila Trapé ( EEFERP-USP ) - (Atividade Física) ( Vídeo ) Luisa Haddad (Pé de Feijão) - (Alimentação Saudável) ( Vídeo ) Luiz Roberto Carvalho ( Vertentes Ecossistema de Saúde Mental ) - (Saúde Mental e Neurológica) ( Vídeo ) Michely Bernardelli ( Associação Doce Vida ) - (Diabetes) ( Vídeo ) Monica Aragão (Sanofi) - (Condições Respiratórias Crônicas) ( Vídeo ) Patricia de Luca (AHF) - (Doenças Cardiovasculares) ( Vídeo ) Selma Gonçalves ( CRN-3 ) - (CCNTs sem Estigma) ( Vídeo ) Sheila Martins ( Rede Brasil AVC ) - (Infarto e AVC) ( Vídeo ) Thais Mendes Souza (Abrale) - (Oncologia) ( Vídeo ) 15h55-16h25 – Café interativo com Apresentação de Painéis Finalistas do Concurso de Melhores Projetos de CCNTs 2025 16h30-16h55 – Apresentação oral dos 5 melhores projetos do Concurso de Melhores Projetos de CCNTs 2025 e premiação (apresentação: Patrícia de Luca , AHF | FórumCCNTs; participação de: Ana Alice Reis , Roche; Milena Vita , Boehringer Ingelheim; Monica Aragão , Sanofi; Rafael Maggion , Novo Nordisk; Yara Baxter , Novartis Foundation ) Camila Medeiros (UFMS) - O ACS no cuidado da alimentação não saudável na APS ( Vídeo ) Rosane Cunha (SMS-PMVR-RJ) - Cuidando da Vida: Prevenção do AVC ( Vídeo ) Sabrina Cruz (UECE) - Insulinoterapia: o guia do profissional de saúde ( Vídeo ) Sandra Gioia (SES-RJ) - Navegação que salva: Câncer de Mama em foco ( Vídeo ) Thallita Barbosa (UFSJ) - Avaliação e rastreamento de alterações no pé relacionadas ao Diabetes ( Vídeo ) Premiação do Concurso de Melhores Projetos ( Vídeo ) 17h00-17h45 – Lançamentos do FórumCCNTs e parceiros (moderação: Ronaldo Wieselberg , ADJ Diabetes Brasil e Tatiana Porto , Sanofi ) ( Vídeo ) 17h05-17h10 - Livro: Cirurgia Bariátrica - manual de instruções para pacientes e familiares ( Andrea Levy , Instituto Obesidade Brasil) ( Vídeo ) 17h10-17h15 - 2ª edição do material Com Vacina Protejo Vidas! para gestores e profissionais de saúde ( Renato Kfouri , SBIm | SBP) ( Vídeo ) 17h15-17h20 - Livro: Nutrição Sem Estereótipos ( Selma Gonçalves e Yara Baxter , CRN3) ( Vídeo ) 17h20-17h45 - P&R ( Vídeo ) 17h50 – Encerramento ( Vídeo ) Painelistas, Especialistas e Moderadores Andrea Levy (Obesidade Brasil) Psicóloga clínica e bariátrica com quase 30 anos de atuação, é Especialista em Obesidade e Transtornos Alimentares pelo Hospital das Clínicas da Faculdade de Medicina da USP (HC-FMUSP). Foi Vice-presidente da Comissão de Especialidades Associadas da Sociedade Brasileira de Cirurgia Bariátrica e Metabólica. É Coordenadora da Comissão de Saúde Mental da IFSOLAC (Intl. Federation of Surgery of Obesity - LATAM) (2024-2025) e Professora convidada e palestrante em diversos congressos e eventos nacionais e internacionais sobre o tema e da graduação e pós-graduação em universidades. Co-fundadora e coordenadora da ONG Instituto Obesidade Brasil. Arthur Moraes (Roche) Graduado em Administração Pública pela Fundação Getúlio Vargas (FGV), com especialização em Economia e Gestão em Saúde pela Universidade de São Paulo (USP). Possui certificação de proficiência pela University of Otago e curso em Advocacy e Políticas Públicas pela FGV. Atuou nas áreas de acesso e políticas públicas na Speyside e na Concordia Public Affairs Strategies, além de ter sido consultor de políticas no Gabinete do Prefeito de São Paulo, conselheiro na Câmara Municipal e colaborador da MOV Investimentos. Atualmente, é Especialista em Assuntos Governamentais e Acesso na Roche, com experiência em articulação institucional e políticas de saúde. Carmen Moura (SAES-Ministério da Saúde) Graduada em Enfermagem pelo Centro Universitário Campos de Andrade (UNIANDRADE), especialização em Gestão da Clínica pelo IEP Sírio Libanês. Ocupou vários cargos na administração pública, como Diretora da 1ª Regional de Saúde de Saúde do Paraná (SESA-PR), Secretária Municipal de Saúde de Pontal do Paraná-PR, Coordenadora da Rede de Atenção à Saúde do Paraná (SESA-PR). Foi Presidente da Associação Brasileira de Enfermagem seção Paraná, Assessora especial no Coren PR e Membro da Comissão Mista ABEn/COREN de Sistematização da Pratica de Enfermagem e membro da Comissão Permanente de Sistematização da Pratica de Enfermagem da ABEn Nacional. Atualmente é Coordenadora Geral de Atenção Especializada do Ministério da Saúde. Danilo Campos, MSc (Ministério da Saúde) Graduado em Fisioterapia pela Universidade Federal de Pernambuco, título de Sanitarista pela Residência Multiprofissional em Saúde Coletiva do Centro de Pesquisas Aggeu Magalhães/Fundação Oswaldo Cruz e Mestrado Acadêmico pelo programa Strictu Sensu de Saúde Pública do CPqAM/Fiocruz. Foi Servidor Público Federal com atuação no Ministério da Saúde de 2013 a 2022, trabalhando atualmente no GNova Lab - Laboratório de Inovação em Governo, da Escola. Teve experiência na Coordenação na implementação de Políticas de Saúde, com Monitoramento e Avaliação de Políticas e Programas de Atenção Especializada à Saúde. Atualmente é Coordenador-geral de Programas de Desenvolvimento em Saúde, no Departamento de Cooperação Técnica e Desenvolvimento em Saúde, na Secretaria Executiva/ MS Douglas Silva (CBEXs) Especialista em Economia e Gestão em Saúde pela Universidade de São Paulo (USP), Gestão de Marketing pela State University of New York at Albany (SUNY) e em Inteligência de Mercado pela Live University. Há mais de 12 anos atuando no setor farmacêutico e de dispositivos médicos, com vasta experiência nas áreas de inteligência de negócios, pesquisa de mercado, efetividade de força de vendas, acesso ao mercado e relações Institucionais. Foi líder da área de Acesso ao Mercado e Relações Governamentais na ResMed para América Latina e Membro da Comissão Consultiva do FórumCCNTs. Atualmente é membro associado do CBEXS. Fernando Alves ( A.C. Camargo ) Enfermeiro Sanitarista graduado em Enfermagem pelo Centro Universitário Teresa D'ávila - Unifatea e especialista em Enfermagem Intensivista, com cerca de 10 anos de experiência no SUS. Atuou por 4 anos na Atenção Hospitalar e na Atenção Primária à Saúde (APS), onde foi coordenador de Unidade Básica de Saúde e integrou a Coordenação-Geral de Prevenção às Condições Crônicas do Ministério da Saúde. Na Secretaria de Atenção Primária à Saúde, foi responsável pela gestão dos projetos Proadi-SUS. É professor convidado pelo Hospital Israelita Albert Einstein na pós-graduação em Atenção Primária à Saúde. Atualmente, é Coordenador de projetos no Hospital A. C. Camargo. Glenda Cardoso (Influencer) Graduada em Marketing pela Universidade Paulista (UNIP) (2009) com especialização Gestão de Marketing e Comunicação pela Universidade de São Paulo (USP) (2014). Bacharel em Ciências Humanas, cursa Nutrição pela Universidade Cruzeiro do Sul e Especialização em nutrição bariátrica, ciências da nutrição pela Faculdade Cerrado - Dra. Silvia Leite. Influenciadora Digital, compartilha em seu perfil informações sobre dificuldades e direitos das pessoas com obesidade. Após emagrecer 90kg, compartilha suas experiências no perfil @baridaglenda e fala sobre as dificuldades enfrentadas e os direitos das pessoas com obesidade. Isabelle Rodrigues, MSc Novo Nordisk Graduada em Química Industrial pela Universidade Federal de Ouro Preto, com graduação sanduíche pelo Karlsruher Institut für Technologie, na Alemanha. Possui especialização em Administração Pública pela PUC Minas e é Mestranda em Gestão e Políticas Públicas pela Fundação Getúlio Vargas. Com uma sólida experiência em gestão, relações governamentais e advocacy, Isabelle contribuiu para importantes projetos na Administração Pública e no terceiro setor. Atualmente, ocupa o cargo de Gerente de Relações com Pacientes na Novo Nordisk, onde se dedica a fortalecer a colaboração com organizações que representam pacientes e impulsionam transformações na saúde no Brasil, melhorando a qualidade de vida das pessoas que vivem com doenças crônicas. Karla Melo, MD, PhD (SBD) Graduada em Medicina, endocrinologista pela Universidade Federal do Rio Grande do Norte (UFRN) e PhD em Endocrinologia pela FMUSP. Ampla experiência em cargos executivos nos setores público, privado, terceiro setor e médica colaboradora da clínica de endocrinologia e diabetes do HC-FMUSP. Idealizadora e Cofundadora do Glic, maior aplicativo brasileiro de monitoramento e manejo da glicemia. Fundadora do Núcleo de Excelência em Atendimento à Pessoa com Diabetes do HC-FMUSP. Atualmente é Coordenadora do Departamento de Saúde Pública, epidemiologia, economia da saúde e advocacy da Sociedade Brasileira de Diabetes (SBD). Luciana Sardinha, MSc, PhD (Vital Strategies) Graduada em Nutrição pela Universidade de Brasília, Especialização em Epidemiologia e em Gestão Governamental pela UPIS, Mestre em Saúde Pública pela Universidade de Brasília, e Doutora pela Universidade de Brasília em Epidemiologia. Atuou como professora titular curso de medicina do Centro Universitário de Brasília (UniCEUB) Foi Consultora Nacional para doenças crônicas não transmissíveis da Organização Pan-Americana de Saúde/Organização Mundial de Saúde, Coordenadora Geral de Doenças e Agravos não Transmissíveis da Secretaria de Vigilância em Saúde do Ministério da Saúde. Atualmente é Diretora Adjunta - DCNT da Vital Strategies - escritório Brasil. Luiz Bortolotto, MD, PhD ( InCor ) Graduado em Medicina pela Faculdade de Medicina da Universidade de São Paulo (FMUSP), Doutorado em Cardiologia pela FMUSP, com Estágio de Pós-Doutorado no Hospital Broussais - Paris, sob supervisão do Professor Michel Safar. Atuou no Programa de Tutoria Promovido pela Faculdade de Medicina da Universidade de São Paulo, Professor Colaborador Médico e Orientador do Programa de Pós-Graduação do Departamento de Cardiopneumologia, disciplina de Cardiologia pela FMUSP. Participou como Revisor e Membro da Revista Brasileira de Hipertensão. Foi Presidente da Sociedade Brasileira de Hipertensão (SBH). Atualmente é Professor do Departamento de Cardiologia da FMUSP e Diretor da Unidade Clínica de Hipertensão, InCor-HCFMUSP. Luiz Menezes Júnior, MSc, PhD (SVSA-Ministério da Saúde) Graduado em Nutrição Mestrado e Doutorado pela Universidade Federal de Ouro Preto (UFOP). Especialização em Saúde Pública e da Família pela Faculdade de São Marcos (FACSM). Membro do Grupo de Pesquisa e Estudos em Nutrição e Saúde Coletiva (GPENSC) e do Núcleo em Pesquisa e Estudos em Nutrição Clínica (NUPENC). É professor no Programa de Pós-Graduação da UFOP e na Pontifícia Universidade Católica de Minas Gerais. Atualmente é Pesquisador Consultor na Coordenação de Doenças Crônicas Não Transmissíveis (CGDNT) do Departamento de Análise Epidemiológica e Vigilância de Doenças Não Transmissíveis (DAENT) da Secretaria de Vigilância em Saúde e Meio Ambiente (SVSA) do Ministério da Saúde. Maria José Evangelista, MSc (CONASS) Graduada em Enfermagem pela Universidade Federal de Sergipe, especialização em Administração Hospitalar pelo Centro São Camilo de Desenvolvimento em Administração da Saúde, especialização em Saúde Coletiva pelo Instituto de Saúde Coletiva - UFBA, especialização em Saúde Pública pelo Fundação Oswaldo Cruz, especialização em Evidence Based Chronic Illness Care pela University of Miami Miller School of Medicine e Mestrado em Ciências da Saúde pela Universidade de Brasília. Atualmente é Assessora Técnica do Conselho Nacional de Secretários de Saúde. Maria José Martins de Souza (CRF-SP) Graduada em Farmácia Bioquímica, especialista em Saúde Pública, Economia da Saúde pela Universidade de São Paulo e Direito Sanitário pelo Instituto de Direito Sanitário e Sírio-Libanês. Atuou na Secretaria de Estado da Saúde de São Paulo (SES/SP) e como Coordenadora-Geral do Departamento de Assistência Farmacêutica do Ministério da Saúde. Atua como técnica especialista para os cursos de pós-graduação do SENAC. Atualmente é Mestranda em Gestão e Políticas Públicas na Fundação Getúlio Vargas e coordenadora do Grupo Técnico de Trabalho (GTT) de Saúde Pública do Conselho Regional de Farmácia de São Paulo-CRFSP. Margareth Dalcolmo, MD, PhD (SBPT | Fiocruz | ANM) Graduada em Medicina pela Escola de Medicina da Santa Casa de Misericórdia de Vitória, Residência Médica em Pneumologia, Especialização em Pneumologia Sanitária pela Fiocruz e Doutorado em Pneumologia pela UNIFESP. Criadora e Coordenadora do ambulatório do Centro de Referência Professor Hélio Fraga (Fiocruz). Investigadora principal do Estudo BRACE com a vacina BCG para COVID-19. Durante a pandemia de COVID-19 foi membro do Grupo Assessor do Ministério da Saúde, membro do Grupo Assessor do Governo do Estado do Rio de Janeiro (março a maio de 2020), e do Grupo Com Ciência, do Estado do Rio de Janeiro, coordenado pela FAPERJ. Atualmente é Presidenta da Sociedade Brasileira de Pneumologia e Tisiologia (SBPT) e Embaixadora do Movimento Nacional pela Vacinação. Milena Vita, MD, MBA (Boehringer Ingelheim) Graduada em Medicina pela Universidade de São Paulo (USP), com Residência Médica em Pediatria e Pneumologia Pediátrica pela mesma instituição. Possui MBA em Administração e Negócios pela Fundação Getúlio Vargas (FGV). Atuou como preceptora de graduação no Hospital Universitário da USP na área de Pediatria, como médica pediatra no Hospital Infantil Sabará e no Hospital Municipal de Barueri, além de consultório particular. Ingressou na indústria farmacêutica em 2017 como Medical Science Liaison de Oncologia, e também tem experiência como Medical Manager nas áreas de Diabetes, Doenças Raras - Fibrose Pulmonar e Oncologia. Atualmente, é Head de Medical Affairs na Boehringer Ingelheim. Milton Crenitte, MD, PhD (ILC) Graduação em Medicina, residência em clínica médica e geriatria, e Doutorado em Ciências pela Universidade de São Paulo (USP). Foi consultor em longevidade para a UNESCO no Brasil. Colaborou como colunista do Portal do Envelhecimento. Coordena a complementação especializada em Sexualidade e Envelhecimento no Serviço de Geriatria do Hospital das Clínicas da FMUSP e lidera o Ambulatório Trans 40+ no Centro de Saúde Escola Geraldo de Paula Souza. Atualmente é Professor do curso de medicina e supervisor do internato de clínica médica da universidade municipal de São Caetano do Sul e Diretor técnico do centro Internacional da longevidade (ILC BR) Priscilla Viégas, MSc (Rede Unida) Técnica de Enfermagem pela Escola Almirante Soares Dutra e terapeuta ocupacional formada pela Universidade de Pernambuco (UPE), com especialização em Saúde Mental (Residência Multiprofissional/UPE). Mestre em Direitos Humanos (UFPE) e doutoranda em Inovação Terapêutica (UFPE). Foi diretora financeira e vice-presidenta da ABRATO, conselheira nacional de saúde, conselheira suplente e atualmente delegada do CREFITO-1. Atuou como coordenadora no Fórum das Entidades Nacionais de Trabalhadoras(es) da Área de Saúde FENTAS. Atualmente, é tutora da Residência Multiprofissional em Saúde da Família de Jaboatão dos Guararapes (PE) e coordenadora do eixo Educação na Saúde da Associação Rede Unida. Renato Kfouri, MD (SBP | SBIm) Graduado em medicina, especialista em pediatria e neonatologia no Hospital do Servidor Público Estadual e em infectologia pediátrica na Sociedade Brasileira de Pediatria (SBP). Vasta experiência como membro do Comitê Técnico Assessor do Programa Nacional de Imunizações (PNI) do Ministério da Saúde, presidente do Departamento de Imunizações da SBP, membro da Diretoria de Cursos e Eventos da Sociedade de Pediatria de São Paulo (SPSP), membro da European Society of Pediatric Infectious Diseases (ESPID) e membro da Sociedad Latinoamericana de Infectologia Pediatrica (SLIPE). Atualmente é o Primeiro Secretário da SBIm. Rosana Teixeira (CRN-3) Nutricionista e técnica em nutrição e dietética, com mais de 35 anos de atuação na área de Alimentação Coletiva. Graduada pelo Centro Universitário Bandeirante de São Paulo (CEUB), com especialização em Gestão da Qualidade em Alimentos (Universidade São Judas Tadeu). Atuou como auditora líder em sistemas da qualidade, com foco em cestas de alimentos, e com consultoria em Unidades de Alimentação e Nutrição. Participou da comissão técnico operacional da Associação Brasileira das Empresas de Refeições Coletivas (ABERC). Atualmente é conselheira tesoureira, no Conselho Regional de Nutrição 3ª Região (CRN-3) William Cabral, MSc, PhD (PENSI) Graduação em Geografia pela Universidade do Estado da Bahia. Mestrado e Doutorado pelo Programa de Pós-Graduação em Geografia Física da Universidade de São Paulo - USP. Fez estágio de Doutorado na Columbia University na cidade de Nova York. Foi consultor para a Modernização da gestão estratégica do Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento para aperfeiçoar as políticas públicas de promoção do desenvolvimento sustentável e segurança alimentar. É membro do Grupo de pesquisa Saúde Infantil no Instituto de Estudos Avançados da USP. Lidera o Núcleo de Geoprocessamento e Big Data no Instituto PENSI da Fundação José Luiz Egydio Setúbal. Coordena o projeto financiado pelo CNPq sobre previsão de atendimento hospitalar infantil por doenças respiratórias baseado em níveis de poluição atmosférica e condições urbanas utilizando Inteligência artificial. Instituições Confirmadas Abrale ABRATA A.C. Camargo Cancer Center ACT Promoção da Saúde Associação Brasileira de Alergia e Imunologia (ASBAI) Associação Brasileira de Enfermagem Seção Minas Gerais (ABEn - MG) Associação Brasileira de Estudos do Álcool e outras Drogas (ABEAD) Associação Brasileira de Hipercolesterolemia Familiar (AHF) Associação Brasileira de Startups de Saúde ( ABSS) Associação Doce Vida Associação Paulista de Nutrição (APAN) Associação Rede Unida ADJ - Diabetes Brasil Avcista Biologix SA Boehringer Ingelheim Centro de Recuperação e Educação Nutricional (CREN) Centro Especializado em Reabilitação - CER III - Prefeitura Municipal de Volta Redonda -RJ Centro Internacional de Longevidade Brasil (ILC Brazil) Centro Multidisciplinar em Saúde no Esporte (CEMUSE) Clínica Pinotti Colégio Brasileiro de Executivos em Saúde (CBEXS) Conselho de Secretários Municipais de Saúde da Bahia (COSEMS-Bahia) Conselho Nacional de Secretarias Municipais de Saúde (CONASEMS) Conselho Nacional de Secretários de Saúde (CONASS) Conselho Regional de Farmácia do Estado de São Paulo (CRF-SP) Conselho Regional de Farmácia do Estado do Ceará (CRF-CE) Conselho Regional de Nutrição 3ª Região (SP e MS) Consulado Geral da Dinamarca D-FOOT Internacional Enfpododigital Escola de Educação Física e Esporte de Ribeirão Preto (EEFERP - USP) Faculdade de Medicina da USP Faculdade de Saúde Pública da Universidade de São Paulo (FSP-USP) Federação Brasileira de Instituições Filantrópicas de Apoio à Saúde da Mama (FEMAMA) FLEXIMEDICAL SOLUÇÕES EM SAÚDE LTDA Fundação Getúlio Vargas (FGV) Fundação Novartis Fundação Oswaldo Cruz (Fiocruz) Fundação ProAR Grupo de Estudo e Pesquisa Respiratória na Atenção Primária CESCO (GEPRAPS- CESCO) GSK H.AI Soluções em Saúde e Telemedicina Ampliada Healthcare Denmark Hospital do Coração ( HCor) I9 Nursing Instituto Afya Instituto Bem do Estar Instituto Cordial Instituto do Coração do Hospital das Clínicas da FMUSP (InCor) Instituto Diabetes Brasil Instituto HL7 Brasil Instituto Nacional do Câncer (INCA) Instituto Obesidade Brasil Instituto Opy de Saúde Instituto PENSI International Diabetes Federation (IDF) International Primary Care Respiratory Group (IPCRG Brasil) Ministério da Saúde Novartis Biociências SA Novo Nordisk Obesidade Brasil Observatório de Condições Crônicas e Alimentação da Universidade Federal de Mato Grosso do Sul (UFMS/OCCA) Painel Brasileiro da Obesidade Pé de Feijão Prefeitura Municipal de Salto - SP Prefeitura Municipal de Volta Redonda - RJ Rede Brasil AVC Roche Diagnóstica Samu 192 Ceará Sanofi Secretaria de Estado da Saúde de Santa Catarina (SES-SC) Secretaria de Estado de Saúde do Rio de Janeiro (SES-RJ) Secretaria de Vigilância em Saúde e Ambiente do Ministério da Saúde (SVSA-MS) Secretaria Municipal de Saúde de Caucaia - CE Secretaria Municipal de Saúde Guarulhos - SP Secretaria Municipal de Saúde de São Paulo (SMS SP) Sociedade Brasileira Caminho de Damasco (SBCD) Sociedade Brasileira de Diabetes (SBD) Sociedade Brasileira de imunizações (SBIm) Sociedade Brasileira de Informática (SBIS) Sociedade Brasileira de Pediatria (SBP) Sociedade Brasileira de Pneumologia e Tisiologia (SBPT) Soulbeegood The Internacional Primary Care Respiratory Group (IPCRG BRASIL) Tia Bete Universidade Cidade de São Paulo (UNICID) Universidade Federal de Alfenas (UNIFAL - MG) Universidade Federal de Minas Gerais (UFMG) Universidade Federal de Ouro Preto (UFOP) Universidade Federal de São Paulo (UNIFESP) Universidade Federal de São João del-Rei (UFSJ) Universidade Federal de Sergipe (UFS) Universidade Federal de Mato Grosso do Sul (UFMS) Universidade Federal do Rio Grande do Norte (UFRN) Universidade Federal do Rio Grande do Sul (UFRGS) Universidade Municipal de São Caetano do Sul (USCS) Universidade Nove de Julho (UNINOVE) Universidade Paulista (UNIP) Vertentes - Ecossistema de Saúde Mental Vital Strategies World Stroke Organization (WSO) Parceiros Corporativos
- FórumCCNTs leva a experiência brasileira da participação social à PEOF 2025
Entre os dias 10 e 12 de junho, na cidade de Baveno, Itália, aconteceu a edição 2025 do Patient Engagement Open Forum ( PEOF ), com o tema “Together We Provoke Lasting Change” . Realizado anualmente, o PEOF reúne mais de 200 participantes sendo uma comunidade global de visionários multiculturais e multidisciplinares comprometidos com a transformação dos sistemas de saúde a partir da escuta ativa e da participação real das pessoas com experiência vivida (Patient Engagement – PE ). Essa comunidade dinâmica colabora, estimula a inovação e co-cria soluções que desafiam o status quo e pavimentam caminhos para a institucionalização da participação social nos sistemas de saúde. PEOF aconteceu entre os dias 10 e 12 de junho na cidade de Baveno, Itália. Foto: Arquivo pessoal Coorganizado por PFMD (Patient Focused Medicines Development) , EPF (European Patients’ Forum) e EUPATI (European Patients’ Academy) , o PEOF está na vanguarda da transformação centrada nas pessoas com experiência vivida. Foram mais de 20 workshops , networking com representantes de diferentes setores e regiões do mundo e a Premiação “ Made With Patients ” – 3ª edição , que reconheceu iniciativas de destaque que transformam o engajamento em impacto concreto. O evento contou com a participação de lideranças de diversas instituições, incluindo Konstantina Boumaki (EPF Youth Group & Global Heart Hub) , Rebecca Vermeulen (Roche & HBA) , Juan Garcia (Agência Europeia de Medicamentos – EMA), Derick Mitchell (PFMD, The Synergist ), Barbara Prainsack (Universidade de Viena), Doreen Tembo (HDR UK), Charles Alessi ( Nightingale Health ), Ilona Kickbusch ( World Health Summit ) e Dr. Mark Barone, fundador e coordenador do Fórum Intersetorial de CCNTs no Brasil (FórumCCNTs) , que representou a experiência brasileira e latino-americana em participação social em saúde. Dr. Mark Barone (segundo da dir. para esq.) durante painel do PEOF. Foto: Arquivo pessoal O FórumCCNTs marcou presença já na abertura do evento, no painel “ Regional and Global Insights: Identifying Roles and Responses to Gaps ”, moderado por Jennifer Austin ( GlobalSkin ) e com organização de Maria Dutarte (EUPATI). A plenária reuniu representantes de diferentes setores para refletir sobre como transformar lacunas em oportunidades, atender às diversas necessidades de pessoas com experiência vivida — especialmente mulheres e jovens — e utilizar a medicina personalizada e inovações tecnológicas para promover sistemas de saúde mais centrados nas pessoas. O Dr. Barone apresentou marcos institucionais da participação social no Brasil, como os Conselhos de Saúde — instâncias deliberativas do SUS — e a atuação da CONITEC, comissão responsável pela incorporação de tecnologias ao sistema público. Destacou ainda a recente aprovação da Lei 15.120/25 , que garante poder de voto sobre as deliberações na CONITEC à representante de organização da sociedade civil . Além de apresentar a estrutura institucional brasileira, Dr. Barone compartilhou os impactos concretos da atuação do FórumCCNTs, que articula diferentes setores da sociedade civil, academia, setor privado e governo por meio de dez grupos de trabalho temáticos . Entre os resultados recentes estão a apresentação de 15 recomendações para a 17ª Conferência Nacional de Saúde — todas incorporadas ao Plano Nacional de Saúde 2024–2027 —, atualizações em diretrizes clínicas, contribuições para consultas públicas e propostas para aprimoramento das pesquisas em saúde no Brasil. No segundo dia da PEOF 2025, Dr. Barone participou do painel “ Social Participation Resolution – Awareness, Mobilization, and Practice ”, reforçando a importância da Resolução da Assembleia Mundial da Saúde sobre Participação Social , aprovada em 2024, como marco global em defesa da institucionalização do engajamento da sociedade civil nos sistemas de saúde. Apresentou ainda ferramentas lançadas pela Organização Mundial da Saúde (OMS), como o framework para o engajamento significativo de pessoas que vivem com CCNTs , condições de saúde mental e neurológicas — já em implementação em países do Oriente Médio e Norte da África — e experiências lideradas por organizações civis em países como Índia, Sudão e Palestina. Também compartilhou o processo colaborativo internacional que envolveu mais de 450 representantes de 85 países na construção de um novo instrumento de advocacy global , em preparação para a 4ª Reunião de Alto Nível da ONU em setembro. O documento apresenta diretrizes práticas para institucionalizar o engajamento significativo em saúde, com foco em direitos, financiamento e segurança. Dr. Mark Barone (segundo da dir. para esq.) representou o FórumCCNTs e o Brasil no PEOF 2025. Foto: Arquivo pessoal Ao final de sua participação, Dr. Barone enfatizou que transformar lacunas em oportunidades exige mais do que intenção: requer vontade política, inovação e o protagonismo de quem mais sente os impactos das políticas públicas. A experiência do FórumCCNTs no Brasil, bem como os avanços conquistados em países como Chile e Uruguai, mostram que uma participação social estruturada, representativa e institucionalizada é possível — e necessária. O princípio do “nada sobre nós, sem nós” precisa deixar de ser um lema aspiracional para se tornar um compromisso concreto das políticas públicas de saúde. A participação brasileira na PEOF 2025, através do FórumCCNTs, reforça que a América Latina tem contribuições valiosas a oferecer na construção de sistemas mais justos, democráticos e centrados nas pessoas.
- OMS divulga nova ferramenta de Advocacy para promover o envolvimento significativo de pessoas que vivem com CCNTs
A Organização Mundial da Saúde (OMS) elaborou uma nova ferramenta de Advocacy chamada " Defendendo o envolvimento significativo de pessoas que vivem com CCNTs, saúde mental e condições neurológicas ", que contém mensagens cocriadas por uma comunidade global de pessoas com experiência vivida de condições crônicas não transmissíveis (CCNTs) , saúde mental e condições neurológicas (PWLE) . Imagem: OMS O material tem a orientação do Mecanismo de Coordenação Global da OMS para Prevenção e Manejo de CCNTs (GCM/NCD) , por meio do Simpósio da OMS sobre Engajamento Significativo de Pessoas Vivendo com CCNTs, Saúde Mental e Condições Neurológicas . Co-criado e em coautoria com mais de 450 defensores de 85 países , este recurso foi desenvolvido para fortalecer e apoiar os esforços globais de advocacy antes da 4ª Reunião de Alto Nível da ONU sobre CCNTs e Saúde Mental e além ( UNHLM ). Confira alguns destaques do mais novo documento: 12 pedidos acionáveis para formuladores de políticas, agências da ONU, sociedade civil e academia Insights do Simpósio da OMS sobre Engajamento Significativo, refinados por meio de consultas globais Uma ferramenta que pode ser adaptada aos contextos nacionais e regionais para maior impacto "Esta iniciativa ressalta a importância de garantir que as pessoas com experiência vivida estejam no centro da tomada de decisões . Suas vozes, percepções e conhecimentos devem desempenhar um papel fundamental na formação da resposta global às CCNTs, saúde mental e condições neurológicas", afirma Hussein Alshamali , responsável pela Política e Parcerias de Saúde da OMS. As mensagens de Advocacy Reconhecer o direito ao envolvimento significativo Abordar barreiras à participação Formalizar e incentivar o envolvimento significativo Investir no fortalecimento e na obtenção de recursos para um envolvimento significativo Baixe o documento aqui . Fonte: OMS
- FórumDCNTs contribui em framework da OMS para engajar pessoas sobre condições de saúde
A Organização Mundial da Saúde (OMS) lança o framework para o Envolvimento Significativo de Pessoas que Vivem com DCNTs, Saúde Mental e Condições Neurológicas . O lançamento aconteceu na primeira quinzena de maio e foi divulgado pelo FórumDCNTs , que contribuiu com a elaboração do material com a experiência do coordenador geral, Dr. Mark Barone . Este é um produto técnico da OMS projetado para fornecer orientação prática, normas e padrões para apoiar tanto a organização , quanto os Estados Membros no avanço, cocriação e aprimoramento de políticas, programas e serviços por meio do envolvimento significativo de indivíduos com experiências vividas dessas condições de saúde. A OMS ainda fornecerá assistência técnica e operacionalizará a implementação em seus três níveis (sede, escritórios regionais e nacionais) e apoiará os Estados Membros na implementação em nível nacional por meio de processos e procedimentos estabelecidos. Para sua elaboração, a OMS criou pequenos documentários para mostrar as experiências de pessoas que vivem com condições crônicas não transmissíveis em diferentes países como Austrália, Brasil, Irlanda do Norte, Líbano, Nepal, Nigéria e Reino Unido. O Dr. Mark Barone foi o representante brasileiro que contou sobre sua experiência com o diabetes, condição da qual foi diagnosticado ainda criança (diabetes tipo 1) . Assista ao vídeo com a participação do Dr. Mark Barone: "As pessoas com diabetes não são convidadas a participar do desenvolvimento de políticas e programas de diabetes em seus países. Portanto, os programas muitas vezes acabam carentes dessa perspectiva tão fundamental. Para mim, isso tem sido, talvez, a coisa mais importante, que as pessoas, na verdade as organizações, entendam a importância da colaboração e das parcerias para que possamos avançar de forma efetiva e realmente diminuir as mortes prematuras por doenças crônicas não transmissíveis" Com isso, o presente framework contribuirá para o avanço da compreensão, conhecimento e ação sobre o envolvimento significativo e abordagens participativas relacionadas a partir de uma base de evidências em evolução . Ela fornece orientação prática e ações para a transição da intenção para a ação para operacionalizar o envolvimento significativo. Acesse os documentos aqui . Fonte: Organização Mundial da Saúde
- FórumCCNTs destaca iniciativas brasileiras de impacto no IDF World Diabetes Congress 2025, em Bangkok
A cidade de Bangkok, na Tailândia, foi palco de um dos mais relevantes encontros globais sobre diabetes, realizado entre os dias 7 e 10 de abril de 2025: o IDF World Diabetes Congress 2025 . O evento reuniu representantes de mais de 160 países, entre profissionais de saúde, pesquisadores, gestores, organizações da sociedade civil e pessoas que vivem com diabetes. O objetivo central foi debater soluções e práticas de impacto para a redução de riscos, manejo e formulação de políticas públicas relacionadas ao diabetes , especialmente em países de baixa e média renda ( LMICs ). Dr. Mark Barone (segundo da direita para a esquerda) durante o IDF World Diabetes Congress 2025. Foto: Arquivo pessoal O FórumCCNTs marcou presença mais uma vez com participações de destaque em simpósios e na apresentação de pôsteres, conduzidos por seu fundador e diretor-geral, Dr. Mark Barone — PhD e referência internacional em advocacy e políticas públicas voltadas às pessoas que vivem com diversas CCNTs, além de ter uma trajetória pessoal de 34 anos convivendo com diabetes tipo 1. Também integraram a delegação dois membros do seu Conselho Consultivo: a Dra. Hermelinda Pedrosa, vice-presidente médica e coordenadora do Comitê Mulheres e Diabetes da IDF, e o Dr. Ronaldo Wieselberg , presidente da ADJ Diabetes Brasil . Juntos, reforçaram o protagonismo das pessoas que convivem com condições crônicas e a importância da articulação multissetorial para fortalecer os sistemas de saúde e transformar políticas públicas. Na sessão “Task shifting in policy development for diabetes prevention” , Mark palestrou sobre o tema “Organizations of people living with diabetes as key partners in policy development, health care and prevention programs” , ao lado do diretor-geral de CCNTs na Organização Mundial da Saúde (OMS), Dr. Guy Fones, e destacou a importância de incorporar a experiência vivida pelas pessoas com diabetes como fonte legítima de conhecimento, incluindo-a em todas as etapas da formulação de políticas enfatizando a frase que sintetiza essa visão: “ Nada sobre nós, sem nós ” . Foto: Arquivo pessoal Apresentou dois programas brasileiros dos quais participou da fundação, The Young Leaders in Diabetes Training (YLDT-ADJ) de formação de jovens lideres em diabetes e o Programa de Intercâmbio entre Acampamentos de Diabetes na América do Sul — iniciativas da ADJ Diabetes Brasil que já promoveu 43 intercâmbios entre sete países, contribuindo para a formação de jovens líderes e o fortalecimento de redes regionais de apoio. Também citou o ofício encaminhado poucos dias antes do evento ao novo Ministro da Saúde do Brasil, assinado por 29 lideranças da sociedade civil, com propostas concretas para o enfrentamento das CCNTs no Brasil — incluindo a criação de uma coordenação nacional para obesidade, a formulação de uma política nacional de atividade física e o fortalecimento do apoio em saúde mental. Na sessão “Policies and practices that improve management for people with diabetes in LMICs” , Mark conduziu uma apresentação ao lado do Dr. Jayaprakashsai Jana , da Índia, palestrou sobre “Best strategies of advocacy to change policies” , compartilhando a estratégia de advocacy do FórumCCNTs. A rede se consolidou como a maior plataforma multi-CCNTs do país, baseada em dados robustos, escuta ativa e diálogo direto com tomadores de decisão — envolvendo mais de 250 instituições dos setores público, privado e da sociedade civil. Foto: Arquivo pessoal Entre os destaques, apresentou o papel das consultas públicas na atualização de diretrizes nacionais; a mobilização de evidências científicas junto a universidades e centros de pesquisa; a realização de conferências livres com participação social; e a criação de canais contínuos de diálogo com o Ministério da Saúde e secretarias municipais e estaduais. Durante o painel de encerramento, Dr. Mark reforçou que “as mudanças mais duradouras nas políticas públicas ocorrem quando as vozes das pessoas diretamente afetadas estão no centro das decisões”. Dois pôsteres científicos também foram apresentados , destacando conquistas recentes do FórumCCNTs no Brasil, resultado de processos colaborativos entre organizações de pessoas que vivem com diabetes, universidades, sociedades médicas e gestores públicos. Os trabalhos abordaram ações multissetoriais para redução de riscos e aprimoramento do cuidado em diabetes, incluindo a inclusão de distúrbios do sono como fator de risco no Protocolo Clínico e Diretrizes Terapêuticas ( PCDT ) para diabetes tipo 2 (atualizado em 2024) , a articulação para ampliação do acesso a análogos de insulina e tecnologias de monitoramento da glicemia no SUS, além da aprovação de 15 propostas apresentadas pelo FórumCCNTs à 17ª Conferência Nacional de Saúde — hoje integradas ao Plano Nacional de Saúde 2024–2027. O IDF World Diabetes Congress 2025 também trouxe à tona temas emergentes, como a relação entre tuberculose e diabetes, e celebrou os quatro anos do Global Diabetes Compact, da Organização Mundial da Saúde (OMS), com um painel que reuniu especialistas e pessoas com experiência vivida da condição, destacando a relevância da colaboração internacional . O FórumCCNTs, que participa ativamente desde o lançamento do Compact , reforça seu compromisso com essa agenda global. Com uma abordagem multidisciplinar e inclusiva, o congresso reafirmou a urgência de unir esforços para conter o avanço do diabetes no mundo e garantir acesso equitativo ao diagnóstico, tratamento e cuidado integral. Participantes do IDF World Diabetes Congress 2025. Foto: Arquivo pessoal Em tom pessoal, Mark encerrou sua participação recordando amigos com diabetes tipo 1 que perdeu precocemente ao longo de sua trajetória, e reforçou o compromisso de seguir trabalhando por sistemas de saúde mais efetivos, acessíveis e centrados nas pessoas. A presença do FórumCCNTs no IDF World Diabetes Congress 2025 reafirma seu compromisso com a promoção de políticas públicas baseadas em evidências, construídas a partir da colaboração entre diferentes setores e sustentadas pela experiência vivida das pessoas. Participar de um evento dessa magnitude reforça o papel do FórumCCNTs como articulador estratégico no enfrentamento das condições crônicas não transmissíveis e na defesa de sistemas de saúde mais justos, integrados e centrados nas pessoas. Na imprensa Terra Times Brasília Valor Econômico
- Ministério da Saúde lança os novos Indicadores de Cofinanciamento Federal na APS
O Ministério da Saúde lançou uma série de vídeos , já disponíveis para download, sobre os novos indicadores do componente de qualidade do cofinanciamento federal da Atenção Primária à Saúde (APS) do SUS . Imagem: Divulgação Esses indicadores servirão como referência para o monitoramento das ações ofertadas pelas equipes nos territórios e fazem parte do incentivo financeiro de melhoria contínua do cuidado, tendo como público-alvo profissionais de saúde. Ao todo, são 15 indicadores, organizados em três blocos : Equipes de Saúde da Família (eSF) e de Atenção Primária (eAP) ; Equipes Multiprofissionais (eMulti) ; e Equipes de Saúde Bucal (eSB) . Os indicadores integram o componente de qualidade , um dos pilares da nova metodologia de cofinanciamento federal da APS, instituída em 2024. Este novo modelo considera o desempenho das equipes e a oferta efetiva de ações e serviços como critérios para a definição e destinação dos recursos repassados aos municípios . A mensuração levará em conta os resultados alcançados em cada indicador, envolvendo todos os membros da equipe na oferta do cuidado integral à população. Quais são os novos indicadores? Imagem: Divulgação Durante a apresentação , a secretária de Atenção Primária à Saúde, Ana Luiza Caldas , apresentou os novos indicadores e explicou como será feita a avaliação do desempenho das boas práticas pelas equipes. São eles: Ações interprofissionais realizadas pela eMulti Média de atendimentos por pessoa assistida pela eMulti Mais acesso à APS Cuidado da pessoa com diabetes Cuidado da pessoa com hipertensão Cuidado da gestante e do puerpério Cuidado da mulher na prevenção do câncer Cuidado da pessoa idosa Cuidado no desenvolvimento infantil Escovação dentária supervisionada em faixa etária escolar Primeira consulta odontológica programada Tratamento odontológico concluído Tratamento restaurador atraumático Procedimentos odontológicos preventivos Taxa de exodontias realizadas O que vai compor o financiamento? Além do componente de qualidade, o cofinanciamento federal da APS inclui outros dois componentes: Fixo, baseado na classificação do município segundo o Índice de Equidade e Dimensionamento (IED); Vínculo e Acompanhamento Territorial, que considera critérios como vulnerabilidade social, cadastro e acompanhamento das pessoas pelas equipes, além da satisfação dos usuários atendidos. Fonte Ministério da Saúde
- Resultado do Concurso de Melhores Projetos de CCNTs 2025 - FórumCCNTs
Durante o 16º Encontro do FórumCCNTs , realizado em 9 de maio de 2025, foram anunciados os 15 finalistas do Concurso de Melhores Projetos Intersetoriais e Multistakeholder de CCNTs no Brasil 2025 . Neste ano, o concurso recebeu inscrições de 56 projetos implementados no território brasileiro . Entre os selecionados, 5 projetos foram apresentados oralmente e 10 exibidos na modalidade pôster. Todos os finalistas do Concurso de Melhores Projetos de CCNTs 2025. Foto: Arquivo pessoal O concurso teve como objetivo reconhecer e valorizar iniciativas inovadoras já implementadas e com resultados concretos — ainda que preliminares — nas áreas de prevenção, promoção, diagnóstico ou tratamento de uma ou mais CCNTs . Na ocasião, foram premiados os três primeiros colocados entre os cinco projetos com apresentação oral: 1º lugar: Navegação que salva: câncer de mama em foco – Secretaria de Estado de Saúde do Rio de Janeiro (R$ 15 mil) 2º lugar: Avaliação e rastreamento de alterações no pé relacionadas ao diabetes – Universidade Federal de São João del Rei / Campus Divinópolis (R$ 10 mil) 3º lugar: O ACS no cuidado da alimentação não saudável na APS – Universidade Federal de Mato Grosso do Sul (R$ 5 mil) Os prêmios foram concedidos com o objetivo de impulsionar o ganho de escala e a sustentabilidade dessas boas práticas. Todos os projetos selecionados tiveram seus contatos compartilhados com instituições públicas, privadas e do terceiro setor presentes no evento , visando estimular parcerias e colaborações futuras. Também é possível encontrar informações de contato na página de resumo de cada projeto. Conheça abaixo os vídeos das apresentações orais dos projetos finalistas, as fotos dos pôsteres exibidos durante o evento e o resumo de todos os projetos 1º lugar: Navegação que salva: câncer de mama em foco, da Secretaria de Estado de Saúde do Rio de Janeiro Sandra Gioia (SES-RJ) . Foto: Arquivo pessoal Acesse o resumo do projeto aqui . 2º lugar: Avaliação e rastreamento de alterações no pé relacionadas ao diabetes, da Universidade Federal São João del Rei/C.Divinópolis Thallita Barbosa (UFSJ) . Foto: Arquivo pessoal Acesse o resumo do projeto aqui . 3º lugar: O ACS no cuidado da alimentação não saudável na APS, da Universidade Federal de Mato Grosso do Sul Camila Medeiros (UFMS) . Foto: Arquivo pessoal Acesse o resumo do projeto aqui . 4º lugar: Cuidando da Vida: Prevenção do AVC, do Centro Especializado em Reabilitação III. SMS/PMVR Rosane Cunha (SMS-PMVR-RJ) . Foto: Arquivo pessoal Acesse o resumo do projeto aqui . 5º lugar: Insulinoterapia: o guia do profissional de saúde, da Universidade Estadual do Ceará - UECE Sabrina Cruz (UECE) . Foto: Arquivo pessoal Acesse o resumo do projeto aqui . Apresentação 10 Pôsteres finalistas Autocuidado Apoiado e o Manejo do Diabetes na APS Universidade Federal de Mato Grosso do Sul Acesse o resumo do projeto aqui . BrDMrisc: Brazilian Tool to Predict Diabetes Universidade Federal do Rio Grande do Sul Acesse o resumo do projeto aqui . Certificação de Centros de AVC no Brasil Rede Brasil AVC Acesse o resumo do projeto aqui . Condições Crônicas: cuidados inovadores Universidade Federal de Alfenas Acesse o resumo do projeto aqui . Consultório Volante de Podiatria Clínica Hospital de Urgência de Teresina Acesse o resumo do projeto aqui . Implantação das Linhas do Cuidado em AVC e IAM - SAMU 192 Ceará Acesse o resumo do projeto aqui . O Poder do Digital na Transformação da Saúde Hai Soluções em Saúde Acesse o resumo do projeto aqui . Papel dos ACS no enfrentamento das DCNT Secretaria da Saúde do município de Guarulhos Acesse o resumo do projeto aqui . Saúde no Prato Pé de Feijão Acesse o resumo do projeto aqui . Um Caminho Sustentável para a Prevenção de CCNTs Centro Multidisciplinar em Saúde no Esporte-CEMUSE Acesse o resumo do projeto aqui .
- Orientações FórumCCNTs: Consulta Pública sobre semaglutida para o manejo da obesidade no SUS - Até 30/6
Através da presente recomendação , o FórumCCNTs , convida os parceiros e todas as pessoas físicas e entidades interessadas a contribuírem, até o dia 30/06/2025 , com a Consulta Pública n° 47/25 , para manifestação da sociedade civil a respeito da recomendação do Comitê de Medicamentos da Comissão Nacional de Incorporação de Tecnologias no Sistema Único de Saúde - Conitec relativa à proposta de incorporação da semaglutida para o manejo de pessoas com obesidade graus II e III, sem diabetes, com idade a partir de 45 anos e com condição cardiovascular , por meio deste Formulário de Contribuição . A Secretaria-Executiva da Conitec avaliará as manifestações apresentadas a respeito da matéria. No dia 08 de maio de 2025, na 140ª Reunião Ordinária da Conitec, os membros do Comitê de Medicamentos presentes deliberaram por unanimidade , que a matéria fosse disponibilizada em consulta pública com recomendação preliminar desfavorável à incorporação no SUS , de semaglutida para o manejo de pessoas com obesidade grau II e III, sem diabetes, com idade a partir de 45 anos e com condição cardiovascular estabelecida. Para essa recomendação, os membros consideraram a elevada razão custo-efetividade incremental da tecnologia avaliada, o elevado impacto orçamentário incremental e a incerteza do tempo de uso da semaglutida. O FórumCCNTs recomenda a incorporação de terapias antiobesidade baseadas em agonistas do receptor de GLP-1, como a Semaglutida, no Sistema Único de Saúde (SUS) para o manejo de obesidade grau II e III, dada a gravidade dessa condição. Apesar de a Comissão Nacional de Incorporação de Tecnologias no SUS (Conitec) ter feito uma recomendação preliminar desfavorável, estudos como os Programas STEP demonstram que a Semaglutida é eficaz na redução de peso e na melhora de condições associadas, como hipertensão e dislipidemia . No estudo SELECT foi constatada uma redução de 20% no risco de eventos cardiovasculares em pessoas com obesidade e condições cardiovasculares preexistentes . Embora algumas pessoas interrompam o uso devido a efeitos colaterais, os benefícios incluem melhoria na qualidade de vida e regulação do apetite. Diretrizes internacionais de saúde reconhecem a importância da terapia na redução de riscos de complicações cardiovasculares. Em termos de custo-efetividade, a longo prazo, a Semaglutida pode gerar economias ao reduzir internações e complicações da obesidade . Um estudo da Unifesp apontou que os custos relacionados à obesidade no Brasil podem ultrapassar 1,8 bilhão de dólares até 2030. Atualmente, o SUS não dispõe de opções medicamentosas incorporadas para o manejo da obesidade , limitando-se a intervenções comportamentais e à cirurgia bariátrica. Essa limitação evidencia uma lacuna significativa na linha de cuidado, ao não oferecer alternativas intermediárias que apoiem diferentes trajetórias de acompanhamento. A inclusão de terapias farmacológicas eficazes, como os agonistas do receptor de GLP-1, é essencial para ampliar as possibilidades de manejo dessa condição , promovendo uma abordagem mais contínua, integrada e sensível às necessidades das pessoas. Ressaltamos a importância da incorporação da classe dos agonistas do receptor de GLP-1 no SUS, incluindo a semaglutida como uma das opções terapêuticas disponíveis , sem, contudo, deixar de considerar a avaliação e incorporação de outras moléculas dessa classe. Enfatizamos, ainda, a necessidade de avaliação da equivalência entre essas moléculas no contexto das compras públicas, conforme as regras estabelecidas nos pregões. A posição do FórumCCNTs é de apoiar a incorporação da classe, incluindo a semaglutida, admitindo a possibilidade de intercambialidade entre as moléculas desde que comprovada a equivalência. A incorporação da classe dos agonistas do receptor de GLP-1 ao SUS representa uma estratégia mais eficaz para garantir acesso amplo, seguro e sustentável ao tratamento da obesidade . A disponibilidade de diferentes moléculas dentro da mesma classe terapêutica amplia as possibilidades de negociação, reduz o risco de desabastecimento e assegura a continuidade do cuidado às pessoas com obesidade, favorecendo uma abordagem mais abrangente e eficiente no manejo da condição . O acesso a terapias eficazes, quando direcionadas a um público elegível e com critérios clínicos bem definidos, pode transformar a vida de milhares de brasileiros que convivem com a obesidade e suas complicações. Ao estabelecer um padrão de cuidado que não apenas trata os sintomas, mas enfrenta a raiz do problema, promovemos, enquanto sociedade, a saúde e o bem-estar de toda a população. Reiteramos que o FórumCCNTs convida todas as pessoas físicas e entidades interessadas a participarem nesta Consulta Pública, através dos links abaixo: 📄 Acesse o Relatório Técnico para ter acesso ao texto técnico integral da avaliação em análise. 📘 Acesse o Relatório para a Sociedade para ter acesso a uma versão resumida da avaliação. ✍️ 👉 Acesse aqui o Formulário de Contribuição para enviar suas sugestões. Referências [1] WADDEN, T. A. et al. Effect of subcutaneous semaglutide vs placebo as an adjunct to intensive behavioral therapy on body weight in adults with overweight or obesity: The STEP 3 randomized clinical trial. JAMA , v. 325, n. 14, p. 1403–1413, 2021. [2] WILDING, J. P. H. et al. Once-weekly semaglutide in adults with overweight or obesity. New England Journal of Medicine , v. 384, n. 11, p. 989–1002, 2021. [3] RUBINO, D. M. et al. Effect of continued weekly subcutaneous semaglutide vs placebo on weight loss maintenance in adults with overweight or obesity: The STEP 4 randomized clinical trial. JAMA , v. 325, n. 14, p. 1414–1425, 2021. [4] WILDING, J. P. H. et al. Effect of semaglutide on cardiovascular events in people with overweight or obesity without diabetes: The SELECT trial. New England Journal of Medicine , v. 389, n. 3, p. 222–234, 2023. [5] BLUNDELL, J. et al. Effects of once-weekly semaglutide on appetite, energy intake, control of eating, and food preference in subjects with obesity. Diabetes, Obesity and Metabolism , v. 19, n. 9, p. 1242–1251, 2017. [6] DAVIES, M. J. et al. Management of hyperglycemia in type 2 diabetes, 2018. Consensus Report by the American Diabetes Association (ADA) and the European Association for the Study of Diabetes (EASD). Diabetes Care , v. 41, n. 12, p. 2669–2701, 2018. [7] NEIDICH, E. M. et al. Cost-effectiveness analysis of once-weekly semaglutide for weight management in the United States. Value in Health , v. 26, n. 1, p. 52–60, 2023. [8] GANDRA, S. R. et al. Economic evaluation of once-weekly semaglutide for obesity: Long-term impact on health outcomes and costs. Obesity Science & Practice , v. 10, n. 2, p. 115–125, 2024. [9] NILSON, E. A. F. et al. The projected impact of overweight and obesity on public health and economic outcomes in Brazil until 2030. Public Health , v. 226, p. 58–66, 2024.
- Melhor Atenção ao Câncer em Mulheres, pedem o FórumCCNTs e 44 líderes ao Ministério da Saúde
Leia abaixo o ofício construído durante evento em 24 de março de 2025 , e encaminhado ao Prof. Dr. José Barreto Campelo Carvalheira, Coordenador-Geral da Política Nacional de Prevenção e Controle do Câncer do Ministério da Saúde , e aos presidentes do CONASS e CONASEMS e 594 parlamentares . Neste estão contribuições do FórumCCNTs e instituições e especialistas parceiros para a melhoria dos cuidados dos principais tipos de câncer em mulheres no país. RECOMENDAÇÕES PARA APRIMORAR AS ESTRATÉGIAS DE PREVENÇÃO, DIAGNÓSTICO E TRATAMENTO DOS CÂNCERES MAIS PREVALENTES EM MULHERES NO BRASIL Excelentíssimo Doutor José Barreto, O Fórum Intersetorial de Condições Crônicas Não Transmissíveis no Brasil (FórumCCNTs) , iniciativa que visa fomentar parcerias entre o setor público, empresas privadas e entidades do terceiro setor, alinhado ao Objetivo de Desenvolvimento Sustentável 17 (ODS 17), apresenta, respeitosamente, este documento (também disponível em nosso site ) com recomendações para aprimorar as estratégias de prevenção, diagnóstico e tratamento dos cânceres mais prevalentes em mulheres no Brasil, com ênfase nos cânceres de mama, útero e ovário . Atualmente, o FórumCCNTs conta com a participação de mais de 250 instituições comprometidas com o alcance da meta 3.4 do ODS 3, que busca reduzir, em um terço, a mortalidade prematura por CCNTs até 2030. Esse compromisso se reflete na elaboração desta carta, assinada por dezenas de especialistas e organizações, que representam milhões de pessoas que vivem com CCNTs no Brasil. Esta carta de recomendações apresenta os desafios estruturais e específicos associados aos tipos de cânceres mais prevalentes e/ou fatais em mulheres no Brasil, bem como, apresenta a epidemiologia dos casos, as formas de prevenção, diagnóstico e tratamento. Outrossim, demonstra os protocolos clínicos e políticas públicas estruturados pelo Ministério da Saúde, os desafios atuais e seus fatores associados. Por fim, apresenta meios para uma mudança no cenário de enfrentamento desses cânceres. O câncer é um dos principais desafios de saúde do mundo, cuja mortalidade e incidência estão aumentando devido à transição demográfica e epidemiológica, como o envelhecimento da população e mudanças comportamentais 1. Mundialmente, são estimados 25 milhões de casos para 2030. No Brasil, no ano de 2023, foram diagnosticados 704 mil novos casos de cânceres. Excluindo-se o câncer de pele não melanoma, a estimativa é de 483 mil novos casos, sendo que os tipos de cânceres mais incidentes corresponderam a 70% dos casos. Nas mulheres, o câncer de mama, de colo de útero e de ovário figuram entre os dez mais incidentes, com proporção de 30,1%, 7% e 3%, respectivamente . Além disso, apresentaram as seguintes taxas ajustadas de incidência por 100 mil habitantes no triênio 2023-2025: 41,89; 13,25; 5,011. Segundo dados do estudo Carga Global de Doenças (GBD), no Brasil, os óbitos por câncer de mama aumentaram significativamente entre 1990 e 2021, passando de 8.297 para 23.425 2. No mesmo período, os óbitos por câncer de útero aumentaram de 6.706 em 1990 para 11.248 no ano de 2021 2 , enquanto os óbitos por câncer de ovário passaram de 1.853 em 1990 para 5.503 óbitos em 2021. O câncer de mama é o principal tipo que acomete as mulheres em âmbito nacional e mundial 1, e apresenta tendência crescente na taxa de mortalidade nos últimos anos, no país1. Segundo o Protocolo Clínico e Diretrizes Terapêuticas (PCDT) do Câncer de Mama no Brasil o rastreamento mamográfico é recomendado para a população feminina com idade de 50 a 69 anos, a cada dois anos . Além disso, também é recomendada a sensibilização das mulheres sobre o autoconhecimento das mamas para a percepção de alterações, substituindo a recomendação anterior do autoexame das mamas. Com relação ao diagnóstico, as modalidades são: diagnóstico clínico e diagnóstico histopatológico e molecular. O primeiro, refere-se às alterações mamárias indicativas de câncer. O segundo trata-se da biópsia de casos suspeitos a partir do exame físico, de alterações na mamografia ou de outro exame complementar, como a ultrassonografia mamária. Após o diagnóstico, é realizado o estadiamento do tumor, sendo mais comumente utilizado a classificação da União Internacional Contra o Câncer (UICC), que utiliza as categorias T (tumor), N (acometimento linfonodal) e M (metástase à distância), chamada simplificadamente de TNM. Essa etapa é fundamental para orientar o tratamento e o prognóstico da doença. Por fim, o tratamento é realizado de acordo com o estadiamento da doença nas seguintes modalidades, de acordo com a linha de cuidado do câncer de mama no Sistema Único de Saúde3: cirurgias, quimioterapia, hormonioterapia neoadjuvante e adjuvante, terapia alvo, radioterapia adjuvante e reconstrução de mamas, em casos de mastectomia4. Diretriz nacional de rastreamento para mulheres de elevado risco Vale destacar que a linha de cuidado para o Câncer de Mama, do Ministério da Saúde recomenda que as mulheres com 40 anos ou mais com risco elevado de desenvolverem o câncer de mama, devem ter a periodicidade da mamografia avaliada de forma individual, de acordo com os seguintes critérios de alto risco: mulheres e homens com mutação ou parentes de 1° grau (materno ou paterno) com mutação comprovada dos genes BRCA 1/2, ou com síndromes genéticas como Li-Fraumeni, Cowden e outras; mulheres com histórico familiar de primeiro grau (mãe, irmã ou filha) com CA de mama em idade < 50 anos; ou familiar de primeiro grau com diagnóstico de câncer de mama bilateral; ou familiar de primeiro grau com de CA de ovário, em qualquer faixa etária, ou familiar homem com diagnóstico de câncer de mama, independentemente da idade; mulheres com história pessoal de câncer de mama invasor ou hiperplasia ductal ou lobular atípica, atipia epitelial plana ou carcinoma ductal in situ e mulheres com história de radiação torácica (radioterapia supradiafragmática prévia) antes dos 30 anos3. Embora as evidências apontem o risco elevado de câncer de mama para o grupo que apresenta os critérios acima, a última edição do PCDT do Câncer de Mama do ano de 2024 e as Diretrizes para a Detecção Precoce do Câncer de Mama no Brasil do ano de 2015 não abordam essa temática de extrema relevância e não estabelecem os critérios para o rastreamento do câncer de mama para as mulheres com elevado risco de desenvolverem o câncer de mama . Considerando este cenário, o FórumCCNTs promoveu um evento em conjunto com o Instituto Nacional do Câncer (INCA) que reuniu especialistas da área com o objetivo de colocar esta temática em pauta e incentivar a elaboração de uma diretriz nacional de rastreamento para mulheres com de elevado risco de câncer de mama . Câncer de colo de útero Com relação ao câncer de colo de útero (CCU), a necessidade de atualização das Diretrizes Brasileiras para o Rastreamento do Câncer do Colo do Útero (2016), motivou a organização de um evento em dezembro de 2024 para discutir esta temática. Neste evento, o ForumCCNTs e outros órgãos competentes publicaram um documento que recomendou a atualização da referida diretriz e destacou a importância da aplicação da mesma por todos os profissionais de saúde envolvidos no rastreamento do câncer do colo do útero . 5 O CCU é causado principalmente pela infecção persistente pelo Papilomavírus Humano (HPV), um vírus transmitido pelo contato íntimo sexual e que pode causar além do CCU, as verrugas anogenitais e os cânceres de vagina, a vulva, o pênis e garganta. A vacinação de meninas e meninos antes de iniciarem a vida sexual compõem o eixo estratégico para a prevenção primária do CCU. Atualmente, a vacina quadrivalente disponibilizada pelo SUS tem como público alvo indivíduos de ambos os sexos, de 9 a 14 anos6 e previne as infecções causadas por quatro tipos do vírus HPV: 6,11,16 e 18, sendo os tipos 16 e 18 frequentemente associados ao câncer de colo de útero e os tipos 6 e 11 responsáveis pelas verrugas anogenitais6. No ano de 2024, o Programa Nacional de Imunizações (PNI) seguiu as recomendações da Organização Mundial da Saúde (OMS) e da Organização Pan-Americana de Saúde (OPAS) e alterou o esquema da vacina HPV, passando de duas doses para dose única . Esta mudança apoiou-se na evidência científica de prevenção do câncer de colo do útero com apenas uma dose da vacina HPV em comunidades com elevada cobertura e com indivíduos sem imunossupressão. Desde o ano de 2023 a vacina nonavalente contra o HPV está disponível nas clínicas privadas de vacinação e previne as infecções persistentes causadas por cinco tipos de HPV além dos quatro tipos que também estão na a vacina quadrivalente do HPV que é disponibilizada pelo SUS7. No Brasil, o rastreamento do CCU é realizado principalmente na Atenção Primária à Saúde (APS) por meio do exame citopatológico de colo de útero, também conhecido como exame de Papanicolau. A população alvo para o rastreamento são mulheres com idade entre 25 e 64 anos que já iniciaram a vida sexual. A recomendação é que o exame seja realizado anualmente nos dois primeiros anos de rastreamento. Após dois resultados negativos consecutivos, o intervalo para o exame pode ser estendido para a cada 3 anos , caso não haja alterações ou suspeitas de lesões precursoras do câncer cervical. Em 2024, o ForumCCNTs apoiou uma consulta pública para incorporação dos testes moleculares para detecção de DNA-HPV oncogênico no SUS , haja vista a superioridade dos testes moleculares na detecção de lesões precursoras do CCU frente ao citopatológico, o que poderia significar uma avanço no rastreamento do CCU no país10. Ressalta-se a necessidade de desenvolvimento de protocolos e diretrizes quanto à faixa etária e periodicidade dos testes moleculares, visando o uso correto e eficiente desta tecnologia. Câncer epitelial de ovário O câncer epitelial de ovário é a doença maligna ginecológica mais letal, sendo a nona causa de morte por câncer em mulheres no mundo 11. Entre os fatores associados, vale-se destacar histórico familiar, reprodutivos e relacionados aos hábitos de vida11. Com relação à prevenção, devem ser adotadas medidas de redução dos fatores de risco a partir de políticas públicas, como preconizado pela Política Nacional de Prevenção e Controle do Câncer (PNPC) instituída em 2023 12. Os sintomas do câncer epitelial de ovário são inespecíficos, o que dificulta o diagnóstico precoce. Aliado a isso, ainda não existe consenso na modalidade de rastreio desse câncer , segundo as Diretrizes Diagnósticas e Terapêuticas de Neoplasia Maligna Epitelial de Ovário de 2019. O diagnóstico pode ser clínico e cirúrgico, por imagem, ou laboratorial, e seu estadiamento é feito cirurgicamente. As modalidades terapêuticas detalhadas no DDT de Neoplasia Maligna Epitelial incluem cirurgia e quimioterapia13. Nos últimos anos houve avanços na incorporação de novos medicamentos no tratamento do carcinoma de ovário, como por exemplo a incorporação do medicamento olaparibe no SUS por meio da portaria PORTARIA SECTICS/MS Nº 45, DE 4 DE OUTUBRO DE 2024, porém sua disponibilidade para as pacientes ainda deve ser assegurada pelo Ministério da Saúde. Nessa perspectiva, os Protocolos Clínicos e Diretrizes Terapê uticas (PCDT) são fundamentais para garantir as melhores práticas para o diagnóstico, tratamento e monitoramento dos pacientes com câncer no âmbito do Sistema Único de Saúde (SUS) 14 . Dessa forma, vale destacar os esforços do ForumCCNTs nos anos de 2023 e 2024 para a atualização dos PCDTs e DDTs. Dentre os trabalhos realizados, vale-se ressaltar as recomendações realizadas para o PCDT do Câncer de Mama 15 , encaminhamento de ofícios para o Ministério da Saúde sobre a necessidade de atualização de PCDTs e DDTs, entre eles o DDT de Carcinoma de Mama 16 , além de promover eventos com o objetivo de formular recomendações de regulamentação da nova política nacional de prevenção e controle do câncer 17 . Em novembro de 2024 a Secretaria de Atenção Especializada à Saúde (SAES) aprovou o Protocolo Clínico e Diretrizes Terapêuticas do Câncer de Mama cujo método de desenvolvimento seguiu recomendações da Diretriz Metodológica de Elaboração de Diretrizes Clínicas do Ministério da Saúde, que preconiza o uso do sistema GRADE (Grading of Recommendations Assessment, Development and Evaluation) 18 . Esse Protocolo incorporou recomendações realizadas pelo FórumCCNTs 15 , em maio de 2024, e encaminhadas à Ministra de Saúde Dra. Nísia Trindade e ao Secretário da SAES, Dr. Adriano Massuda . O documento assinado por 25 líderes e especialista em câncer, fatores de risco e condições crônicas não transmissíveis teve como objetivo recomendar o estabelecimento de protocolos terapêuticos com base em evidências que garantam a segurança, a efetividade e a reprodutibilidade, para orientar condutas e protocolos assistenciais 15 . Agora é necessário garantir a efetividade do PCDT atualizado, assim como das novas terapias incorporadas no SUS no combate ao câncer de mama que ainda não foram disponibilizadas para os pacientes, como é o caso do TDM-1, medicamento incorporado no SUS em 9 de setembro de 2022, pela Portaria SCTIE/MS n° 98/22, mas ainda não disponibilizado para as pacientes. Diante do cenário de aumento da incidência e mortalidade do câncer no país e no mundo, incluindo os cânceres de mama, ovário e útero, políticas públicas com foco na prevenção e vigilância do câncer são necessárias 19. No ano de 2023 foi instituída no país a Política Nacional de Prevenção e Controle do Câncer (PNPCC), Lei 14.758/2312. Esta política visa reduzir a mortalidade e a incapacidade causadas pelo câncer, garantir o acesso adequado ao cuidado integral, diminuir a incidência dos diversos tipos de câncer e contribuir para a melhoria do prognóstico. Também inclui o cuidado integral, a prevenção, o rastreamento, a detecção precoce, o diagnóstico, o tratamento, a reabilitação e os cuidados paliativos, assim como o apoio psicológico ao paciente e a seus familiares. Ademais, a política prevê a criação de um banco de dados que permita ao poder público analisar informações sobre casos suspeitos e confirmados de câncer, além do processo de assistência. O mecanismo deve permitir a verificação da posição em filas de espera para atendimento em consultas, exames e demais procedimentos. Na etapa de rastreamento e diagnóstico do câncer, o texto permite o uso da telessaúde para realizar consultas de atenção especializada, entre outros pontos. Já no tratamento propriamente dito, um dos princípios é a utilização de alternativas terapêuticas mais precisas e menos invasivas12. No ano de 2024, o ForumCCNTs promoveu um evento com o objetivo formular recomendações para a regulamentação dessa política , sendo um dos pontos chaves a atualização periódica dos DDTs e PCDTs acerca do rastreamento dos cânceres, assim como a integração de estratégias abrangentes de prevenção do câncer com foco nos fatores de risco modificáveis17. Os desafios enfrentados no tratamento e diagnóstico do câncer de mama, de ovário e de colo de útero são reflexos do subfinanciamento do SUS, o que prejudica a garantia da universalidade e integralidade das ações e serviços de saúde. Dentre os desafios, vale-se destacar: o déficit dos serviços que realizam os procedimentos diagnósticos, principalmente a punção por agulha grossa (PAG) e a biópsia cirúrgica, a baixa cobertura mamográfica e do exame citopatológico, a escassez de profissionais capacitados para fazer a punção por agulha grossa, a carência de médicos patologistas no SUS, a demora para diagnóstico e início do tratamento, a diminuição da adesão à vacina do vírus HPV e tratamentos complexos e caros ainda limitados no SUS . Desse modo, os desafios perpassam por questões estruturais por falta de serviços e profissionais qualificados e diminuição das ações de prevenção primária, no caso da vacinação, e prevenção secundária em relação ao rastreamento 20,21 . Além disso, reforça-se a necessidade de integração entre as ações de rastreamento e tratamento para o combate efetivo dos cânceres em mulheres. Além dos entraves estruturais dos serviços de saúde, tem se as desigualdades raciais e de acesso onde mulheres de baixa renda , principalmente aquelas da raça/cor de pele preta, enfrentam mais obstáculos no acesso a exames e terapias adequadas. Segundo dados do Observatório de Oncologia, o diagnóstico do câncer de mama no Brasil ainda é tardio em aproximadamente 40% dos casos . Esse atraso no diagnóstico tem relação direta com a classe social da mulher atingida pela doença . A situação é mais alarmante quando se trata de mulheres pretas. Nas mulheres brancas com câncer de mama, 43% dos diagnósticos ocorreram tardiamente e 28% precocemente. Em mulheres pardas e pretas, a descoberta em quadros mais avançados ocorreu em 52% dos casos, e em apenas 19% o diagnóstico foi no início da doença 22 . Além disso, existem diferenças no acesso à saúde em mulheres com e sem plano de saúde. No sistema suplementar de saúde, as pacientes são mais frequentemente diagnosticadas no estádio I da doença (40,6% versus 18,5% no sistema público), enquanto que no sistema público no estádio III (33,5% versus 14,7% no sistema privado). Isso pode refletir um menor rastreamento por mamografia no sistema público (53,2% versus 22,9% de câncer de mama detectado por rastreamento, em ambientes privado e público). Ademais, taxas de sobrevida piores também foram observadas no sistema público em comparação às taxas no sistema privado, sendo os pacientes com doença em estadio III-IV com cobertura pública tiveram sobrevida significativamente menor do que aqueles no setor privado 23 . Ademais, também devem ser considerados os impactos econômicos no sistema de saúde gerados pelo tratamento do câncer . De acordo com Sun et al, os custos médios do tratamento do câncer de mama nos estágios II, III e IV foram 32%, 95% e 109% superiores aos do estágio I 24 . Já um estudo brasileiro demonstrou que em relação ao estadio I, onde o custo ao final de três anos de tratamento foi de R$73.718,24, o custo do tratamento para o mesmo período, para os estadios II e III, foi 96% e 129% maior, respectivamente. Já para o tratamento do câncer metastático, o custo final do tratamento foi de R$ 380.817,01, que representa um aumento de 416%, quando comparado ao estádio I 25 . Ampliar as abordagens no cenário inicial da doença no sistema público, como já visto no sistema suplementar de saúde, tem o potencial de aumentar a chance de cura e reduzir o risco de recorrência ou morte, assim como os custos para o sistema - um impacto positivo para as pacientes, o sistema de saúde e a sociedade. Desse modo, a ampliação das ações de prevenção e promoção para o câncer de mama e demais cânceres em mulheres é fundamental para a redução de gastos e tratamento precoce. Destaca-se, ainda, a necessidade da disseminação de dados abertos para aprimorar a gestão da saúde, embasando decisões em evidências. Embora já existam dados disponíveis em diversas bases, sua divulgação limitada reduz seu impacto. O acesso a dados epidemiológicos permite identificar grupos de risco e direcionar ações preventivas, além de subsidiar estudos sobre marcadores clínicos que influenciam a sobrevida dos pacientes. Da mesma forma, informações sobre o tempo de espera de exames, cirurgias e tratamentos auxiliam na identificação de gargalos no acesso, especialmente em doenças como o câncer de mama avançado, em que atrasos podem comprometer a eficácia do tratamento: Tempo é Cura! Além disso, o mapeamento de unidades com maior tempo de espera também possibilita a realocação estratégica de pacientes, otimizando recursos e reduzindo desigualdades no atendimento. No entanto, a baixa qualidade dos dados atualmente disponíveis dificulta análises precisas e a implementação de intervenções eficazes. Bases de dados abertas são essenciais para identificar inconsistências e aprimorar a qualidade das informações, tornando as análises mais robustas e confiáveis. O uso do Master Patient Index (MPI) facilita a transição dos pacientes entre as etapas do tratamento, reduzindo erros e atrasos, enquanto dados sobre a disponibilidade de medicamentos auxiliam na gestão de insumos, evitando desabastecimento e garantindo a continuidade dos cuidados. Para avançar na detecção precoce, no tratamento personalizado e na redução das iniquidades no acesso à saúde, é imprescindível fomentar a geração e a disseminação de dados abertos. Aliado a isso, também é necessário o investimento contínuo nos inquéritos epidemiológicos de saúde para a avaliação do perfil de saúde-doença da população e os fatores de risco para os cânceres em mulheres, visando o apoio na formulação de políticas públicas de prevenção, promoção, recuperação e manutenção da saúde. Como exemplo, pode-se citar a Pesquisa Nacional de Saúde, que é o maior inquérito de saúde no país, cuja análise dos dados resultou em diversos estudos sobre a saúde da população brasileira 26 . Diante do exposto, concluímos que existe a necessidade de criar ações estratégicas no controle, tratamento e diagnóstico precoce dos cânceres de útero, mama e ovário, analisando os determinantes sociais de saúde, como raça/cor e renda para a implementação de medidas efetivas no cuidado das mulheres acometidas . A participação dos setores público, privado e terceiro é fundamental para unir esforços que viabilizem o fortalecimento de serviços especializados por meio de profissionais capacitados e por conseguinte, um melhor acolhimento e tratamento baseado em evidências e nas necessidades das mulheres com câncer. Além disso, é necessário o fortalecimento de ações de prevenção como intensificar as campanhas vacinais contra o vírus HPV com o retorno delas realizado nas escolas como uma alternativa de aumentar a adesão à vacina e prevenção contra o câncer de colo de útero de forma precoce. Sendo assim, com base no exposto, foi elaborada esta carta de recomendações ao Ministério da Saúde e autoridades nacionais e locais para apresentar o cenário atual de saúde no controle dos cânceres que mais acometem e matam mulheres, e compartilhar recomendações para melhorias em programas e políticas públicas, a fim de garantir a saúde e qualidade de vida a essa população. Consideramos a elaboração e implementação de diretrizes atualizadas para rastreamento, prevenção e tratamento dos cânceres femininos, assim como a plena execução destas diretrizes, como medidas essenciais para o avanço da oncologia no Brasil. Resumimos abaixo as principais recomendações para transformar positivamente os panoramas oncológicos e da saúde coletiva das mulheres no Brasil : I - Protocolo Clínico e Diretrizes: I.1 - Atualizar periodicamente os Protocolos Clínicos e Diretrizes Terapêuticas do Câncer de Ovário e do Câncer de Mama, e a cada nova evidência científica sobre formas de prevenção, diagnóstico precoce, tratamento e controle ou a cada incorporação de nova tecnologia.. I.2 - Elaborar Protocolo Clínico e Diretrizes Terapêuticas (PCDT) para o Câncer de Útero, com atualizações periódicas sobre formas de prevenção, diagnóstico precoce, tratamento e controle. I.3- Atualizar periodicamente as Diretrizes Brasileira para o Rastreamento do Câncer do Colo do Útero, com a elaboração do Protocolo Clínico e Diretrizes Terapêuticas (PCDT) para esse tipo de câncer; II- Atuar sob os determinantes sociais de saúde que influenciam no câncer em mulheres; III - Fortalecer estratégias de educação permanente e continuada de forma a: III.1- Apoiar a atuação dos profissionais da saúde com base nas melhores evidências científicas e nos PCDTs para o cuidado do câncer nas mulheres. III.2- Fortalecer letramento e educação em saúde da população, para empoderamento e autocuidados; III.3- Mais divulgação para amplo conhecimento dos profissionais de saúde, gestores e sociedade civil, dos programas de rastreamento dos cânceres mais prevalentes na população feminina e dos respectivos PCDT. IV - Intensificar medidas de prevenção de câncer em mulheres e promoção da saúde: IV.1 - Intensificar as campanhas da vacina contra o HPV para as crianças e adolescentes de 9 a 14 anos nas escolas como estratégia para aumentar a cobertura vacinal no país. IV.2 Fortalecer o rastreamento do câncer de colo do útero pelo exame citopatológico e incorporação dos testes moleculares para detecção do DNA-HPV no âmbito do SUS, assim como PCDT incluindo o uso da nova tecnologia; IV.3 - fortalecer a promoção da saúde a partir da atuação nos fatores de risco genéticos, comportamentais, estilos de vida e socioeconômicos dos tipos de câncer mais prevalentes em mulheres; IV.4 - Fortalecer o rastreamento do câncer de mama nas faixas etárias indicadas, além de desenvolver diretriz específica para o rastreamento do câncer de mama em mulheres de alto risco e atuar nos fatores de risco genéticos, comportamentais, estilos de vida e socioeconômico. V - Dados abertos e inquéritos de saúde: V.1 - Disseminar informações epidemiológicas, além de dados sobre o tempo de espera para exames, cirurgias e tratamento, bem como a disponibilidade de medicamentos. V.2 - Assegurar a identificação única do paciente por meio do uso do Master Patient Index (MPI) nos sistemas de informação em saúde, reduzindo erros de duplicidade de registros e promovendo a disseminação de dados confiáveis e atualizados para a gestão de saúde pública. V.3 - Fomentar a geração e qualificação dos dados para garantir a precisão e a efetividade das análises. V.4 - Assegurar a continuidade e investimentos nos inquéritos nacionais de saúde para avaliação e monitoramento dos indicadores de saúde da população brasileira e o câncer em mulheres. Diante de todo o exposto, o FórumCCNTs, seus membros e parceiros, especialmente os que assinam abaixo, cientes de suas missões institucionais, colocam-se à disposição para colaborar para os importantes avanços no que tange esta matéria. Agradecemos receber o número de protocolo SEI (NUP) para acompanhar a tramitação deste ofício. Respeitosamente, Mark Barone, PhD Fundador e Coordenador Geral Fórum Intersetorial de CCNTs no Brasil (FórumCCNTs) ForumCCNTs@gmail.com www.ForumDCNTs.org Ana Carolina Micheletti Gomide Nogueira de Sá, PhD Professora Adjunta Departamento de Enfermagem Materno-Infantil e Saúde Pública Escola de Enfermagem da UFMG www.linkedin.com/in/ana-carolina-micheletti-gomide-nogueira-de-sá-phd-postdoc-551636180 www.enf.ufmg.br Ana Maria Drummond, MBA Diretora Institucional Instituto Vencer o Câncer (IVOC) www.vencerocancer.org.br Andrea Levy Co-fundadora e Coordenadora Instituto Obesidade Brasil www.obesidadebrasil.com.br Alessandra Menezes Morelle MD, PhD Médica Oncologista Oncoclinicas/Thummi https://thummi.global/ https://grupooncoclinicas.com/ Aline Marcadenti de Oliveira, PhD Pesquisadora Instituto de Pesquisa do Hcor www.hcor.com.br/instituto-de-pesquisa Carlos Aurelio Schiavon, MBA, MD, PhD Presidente Instituto Obesidade Brasil www.obesidadebrasil.com.br Carlos Eduardo Mattos da Cunha Andrade, MD, MSc Médico Hospital de Amor Barretos www.hospitaldeamorbarretos.com.br Catherine Moura, MD, MPH, MSc CEO /Presidente ABRALE / Movimento TJCC www.abrale.org.br www.tjcc.com.br Celina Rosa Martins, MBA Consultora de Advocacy Instituto Vencer o Câncer www.vencerocancer.org.br Claudia Simeire Albertini, PhD Head relações Internacionais Biologix SA Biologix.com.br Débora Aligieri, MSc Administradora Blog Diabetes e Democracia https://diabetesedemocracia.blogspot.com Doralice Batista das Neves Ramos, MSc, PhD Analista de saúde Painel Brasileiro da Obesidade Co-facilitadora do GT Obesidade doralice.ramos@institutocordial.com.br https://painelobesidade.com.br/ Elton Junio Sady Prates, BSN Secretário Geral Associação Brasileira de Enfermagem Seção Minas Gerais aben-mg@abennacional.org.br https://abenmg.com.br Fábio Lopes, Esp. Especialista em Medicina Esportiva e da Atividade Física Professor de Educação Física Fundador e Coordenador dos Treinamentos Funcionais e do CEMUSE (Centro Multidisciplinar em Saúde no Esporte) Instagram: @prof.fabiofialho Flávia Martins Farias Nunes Gerente de Relações Governamentais Roche Pharma Brasil Co-facilitadora do GT Oncologia do FórumCCNTs www.roche.com.br Gabriel Soares Damaceno Estudante Bolsista de Iniciação Científica prpq/UFMG/CNPq Escola de Enfermagem da UFMG www.enf.ufmg.br Geovaneide Benta Peixoto Estudante Jaqueline de Jesus Correia Presidente do Instituto Diabetes Brasil CNPJ: 41.192.734/0001-05 Jaqueline Santana, MBA Coordenadora de ESG Roche Pharma Brasil https://www.roche.com.br/ José Vanilton de Almeida , MSc Coordenador do Comitê de CCNTs Conselho Regional de Farmácia do Estado de São Paulo (CRF-SP) www.crfsp.org .b/ Kauan Alves Teixeira Graduando em Farmácia pela Universidade de São PauloEstudante Bolsista PET-Saúde CNPq Estagiário de Estratégias e Soluções Integradas Roche Pharma Brasil roche.com.br Ketylin Fernanda Migliato, PhD Farmacêutica / Doutora em Ciências Farmacêuticas Coordenadora do Grupo Técnico de trabalhos de Mulheres Farmacêuticas www.crfsp.org.br Leticia Maria Correia Katz, PhD Sociedade Brasileira de Citopatologia Diretora de Programa de Saúde Pública https://www.citopatologia.org.br/ Leticia Martins Pós-graduação em Gestão de Pessoas Diretora de Redação Momento Saúde Editora www.momentosaudeeditora.com.br Luís Fernando Villaça Meyer Diretor de Operações Instituto Cordial www.institutocordial.com.br Maira Caleffi, MD Fundadora e Presidente Federação Brasileira de Instituições Filantrópicas de Apoio à Saúde da Mama (FEMAMA) www.femama.org.br Maria José Martins de Souza, MSc Coordenadora do Grupo Técnico de Saúde Pública Conselho Regional de Farmácia do Estado de São Paulo www.crfsp.org.br Maria Odete Pereira, PhD Professora Adjunta UFMG Diretora de Educação e Coordenadora do Departamento de Saúde Mental - ABEn-MG www.enf.ufmg.br https://abenmg.com.br Mariana Pimenta Souza Melo Satiro Estudante Voluntária de Iniciação Científica Escola de Enfermagem da UFMG www.enf.ufmg.br Mário Celso Lamas Cavaca Presidente Atópicos Brasil www.atopicosbrasil.org.br Marislene Pulsena da Cunha Nunes, MSc Coordenadora de Atenção Primária Secretaria Municipal de Saúde de Araguari araguari.mg.gov.br Michely Arruda Bernardelli Enfermeira Presidente da Associação Doce Vida Facilitadora do GT Diabetes do Fórum CCNTs Monica Soares Amaral Lenzi Farmacêutica com especialização em Farmácia Clínica e Hospitalar em Endocrinologia, Metabologia e Obesidade Diretora de Educação do MIDB - Movimento Influencers Diabetes Brasil Membro do departamento de Farmácia da SBD - Sociedade Brasileira de Diabetes Membro do Grupo Técnico de Trabalho em Diabetes do CRFMG Co-Facilitadora do GT CCNTs Sem Estigma, FórumCCNTs Neila Campos Presidente Associação Brasileira de Familiares, Amigos e Portadores de Transtornos Afetivos (ABRATA) www.abrata.org.br Rafaela Siqueira Costa Schreck, PhD Professora Adjunta Departamento de Enfermagem Materno-Infantil e Saúde Pública Escola de Enfermagem da UFMG www.linkedin.com/in/rafaela-siqueira-costa-schreck-a156ba219 www.enf.ufmg.br Raissa Mourão Marques da Silva Estudante Voluntária de Iniciação Científica Escola de Enfermagem da UFMG www.enf.ufmg.br Ronaldo José Pineda Wieselberg, MD, MPH Médico Endocrinologista - CRM-SP 192429 - RQE 127917 Presidente - ADJ Diabetes Brasil Membro do Comitê Consultivo - Fórum CCNTs www.adj.org.br @adjdiabetesbrasil Rosane da Silva Alves Cunha, MSc Fisioterapeuta. PMVR. Mestre em Saúde, Medicina Laboratorial e Tecnologia Forense UERJ Especialização em Gestão de Políticas Informadas por Evidências HSL/PROADISUS/MS/CONASEMS/ Co-Facilitadora do GT Infarto e AVC do FórumCCNTs Sheila Martins, MD, PhD Presidente Rede Brasil AVC www.redebrasilavc.org.br Sonia Maria Martins, PhD Coordenador GEPRAPS - CESCO/IPCRG Brasil https://www.gepraps.com.br/ Soraya Galdino de Araújo Lucena, MBA Presidente Cosems - PB cosemspb@cosemspb.org Tércia Moreira Ribeiro da Silva, PhD Professora Adjunta Departamento de Enfermagem Materno-Infantil e Saúde Pública Escola de Enfermagem da UFMG Wellington Rui Andrade de Assis Junior, MSc Pesquisador CientíficoUNISANTA - Universidade Santa Cecília https://unisanta.br/ William de Lima Selles Doutorando em Fisioterapia pela Universidade Cidade de São Paulo Facilitador do GT Oncologia, FórumCCNTs Referências: Santos MO, Lima FCS, Martins LFL, Oliveira JFP, Almeida LM de, Cancela MC. 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- FórumCCNTs assina Carta Aberta pela restrição de publicidade para todas as bebidas alcoólicas
FórumCCNTs e mais de 100 entidades estão com a ACT Promoção da Saúde nesse importante movimento sobre a restrição de publicidade para todas as bebidas alcoólicas no Brasil . A organização não governamental divulga a Carta Aberta , assinada pelo FórumCCNTs , em que atesta sobre os malefícios do marketing e publicidade desses produtos. Imagem: Divulgação De acordo com as informações divulgadas pela ACT Promoção da Saúde, em todo o mundo as bebidas alcoólicas matam cerca de 3 milhões de pessoas, por ano . No mesmo período, no Brasil, chegam a 105 vítimas fatais, além de custar cerca de R$ 19 bilhões aos cofres públicos . Com isso, o objetivo é construir um futuro mais saudável para manifestar apoio aos PLs 753/2015 e 1548/2025 (Câmara dos Deputados) e 2502/2023 (Senado Federal) , que ampliam as restrições de publicidade para todos os tipos de bebidas alcoólicas . Atualmente, a lei limita a propaganda de rótulos com, no mínimo, 13% de teor alcoólico , o que deixa de fora a maioria das cervejas , que respondem por cerca de 9 em cada 10 produtos no mercado . Diversos estudos indicam que a exposição constante a esse tipo de campanha pode incentivar o uso precoce e normalizar um comportamento de risco. A exposição dos mais jovens à publicidade preocupa a Organização Mundial da Saúde (OMS) , que recomenda o estabelecimento de regras ou, até mesmo, o veto à publicidade de bebidas alcoólicas. Nesse sentido, as restrições previstas na atual legislação devem ser revistas não apenas em relação à abrangência de todos os tipos de bebidas, principalmente com a proibição do patrocínio em eventos esportivos ou qualquer atividade aberta ao público de todas as idades . FórumCCNTs apoia este movimento e está na expectativa pela ampliação das restrições de publicidade para todos os tipos de bebidas alcoólicas através da aprovação dos PLs mencionados. Confira na íntegra aqui .
- FórumCCNTs participa do XXXVIII Congresso Conasems, o maior evento de saúde pública do mundo
Com a participação do Dr. Mark Barone e de dezenas de membros dos Grupos de Trabalho e do Conselho Consultivo, FórumCCNTs reforçou a importância das CCNTs na agenda da gestão municipal do SUS O FórumCCNTS marcou presença no XXXVIII Congresso do Conselho Nacional de Secretarias Municipais de Saúde (Conasems) , realizado entre os dias 15 e 18 de junho de 2025 em Belo Horizonte (MG), consolidou-se mais uma vez como o maior congresso de saúde pública do mundo . Com o tema "Início de Gestão" , a edição reuniu mais de 15 mil participantes em quatro dias intensos de programação, voltada especialmente ao fortalecimento do Sistema Único de Saúde (SUS) no contexto da renovação de mandatos municipais . O evento foi marcado por debates estratégicos, lançamentos do Ministério da Saúde, intercâmbio de boas práticas locais e, ainda, pela reeleição de Hisham Hamida à presidência do Conasems . A programação teve como foco preparar os gestores – tanto os novos quanto os mais experientes – para os desafios da formulação dos Planos Plurianuais (PPA) e Planos de Saúde municipais , reforçando a importância de seu alinhamento às diretrizes estaduais e federais. Nesse sentido, o congresso promoveu uma série de mesas, plenárias, apresentações e simpósios, que discutiram temas como o financiamento do SUS, indicadores de desempenho, mudanças climáticas e saúde, integração ensino-serviço, saúde mental, atenção básica e redes de cuidado. XXXVIII Congresso Conasems reuniu mais de 15 mil pessoas nos três dias de evento. Foto: Arquivo pessoal Na cerimônia de posse da nova diretoria do Conasems , o presidente reeleito, Hisham Hamida, emocionou os presentes ao reforçar a importância da unidade entre os gestores e trabalhadores do SUS: “Nós que fomos eleitos aqui não somos mais importantes que nenhum profissional ou trabalhador do SUS. Se não pensarmos que temos que estar juntos para conduzir o sistema, nós vamos nos dividir. Conto com o apoio de cada um de vocês secretários representantes porque, sem vocês, nós não vamos seguir. Precisamos estar unidos. Fazer do SUS cada vez mais representativo e eficiente. Agradeço a todos pela confiança!” Hamida também prestou homenagem ao atual Secretário Executivo do Conasems , Mauro Junqueira, reconhecendo sua dedicação ao SUS nos últimos anos e anunciando sua permanência na função na gestão 2025-2027. Dr. Octávio Pontes ( FMRP-USP) , Dra. Sheila Martins (Rede Brasil AVC), Sr. Felipe Reque (Ministério da Saúde) e Dr. Mark Barone (FórumCCNTs). Foto: Arquivo pessoal A abertura oficial contou com o lançamento da nova edição do Manual Saúde Redes , além da Mostra “ Brasil, aqui tem SUS ” , que chegou à sua 20ª edição com mais de 800 experiências apresentadas. Durante a premiação, mais de 70 práticas inovadoras foram reconhecidas, fortalecendo a visibilidade das ações municipais em todo o Brasil. Outro destaque foi a apresentação das dissertações da turma de 2019 do Mestrado em Saúde Coletiva da Faculdade São Leopoldo Mandic, resultado de uma importante parceria com o Conasems , reforçando o elo entre academia e gestão pública. O evento também foi marcado por uma série de lançamentos estratégicos, publicações do projeto ImunizaSUS e a Plataforma Data Câncer Brasil . O Ministério da Saúde destacou ainda novas fichas técnicas que orientam o acompanhamento do cuidado em diversas linhas : gestantes, pessoas com hipertensão ou diabetes, população idosa, saúde bucal, desenvolvimento infantil e prevenção de cânceres, entre outros. Esses documentos oferecem suporte técnico às equipes e subsidiam o monitoramento da qualidade da atenção em nível local. O seminário "Ser Gestor - Redes de Atenção à Saúde" também teve papel de destaque. Com a participação do Dr. Mark Barone , coordenador e fundador do FórumCCNTs , o seminário aprofundou o debate sobre a responsabilidade estratégica e ética da gestão municipal de saúde. Foram discutidas as múltiplas dimensões do trabalho do gestor municipal, desde o planejamento e avaliação até a articulação das redes de cuidado. A atividade propôs uma reflexão crítica sobre os principais obstáculos e possibilidades para o fortalecimento da gestão do SUS nos territórios, alinhada às diretrizes do curso "Ser Gestor" , promovido pelo próprio Conasems . O Ministério da Saúde aproveitou o espaço para anunciar novidades importantes para a Atenção Primária à Saúde, incluindo a apresentação de 15 novos indicadores de cofinanciamento federal . Organizados em três eixos – Equipes de Saúde da Família e de Atenção Primária, Equipes Multiprofissionais e Equipes de Saúde Bucal – os indicadores fazem parte do novo modelo de indução de boas práticas e serão utilizados para mensurar o desempenho das equipes e definir os repasses mensais aos municípios. O objetivo é reforçar a qualidade, a efetividade e a integralidade do cuidado, com foco em linhas como saúde da gestante, hipertensão, diabetes, saúde bucal, cuidado infantil, vacinação e prevenção do câncer. Entre os diversos espaços do evento, houve ainda mesas de destaque sobre saúde mental, boas práticas em cardiologia, teleconsultas especializadas, resultados da pesquisa sobre financiamento da assistência farmacêutica realizada em parceria com o IPEA, e o impacto das mudanças climáticas na saúde pública. Foram abordadas estratégias intersetoriais, inovação em gestão e soluções tecnológicas voltadas à melhoria da saúde da população. Dr. Mark Barone (FórumCCNTs), Sr. João Bordallo (Boehringer Ingelheim), Sr. Leonardo Maurity (Boehringer Ingelheim) e Sr. Elton Sady ( ABEn-MG/UFMG ). Foto: Arquivo pessoal O Congresso reafirmou o papel do Conasems como articulador de políticas e práticas que reconhecem o protagonismo dos municípios na construção de um SUS mais acessível, resolutivo e equânime. A troca de experiências promovida pela Mostra Brasil e pelos diversos espaços de diálogo técnico e político demonstrou a vitalidade do SUS em seus múltiplos territórios e a potência de um trabalho coletivo comprometido com o bem comum. Por fim, durante a Assembleia realizada no dia 16 de junho, foi anunciada a próxima sede do congresso: Porto Alegre (RS) receberá o XXXIX Congresso do Conasems em 2026 . O Secretário Municipal de Saúde da capital gaúcha, Fernando Ritter, celebrou a escolha e destacou a alegria em acolher os representantes de todo o Brasil para mais uma edição do evento. O XXXVIII Congresso do Conasems reafirmou a potência do SUS e da gestão municipal como motor do cuidado e da equidade em saúde. Ao reunir milhares de profissionais, experiências exitosas e propostas concretas de fortalecimento do sistema, o evento projetou caminhos para uma gestão ainda mais qualificada, participativa e comprometida com os princípios constitucionais da saúde como direito de todos.












