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  • FórumCCNTs participa do XXXVIII Congresso Conasems, o maior evento de saúde pública do mundo

    Com a participação do Dr. Mark Barone e de dezenas de membros dos Grupos de Trabalho e do Conselho Consultivo, FórumCCNTs reforçou a importância das CCNTs na agenda da gestão municipal do SUS O  FórumCCNTS  marcou presença no XXXVIII Congresso do Conselho Nacional de Secretarias Municipais de Saúde (Conasems) , realizado entre os dias 15 e 18 de junho de 2025 em Belo Horizonte (MG), consolidou-se mais uma vez como o maior congresso de saúde pública do mundo . Com o tema "Início de Gestão" , a edição reuniu mais de 15 mil participantes em quatro dias intensos de programação, voltada especialmente ao fortalecimento do Sistema Único de Saúde (SUS) no contexto da renovação de mandatos municipais . O evento foi marcado por debates estratégicos, lançamentos do Ministério da Saúde, intercâmbio de boas práticas locais e, ainda,  pela reeleição de Hisham Hamida  à presidência do Conasems . A programação teve como foco preparar os gestores – tanto os novos quanto os mais experientes – para os desafios da formulação dos Planos Plurianuais (PPA)  e Planos de Saúde municipais , reforçando a importância de seu alinhamento às diretrizes estaduais e federais. Nesse sentido, o congresso promoveu uma série de mesas, plenárias, apresentações e simpósios, que discutiram temas como o financiamento do SUS, indicadores de desempenho, mudanças climáticas e saúde, integração ensino-serviço, saúde mental, atenção básica e redes de cuidado. XXXVIII Congresso Conasems reuniu mais de 15 mil pessoas nos três dias de evento. Foto: Arquivo pessoal Na cerimônia de posse da nova diretoria do Conasems , o presidente reeleito, Hisham Hamida, emocionou os presentes ao reforçar a importância da unidade entre os gestores e trabalhadores do SUS: “Nós que fomos eleitos aqui não somos mais importantes que nenhum profissional ou trabalhador do SUS. Se não pensarmos que temos que estar juntos para conduzir o sistema, nós vamos nos dividir. Conto com o apoio de cada um de vocês secretários representantes porque, sem vocês, nós não vamos seguir. Precisamos estar unidos. Fazer do SUS cada vez mais representativo e eficiente. Agradeço a todos pela confiança!” Hamida também prestou homenagem ao atual Secretário Executivo do Conasems , Mauro Junqueira, reconhecendo sua dedicação ao SUS nos últimos anos e anunciando sua permanência na função na gestão 2025-2027. Dr. Octávio Pontes ( FMRP-USP) , Dra. Sheila Martins (Rede Brasil AVC), Sr. Felipe Reque (Ministério da Saúde) e Dr. Mark Barone (FórumCCNTs). Foto: Arquivo pessoal A abertura oficial contou com o  lançamento da nova edição do Manual Saúde Redes , além da Mostra “ Brasil, aqui tem SUS ” , que chegou à sua 20ª edição com mais de 800 experiências apresentadas. Durante a premiação, mais de 70 práticas inovadoras foram reconhecidas, fortalecendo a visibilidade das ações municipais em todo o Brasil. Outro destaque foi a apresentação das dissertações da turma de 2019 do Mestrado em Saúde Coletiva da Faculdade São Leopoldo Mandic, resultado de uma importante parceria com o Conasems , reforçando o elo entre academia e gestão pública. O evento também foi marcado por uma série de lançamentos estratégicos, publicações do projeto ImunizaSUS e a Plataforma Data Câncer Brasil . O Ministério da Saúde destacou ainda novas fichas técnicas  que orientam o acompanhamento do cuidado em diversas linhas : gestantes, pessoas com hipertensão ou diabetes, população idosa, saúde bucal, desenvolvimento infantil e prevenção de cânceres, entre outros. Esses documentos oferecem suporte técnico às equipes e subsidiam o monitoramento da qualidade da atenção em nível local. O seminário  "Ser Gestor - Redes de Atenção à Saúde"  também teve papel de destaque. Com a participação do Dr. Mark Barone , coordenador e fundador do FórumCCNTs , o seminário aprofundou o debate sobre a responsabilidade estratégica e ética da gestão municipal de saúde. Foram discutidas as múltiplas dimensões do trabalho do gestor municipal, desde o planejamento e avaliação até a articulação das redes de cuidado.  A atividade propôs uma reflexão crítica sobre os principais obstáculos e possibilidades para o fortalecimento da gestão do SUS nos territórios, alinhada às diretrizes do curso "Ser Gestor" , promovido pelo próprio Conasems . O Ministério da Saúde aproveitou o espaço para anunciar novidades importantes para a Atenção Primária à Saúde, incluindo a apresentação de 15 novos indicadores de cofinanciamento federal .  Organizados em três eixos – Equipes de Saúde da Família e de Atenção Primária, Equipes Multiprofissionais e Equipes de Saúde Bucal – os indicadores fazem parte do novo modelo de indução de boas práticas e serão utilizados para mensurar o desempenho das equipes e definir os repasses mensais aos municípios. O objetivo é reforçar a qualidade, a efetividade e a integralidade do cuidado, com foco em linhas como saúde da gestante, hipertensão, diabetes, saúde bucal, cuidado infantil, vacinação e prevenção do câncer. Entre os diversos espaços do evento, houve ainda mesas de destaque sobre saúde mental, boas práticas em cardiologia, teleconsultas especializadas, resultados da pesquisa sobre financiamento da assistência farmacêutica realizada em parceria com o IPEA, e o impacto das mudanças climáticas na saúde pública. Foram abordadas estratégias intersetoriais, inovação em gestão e soluções tecnológicas voltadas à melhoria da saúde da população. Dr. Mark Barone (FórumCCNTs), Sr. João Bordallo (Boehringer Ingelheim), Sr. Leonardo Maurity (Boehringer Ingelheim) e Sr. Elton Sady ( ABEn-MG/UFMG ). Foto: Arquivo pessoal O Congresso reafirmou o papel do Conasems como articulador de políticas e práticas que reconhecem o protagonismo dos municípios na construção de um SUS mais acessível, resolutivo e equânime.  A troca de experiências promovida pela Mostra Brasil e pelos diversos espaços de diálogo técnico e político demonstrou a vitalidade do SUS em seus múltiplos territórios e a potência de um trabalho coletivo comprometido com o bem comum. Por fim, durante a Assembleia realizada no dia 16 de junho,  foi anunciada a próxima sede do congresso: Porto Alegre (RS) receberá o XXXIX Congresso do Conasems em 2026 . O Secretário Municipal de Saúde da capital gaúcha, Fernando Ritter,  celebrou a escolha e destacou a alegria em acolher os representantes de todo o Brasil para mais uma edição do evento. O XXXVIII Congresso do Conasems  reafirmou a potência do SUS e da gestão municipal como motor do cuidado e da equidade em saúde. Ao reunir milhares de profissionais, experiências exitosas e propostas concretas de fortalecimento do sistema, o evento projetou caminhos para uma gestão ainda mais qualificada, participativa e comprometida com os princípios constitucionais da saúde como direito de todos.

  • OMS abre chamada até 15/7 para especialistas desenvolverem uma diretriz no tratamento de DCV

    A Organização Mundial da Saúde (OMS)  abre chamada  que busca especialistas para desenvolver uma diretriz sobre o manejo da dislipidemia para a prevenção primária e secundária de condições/doenças cardiovasculares . Participe até 15/07/2025 . Foto: Freepik Dislipidemia é um distúrbio metabólico caracterizado por níveis anormais de lipídios no sangue , incluindo níveis elevados de colesterol total (CT), colesterol de lipoproteína de baixa densidade (LDL) ou triglicerídeos (TG) e/ou níveis reduzidos de colesterol de lipoproteína de alta densidade (HDL). A dislipidemia é um importante fator de risco para condições/doenças cardiovasculares (DCV) , incluindo ataque cardíaco e acidente vascular cerebral, que são as principais causas de morte em todo o mundo. O manejo dos níveis de lipídios no sangue é, portanto, fundamental para reduzir a carga global de DCV e alcançar o ODS 3.4 mais amplo relacionado à mortalidade prematura por condições crônicas não transmissíveis (CCNTs) . A OMS apoia os Estados-Membros no fortalecimento dos esforços de prevenção e manejo de DCV , inclusive por meio da implementação do pacote técnico HEARTS e outras iniciativas para integrar os serviços de CCNTs à atenção primária à saúde. Com base nesse trabalho, a OMS está planejando uma orientação global abrangente e muito necessária sobre o manejo da dislipidemia , que refletirá as evidências mais recentes e fornecerá recomendações práticas para apoiar os países na implementação de um manejo lipídico eficaz em todos os níveis do sistema de saúde. A diretriz será desenvolvida seguindo o processo de desenvolvimento de diretrizes da OMS , que inclui a convocação de um grupo multidisciplinar de especialistas de todas as regiões do mundo para atuar no grupo de desenvolvimento de diretrizes. O grupo de desenvolvimento de diretrizes produzirá uma diretriz contendo recomendações baseadas em evidências e informações contextuais para auxiliar os formuladores de políticas na tomada de decisões relevantes. Informações para candidatos Os candidatos aprovados devem atender à maioria ou a todas as seguintes qualificações: Diploma de pós-graduação  e experiência comprovada em uma ou mais áreas temáticas listadas abaixo Publicações científicas recentes e relevantes em periódicos revisados ​​por pares Liderança ou participação convidada em órgãos científicos , comitês e outros órgãos consultivos de especialistas nacionais ou internacionais pertinentes ao escopo deste trabalho Capacidade de contribuir para a preparação de documentos científicos  e de trabalhar num ambiente internacional com cientistas de diversas disciplinas É essencial um bom conhecimento da língua inglesa, tanto escrita como oral. Atividades de especialistas Os especialistas contribuirão para as seguintes atividades como parte do processo de desenvolvimento de diretrizes: Fornecer informações sobre o escopo das diretrizes Ajudar a desenvolver as questões-chave que orientarão as revisões de evidências Priorizar resultados importantes para tomada de decisão e desenvolver recomendações Examinar e interpretar as evidências, com consideração explícita do equilíbrio geral de riscos e benefícios Formular recomendações levando em consideração benefícios, danos, valores e preferências, viabilidade, equidade, aceitabilidade, requisitos de recursos e outros fatores, conforme apropriado Identificar lacunas na pesquisa Revise o documento final de diretrizes Como se inscrever? Os interessados ​​devem enviar Currículo, Formulário de Declaração de Interesses (DOI) e o Compromisso de Confidencialidade Assinado por meio do formulário de inscrição . Os especialistas selecionados serão convidados a contribuir apenas em caráter individual  e não representarão seu governo, instituição ou outras organizações. Os nomes e breves biografias dos especialistas selecionados serão publicados no site da OMS. A conclusão deste trabalho deverá levar no máximo dois anos, desde o início até às recomendações . Duas reuniões virtuais estão planejadas, com reuniões virtuais adicionais realizadas conforme necessário. Todas as reuniões serão realizadas apenas em inglês e todos os documentos serão preparados e fornecidos em inglês. Não serão fornecidos honorários ou outras formas de remuneração. Os documentos devem ser enviados até  15 de julho de 2025  para serem considerados. Os documentos podem ser enviados por meio do formulário de inscrição online . Fonte: OMS

  • Anunciados os 15 finalistas do Concurso de Melhores Projetos de CCNTs 2025 - FórumCCNTs

    O FórumCCNTs anuncia os 15 finalistas do Concurso de Melhores Projetos Intersetoriais e Multistakeholder de CCNTs no Brasil 2025 O FórumCCNTs anuncia os 15 finalistas do Concurso de Melhores Projetos Intersetoriais e Multistakeholder de CCNTs no Brasil 2025 . O Concurso buscou valorizar projetos inovadores que já possuem resultados, mesmo que preliminares, nas áreas de prevenção, promoção, diagnóstico e tratamento de uma ou mais condições crônicas não transmissíveis (CCNTs) . O Concurso recebeu 56 inscrições de diversos projetos de qualidade , implementados no território brasileiro. Agradecemos a todos pela participação e estimamos sucesso em seus trabalhos. Os projetos anunciados abaixo, portanto selecionados, serão agraciados com a oportunidade de apresentação durante o 16° Encontro do FórumCCNTs , sendo 5 com apresentação oral e 10 com pôster, em 9 de maio de 2025  e terão o contato de seus líderes compartilhados com as instituições dos diferentes setores, que participarão deste encontro, a fim de facilitar potenciais parcerias. Na ocasião, serão anunciados o primeiro, o segundo e o terceiro lugares que receberão 15, 10 e 5 mil reais , respectivamente, com o objetivo de impulsionar o ganho de escala desses projetos. Os 15 projetos finalistas são listados, em ordem alfabética, abaixo:  Autocuidado Apoiado e o Manejo do Diabetes na APS Universidade Federal de Mato Grosso do Sul Avaliação e rastreamento de alterações no pé relacionadas ao diabetes Universidade Federal São João del Rei/C.Divinópolis BrDMrisc: Brazilian Tool to Predict Diabetes Universidade Federal do Rio Grande do Sul Certificação de Centros de AVC no Brasil Rede Brasil AVC Condições Crônicas: cuidados inovadores Universidade Federal de Alfenas Consultório Volante de Podiatria Clínica Hospital de Urgência de Teresina Cuidando da Vida: Prevenção do AVC Centro Especializado em Reabilitação III. SMS/PMVR Implantação das Linhas do Cuidado em AVC e IAM SAMU 192 Ceará Insulinoterapia: o guia do profissional de saúde Universidade Estadual do Ceará - UECE Navegação que salva: câncer de mama em foco Secretaria de Estado de Saúde do Rio de Janeiro O ACS no cuidado da alimentação não saudável na APS Universidade Federal de Mato Grosso do Sul O Poder do Digital na Transformação da Saúde Hai Soluções em Saúde Papel dos ACS no enfrentamento das DCNT Secretaria da Saúde do município de Guarulhos Saúde no Prato Pé de Feijão Um Caminho Sustentável para a Prevenção de CCNTs Centro Multidisciplinar em Saúde no Esporte-CEMUSE

  • Avaliação e rastreamento de alterações no pé relacionadas ao Diabetes - Concurso de Melhores Projetos Intersetoriais e Multistakeholder de CCNTs no Brasil 2025

    Nome do Projeto: Avaliação e rastreamento de alterações no pé relacionadas ao Diabetes Tema contemplado:  Diabetes Responsável pelo projeto: Daniel Nogueira Cortez Instituição: Universidade Federal São João del-Rei/Campus Divinópolis Cargo/Função e formação acadêmica: Professor/Coordenador do projeto e líder de Grupo de Pesquisa Cargo e instituição dos demais membros da equipe que lidera o projeto: Lucas Lamounier e Simone Cassiano Ventura - Prefeitura Municipal de Divinópolis. Andreza Oliveira-Cortez Universidade Estadual de Minas Gerais. Heloisa Carvalho Torres, Universidade Federal de Minas Gerais. Maura Lúcia - Lions Divinópolis Candidés e Fábio Nogueira - Faculdade de Ciências Médicas de Minas Gerais. Contato:   danielcortez@ufsj.edu.br Instituições parceiras: Prefeitura Municipal de Divinópolis, Superintendência Regional de Saúde, Lions Divinópolis Candidés e Faculdade de Ciências Médicas - Minas Gerais Divulgação: @cicatrizaufsj Sobre o Projeto: O objetivo do projeto é identificar a incidência de ulcerações provenientes do pé nas pessoas com diabetes. Capacitar as equipes para identificação e realizar atividades de educação para o cuidado e prevenção de complicações do diabetes. Além disso, Construir fluxograma e protocolo para o rastreamento e tratamento das complicações. A implementação envolveu desde exames clínicos até ações educativas, criando um fluxo estruturado de rastreamento e tratamento. Os resultados até o momento indicam que os objetivos estão sendo atingidos: a população-alvo foi avaliada, os profissionais foram capacitados, artigos foram publicados e o projeto está sendo expandido para 53 municípios. O plano de sustentabilidade depende da capacitação das equipes locais e da manutenção do compromisso das prefeituras para que os serviços não sejam descontinuados com mudanças de gestão. O projeto tem gerado impacto significativo na Atenção Primária à Saúde de Divinópolis-MG. Com a avaliação de 1600 pessoas e a capacitação de 70 equipes de saúde da família, ele fortalece a detecção precoce e o tratamento de complicações do diabetes. O público atendido é majoritariamente vulnerável, sem acesso à saúde suplementar e com baixa escolaridade. A participação da comunidade foi essencial, desde o planejamento até a implementação, reforçando a necessidade de melhorar o monitoramento do diabetes para reduzir suas complicações.  Saiba Mais: @cicatrizaufsj, @nepetufsj https://www.ufsj.edu.br/extensao/projetos_e_programas_de_extensao.php   http://lattes.cnpq.br/4117014819497156   http://www.fapemig.br/pt/chamadas_abertas_oportunidades_fapemig/ http://memoria2.cnpq.br/web/guest/chamadas-publicas?p_p_id=resultadosportlet_WAR_resultadoscnpqportlet_INSTANCE_0ZaM&filtro=abertas&detalha=chamadaDivulgada&idDivulgacao=11425

  • O ACS no cuidado da alimentação não saudável na APS - Concurso de Melhores Projetos Intersetoriais e Multistakeholder de CCNTs no Brasil 2025

    Nome do Projeto: O ACS no cuidado da alimentação não saudável na APS Temas contemplados: Atividade Física, Alimentação Saudável, Diabetes, Doenças Cardiovasculares, Obesidade, Fatores de risco para CCNTs/DCNTs Responsável pelo projeto:  Camila Medeiros da Silva Mazzeti Instituição: Universidade Federal de Mato Grosso do Sul Cargo/Função e formação acadêmica: Professora Adjunta/ Nutricionista Doutora em Nutrição em Saúde Pública Cargo e instituição dos demais membros da equipe que lidera o projeto: Anderson Leão Nogueira Holsbach (Gerencia Técnica Estadual de Alimentação e Nutrição); Bruna Damina Heinsfield (University of Minnesota, Twin-Cities), Bruna Paola Murino Rafacho (Observatório de Condições Crônicas e Alimentação), Newton Golçalves de Figueiredo (Escola Técnica do SUS Profa Ena de Araújo Galvão), Ewangela Aparecida Pereira (Escola Técnica do SUS Profa Ena de Araújo Galvão) Contato:   camila.mazzeti@ufms.br Instituições parceiras: UFMS, OCCA, SES/MS, ETSUS e University of Minnesota.  Foto: Prefeitura de Ivoti-RS Sobre o Projeto: O objetivo do projeto é capacitar o ACS com educação continuada em saúde; fornecer ferramentas e manuais para atuar conforme o Guia Alimentar da População Brasileira, prevenindo má nutrição, instrumentalizando o ACS para apoiar a Equipe Saúde da Família em vigilância alimentar e nutricional e promover atividades educativas voltadas ao cuidado alimentar e nutricional da população. O curso, disponibilizado na modalidade EAD, permitiu uma grande adesão, especialmente nas regiões Centro-Oeste e Nordeste. A partir de 2025, o projeto se expandirá para a saúde indígena, capacitando também Agentes de Saúde Indígena da etnia Terena.   O projeto tem se mostrado fundamental para a implementação da Linha de Cuidado de Sobrepeso e Obesidade em Mato Grosso do Sul. Desenvolvido em parceria entre UFMS, OCCA, SES/MS e ETSUS, ele já formou 463 ACS de diferentes regiões do Brasil, fortalecendo sua atuação na vigilância alimentar e nutricional.  Os objetivos foram amplamente alcançados, uma vez que o curso superou as fronteiras de Mato Grosso do Sul e capacitou ACS em diversas partes do Brasil. No território inicial, foram 184 profissionais formados, com potencial impacto em cerca de 90 mil pessoas, considerando que cada ACS atende, em média, 500 pessoas.  A participação dos próprios ACS no desenvolvimento do curso, auxiliando na escrita e design instrucional, garantiu maior alinhamento com suas necessidades e realidade de trabalho. Além disso, o projeto atende populações vulneráveis, já que os ACS atuam, na maioria, em comunidades de maior vulnerabilidade social. A escalabilidade desse projeto pode gerar impactos significativos, como a melhoria da saúde pública, redução de desigualdades, empoderamento comunitário e alívio na sobrecarga do SUS.  Saiba Mais: Publicação do e-book do curso: https://pesquisa.bvsalud.org/portal/resource/pt/biblio-1552577   Chamamento estadual: https://www.saude.ms.gov.br/saude-oferece-capacitacao-ao-acs-no-cuidado-da-ma-nutricao-na-atencao-primaria/   Jornal dos Agentes Comunitários de Saúde do Brasil: https://www.jasb.com.br/2024/09/Online.html   Repositório SES/MS: https://nutricao.saude.ms.gov.br/?p=3191   Link oficial ETSUS: https://www.etsus.ms.gov.br/

  • FórumCCNTs envia Ofício ao Ministro da Saúde com propostas para o Zero Draft da ONU

    O FórumCCNTs , com o apoio de líderes e representantes de diversas instituições parceiras que assinam conjuntamente o documento,  protocolou um ofício técnico ao Ministro da Saúde, Dr. Alexandre Padilha , solicitando que o Brasil proponha a inclusão de três temas estratégicos  atualmente ausentes no Zero Draft  da nova Declaração Política da ONU sobre Condições Crônicas Não Transmissíveis (CCNTs) e Saúde Mental : 🔹 Distúrbios do sono  como fator de risco relevante para condições crônicas de saúde;  🔹 Vacinação  como medida prioritária de proteção para pessoas com CCNTs;  🔹 Participação social  como princípio estruturante das políticas de prevenção e cuidado. A proposta chega em um momento-chave: os Estados-Membros da Organização Mundial da Saúde (OMS)  têm até o dia 27 de maio de 2025  para apresentar propostas de ajustes ao documento inicial. Após esse prazo, as primeiras consultas públicas acontecerão a partir de 5 de junho , e também estarão disponíveis por meio do hotsite oficial “ On the Road to 2025 ” . A Declaração Política da ONU é um documento internacional oficial , acordado entre Chefes de Estado e de Governo , que define os compromissos prioritários para a saúde pública global . Ela orienta ações, investimentos e políticas nacionais, e é considerada uma das ferramentas mais influentes no campo da saúde global. A próxima versão será lançada durante a 4ª Reunião de Alto Nível da Assembleia Geral da ONU sobre CCNTs e Saúde Mental , marcada para setembro de 2025, em Nova York . As recomendações do FórumCCNTs estão baseadas em evidências científicas e em experiências de sucesso do Brasil , como a atualização do PCDT de Diabetes Mellitus Tipo 2 , que passou a reconhecer a apneia obstrutiva do sono (AOS) como fator de risco para o DM2 e doenças cardiovasculares. Essa mudança, construída com apoio técnico da CONITEC e contribuição ativa do FórumCCNTs, representa uma política pública baseada em evidências que pode servir de exemplo para outros países. O FórumCCNTs também destaca a importância da vacinação anual , especialmente contra influenza e COVID-19, como ferramenta vital para reduzir hospitalizações e mortes em pessoas com CCNTs — lacuna que ainda não foi contemplada no Zero Draft . Além disso, reitera o papel de liderança do Brasil em participação social , lembrando que o país foi um dos proponentes da resolução sobre o tema na 77ª Assembleia Mundial da Saúde , embora o atual texto da ONU omita a menção explícita a esse princípio essencial para garantir políticas inclusivas, legítimas e eficazes. Leia o ofício na íntegra abaixo: Ofício n° 007/2025 - FórumCCNTs São Paulo, 26 de maio de 2025. Ao Exmo. Senhor Doutor Alexandre Rocha Santos Padilha  Ministro de Estado da Saúde Ministério da Saúde do Brasil  Telefone: (61) 3315-2393/2580 Assunto: DATA LIMITE 27/05/2025 - Recomendação de intervenção junto à OMS sobre o Zero Draft  sobre DCNTs para a 4HLM-NCDs-UNGA.  Exmo. Senhor Ministro da Saúde, O FórumCCNTs, iniciativa cujo objetivo é favorecer parcerias entre os setores público, empresas privadas e entidades do terceiro setor (Objetivo de Desenvolvimento Sustentável - ODS 17) para o desenvolvimento e a implementação de soluções efetivas, sustentáveis e escaláveis para as Condições Crônicas Não Transmissíveis (CCNTs), conta atualmente com a participação de mais de 250 instituições engajadas para que o país atinja a meta 3.4 do ODS 3, e vem respeitosamente, por meio deste ofício, em nome de dezenas de especialistas e instituições participantes do Fórum Intersetorial de CCNTs no Brasil (FórumCCNTs), representando milhões de pessoas com CCNTs no país, solicitar, com a máxima urgência , a atuação do Ministério da Saúde do Brasil  junto à Organização Mundial da Saúde (OMS), por meio do envio de proposta de ajustes e aprimoramento do documento   Zero Draft  da nova Declaração Política da 4ª Reunião de Alto Nível da ONU sobre CCNTs e Saúde Mental ( 1 ). Apenas os Estados-Membros da OMS podem solicitar ajustes neste documento e  o prazo limite é 27 de maio de 2025 .  O objetivo desta intervenção é garantir a inclusão de três pontos essenciais, baseados em evidências e ainda ausentes no texto, nos quais o Brasil tem desempenhado liderança global: os  distúrbios do sono , a  vacinação como medida custo-efetiva para prevenir o agravamento e as complicações das CCNTs , e a participação social como princípio estruturante da formulação e da aplicação das políticas públicas de saúde. Os distúrbios do sono impactam significativamente a saúde física, mental e metabólica, sendo altamente prevalentes e fatores de risco para as CCNTs mais prevalente, incluindo: diabetes mellitus tipo 2 (DM2), doenças cardiovasculares (DCV), obesidade e transtornos mentais ( 3 )( 5 )( 6 ). Estima-se que a Apneia Obstrutiva do Sono (AOS) afete até 1 bilhão de pessoas no mundo ( 5 ) e entre 32,9% a 83% da população brasileira, conforme os critérios diagnósticos utilizados ( 16 ). A AOS contribui diretamente para o desenvolvimento do DM2, por meio de mecanismos como resistência à insulina, inflamação sistêmica e ativação do sistema nervoso simpático (15)(16), e está presente em 77% dos casos de obesidade, 30–83% de hipertensão, 48% de DM2, e em até 65% dos casos de AVC ( 7 )( 8 )( 9 ). Apesar disso, os distúrbios do sono ainda não são tratados com a mesma prioridade de outros fatores modificáveis, como tabagismo e sedentarismo ( 5 )( 6 ). Sua associação com alterações hormonais, inflamatórias e imunológicas agrava o curso das CCNTs, aumentando a morbimortalidade, além de prejudicar a qualidade de vida ( 11 )( 12 )( 13 ). Quando tratados, observa-se melhora significativa em indicadores clínicos e redução da sobrecarga sobre os sistemas de saúde ( 10 )( 14 ). Em artigo publicado no British Medical Journal , especialistas brasileiros — incluindo membros do FórumCCNTs  — alertam para a urgência de incluir os distúrbios do sono, em especial AOS, nas estratégias globais de prevenção de CCNTs, assim como os riscos de não conseguirmos alcançar o ODS 3.4 por não incluí-los entre os fatores de risco para as CCNTs mais prevalentes e endereçar esse problema que atinge mais de 50% da população adulta ( 6 )( 26 ). Nesse sentido, ressaltamos a recente atualização do Protocolo Clínico e Diretrizes Terapêuticas (PCDT) de Diabetes Mellitus Tipo 2, conduzida pela Comissão Nacional de Incorporação de Tecnologias no SUS (CONITEC) ( 2 ) e pela atuação colaborativa do FórumCCNTs  ( 3 )( 4 )( 5 ), cujas recomendações foram acolhidas e integradas à diretriz nacional, que passou a  reconhecer os distúrbios do sono, especialmente a AOS, entre os principais fatores de risco para DM2 e DCV.  Dada a liderança do Brasil, com esse importante ajustes do PCDT de DM2, entendemos que será fundamental que possa orientar a OMS a incluir os distúrbios do sono nesse importante documento a ser pactuado, portanto, ajustando o Zero Draft . Outro ponto que não foi contemplado no documento Zero Draft  é a vacinação como medida de redução de riscos prioritária para pessoas com CCNTs. Durante a pandemia, as pessoas com CCNTs foram desproporcionalmente afetadas, com maior risco de hospitalização, complicações graves e mortalidade, mesmo em países com sistemas de saúde estruturados ( 17 ). As infecções respiratórias — como influenza e COVID-19 — representam risco elevado para essas pessoas, podendo agravar condições como DM2, DCV, DPOC e obesidade, levando a internações, descompensações clínicas e óbitos evitáveis ( 17 )( 18 ).  Estudos internacionais demonstram que a vacinação anual contra influenza reduz significativamente a mortalidade cardiovascular, sendo inclusive mais eficaz do que estatinas na prevenção de eventos cardíacos agudos em determinadas populações ( 19 ). A vacinação também tem efeitos indiretos sobre a redução da sobrecarga hospitalar, dos custos com internações e da interrupção de manejo de condições crônicas ( 20 )( 21 ). Apesar disso, a vacinação como estratégia específica para pessoas com CCNTs - a não ser as vacinas contra HPV e hepatite B para a prevenção de tipos de câncer - não está refletida no Zero Draft,  representando uma preocupante lacuna técnica a ser corrigida. O Brasil, que figura como referência mundial em cobertura vacinal, com um Programa Nacional de Imunizações (PNI) ( 22 ) robusto, gratuito e universal, é evidência concreta de que a vacinação pode ser operacionalizada em larga escala com equidade e efetividade e reforça a urgência de sua inclusão no texto final dessa Declaração Política. Por fim, o Brasil tem se destacado como referência mundial por seu firme compromisso com a democracia participativa  na formulação e monitoramento de políticas públicas de saúde , sendo inclusive um dos proponentes  da Resolução Social participation for universal health coverage, health and well-being , aprovada durante a 77ª Assembleia Mundial da Saúde, em 2024 ( 23 ). Apesar de algumas alusões à participação da sociedade civil, não aparece no documento o termo “social participation” , nem a referência aos principais documentos que norteiam a implementação dessa estratégia, incluindo especialmente o WHO Social Participation for Universal Health Coverage technical paper  ( 24 ) e o WHO Framework for Meaningful Engagement of People Living with Noncommunicable Diseases and Mental Health and Neurological Conditions  ( 25 ).  A ausência dessa dimensão no Zero Draft  contrasta com os compromissos assumidos pelos Estados-Membros e com os princípios da equidade, da justiça social e da governança inclusiva — todos fundamentais para o enfrentamento das CCNTs e para a promoção do bem-estar. A inserção explícita da participação social no texto final da Declaração Política fortalece a responsabilização, amplia o alcance das ações e contribui para políticas públicas mais eficazes e sustentáveis, considerando que a efetividade e a legitimidade das políticas públicas de saúde são ampliadas quando há escuta ativa de pessoas com experiência vivida, corresponsabilidade e controle social. Aproveitamos a ocasião para mencionar que apoiamos os ajustes ao Zero Draft recomendados pela entidade NCD Alliance , ao mesmo tempo que acreditamos que os três aspectos acima devem ser priorizados, por serem fortalezas do Brasil, com potencial de melhoria significativa  a esse documento. Reiteramos, assim, nosso pedido para que Vossa Excelência encaminhe à ONU, até o dia 27 de maio de 2025, a solicitação formal de inclusão dos distúrbios do sono, da vacinação regular para pessoas com CCNTs e da participação social como componentes essenciais da nova Declaração Política sobre CCNTs e Saúde Mental. Permanecemos à disposição para contribuir com informações técnicas adicionais e apoio institucional ao Governo Brasileiro nesse importante movimento de incidência diplomática em prol da saúde pública global. Respeitosamente, Mark Barone, PhD Fundador e Coordenador Geral Fórum Intersetorial de CCNTs no Brasil (FórumCCNTs) Ana Carolina Micheletti Gomide Nogueira de Sá, PhD Professora Adjunta Departamento de Enfermagem Materno-Infantil e Saúde Pública  Escola de Enfermagem da UFMG Adriana Mazzuco, PT, PhD Fisioterapeuta  Professora supervisora no Departamento de Fisioterapia da Universidade Paulista - Clínica da Saúde de Fisioterapia da Universidade Paulista - Clínica da Saúde, área de Saúde Coletiva e Geriatria  Membro do GT de Atividade Física do FórumCCNTs                                                     Átila Alexandre Trapé, MD, PhD Professor Associado da Escola de Educação Física e Esporte de Ribeirão Preto (EEFERP-USP)Líder do Grupo de Estudos e Pesquisas em Educação Física e Saúde Coletiva (GEPEFSC)Membro do GT Atividade Física do Balduino Tschiedel, MD  Diretor-Presidente  Instituto da Criança com Diabetes  Camila Medeiros da Silva Mazzeti Professora Adjunta da Faculdade de Ciências Farmacêuticas, Alimentos e Nutrição  (FACFAN)  Coordenadora Do Observatório de Condições Crônicas e Alimentação (OCCA) Universidade Federal de Mato Grosso do Sul (UFMS) Camila Mendes Kneip  Nutricionista, pós-graduada em gestão pública (UTFPR) e especialista em psicologia positiva  Gerente de projetos sociais e associada do Instituto Bem do Estar Membro fundador do Vertentes- Ecossistema de saúde mental Claudia Roberta de Castro Moreno, PhD Professora Titular do Departamento de Saúde e Sociedade Faculdade de Saúde Pública Universidade de São Paulo Vice-presidente da Academia Brasileira de Sono (2019-2022) Membro da Academia Brasileira de Sono Dani Mothci CEO International Alliance of Patients'​ Organizations (IAPO) Daniel Wainstock, JD Advogado Pesquisador em Políticas Públicas e Saúde Global  Youth Leader da Rare Diseases International (RDI) Co-Fundador do Instituto Raízes Dhiãnah Santini de Oliveira Chachamovitz, MsC, PhD Médica Endocrinologista e Metabologista  Diretora de Educação e Campanhas da Sociedade Brasileira de Diabetes Membro da Sociedade Brasileira de Endocrinologia e Metabologia Professora de Endocrinologia e Clínica Médica do IDOMED Pesquisadora da DASA   Elton Junio Sady Prates, BSN Secretário-Geral Associação Brasileira de Enfermagem Seção Minas Gerais (ABEn-MG) Emerson Cestari Marino, MD Médico Endocrinologista e Metabologista Conselheiro do Instituto da Pessoa com Diabetes (IPD) - Curitiba-PR Membro da Sociedade Brasileira de Diabetes Membro da Sociedade Brasileira de Endocrinologia e Metabologia Fadlo Fraige Filho, MD, PhD   Presidente  Associação Nacional de Atenção ao Diabetes (ANAD)  Federação Nacional das Associações e Entidades de Diabetes (FENAD)  Fernanda Rodrigues Junqueira  Fisioterapeuta  Mestranda em Atenção Primária à Saúde UFRJ Pós-graduação em Traumato-Ortopedia  Pós-graduação em gestão de pessoas  Servidora pública na Secretaria Municipal de Saúde  Professora universitária  Flávia Martins Farias Nunes       Gerente de Relações Governamentais - Roche  Membro do GT de Oncologia do FórumCCNTs Gabrielle de Andrade Quaglioni Estudante de Nutrição (Universidade do Grande Rio - UNIGRANRIO) Membro do GT Obesidade do FórumCCNTs Glenda Alcantara Torres Santiago Cardoso, Esp Profissional de Marketing e Graduanda em Nutrição Especialização em Obesidade e Emagrecimento PWLE - People with Lived Experience em Obesidade Ativista em Obesidade e Influenciadora digital João Eduardo Salles, MD, PhD Diretor do Departamento de Medicina e Professor Adjunto e Coordenador da Disciplina de Endocrinologia e Metabologia Faculdade de Ciências Médicas da Santa Casa de São Paulo  Presidente-eleito (2026-2027), Sociedade Brasileira de Diabetes (SBD) José Vanilton de Almeida, MSc  Coordenador do Comitê de CCNTs  Conselho Regional de Farmácia do Estado de São Paulo (CRF-SP)  Juliana Fleury Executiva em Impacto Social pela UPenn- USA Presidente da Associação pela Saúde Emocional  Membro Fundador do Vertentes Ecossistema de Saúde Mental Representante das Américas da Global Mental Health Action Network GMHAN Membro do Grupo Global em Saúde Mental da IUHPE (International Union of Health Promotion and Education) Karla Melo, MD, PhD   Coordenadora de Saúde Pública, Epidemiologia, Economia da Saúde e Advocacy  Sociedade Brasileira de Diabetes (SBD) Luiz Roberto Carvalho CEO Soulbeegood Membro Fundador Vertentes Ecossistema de Saúde Mental Co-Chair Environment na Global Mental Health Action Network GMHAN Maíra Helena Micheletti Gomide, MSc Advogada Pesquisadora em Direito Público pelo Programa de Pós-Graduação da Pontifícia Universidade Católica de Minas Gerais Colaboradora do FórumCCNTs Maria Odete Pereira, PhD Professora Associada do Departamento de Enfermagem Aplicada, na área de saúde mental, da Escola de Enfermagem da Universidade Federal de Minas Gerais.  Diretora de Educação da Associação Brasileira de Enfermagem, seção Minas Gerais.  Co-facilitadora do GT Saúde Mental e Neurológica do FórumCCNTs Marta Morena Pires D'Avila Axthelm Vice-presidente da ABRATA - Associação Brasileira de Familiares, Amigos e Portadores de Transtornos Afetivos Monica Soares Amaral Lenzi Farmacêutica clínica com especialização em Endocrinologia, metabologia e obesidade Diretora de Educação do Movimento Influencers Diabetes Brasil Membro do departamento de farmácia da sociedade brasileira de diabetes Membro do Grupo de Trabalho Técnico de Diabetes do CRFMG Patrícia Nelly Alves Meira Menezes Profissional de Educação Física - Secretaria Executiva de Atenção à Saúde-Programa Academia da Cidade/ Recife/PE Professora auxiliar na Escola de Educação Física na Universidade de Pernambuco Membro do GT Atividade Física do FórumCCNTs Membro da Aliança pela Alimentação Adequada e Saudável Patrícia Vieira de Luca, MSc CEO Associação Brasileira de Hipercolesterolemia Familiar Co-fundadora da Federação Brasileira de Doenças Raras - FEBRARARAS Co-fundadora do Grupo de Advocacy Cardiovascular - GAC Co-fundadora do FórumCCNTs Ronaldo José Pineda Wieselberg, MD, MPH Presidente ADJ Diabetes Brasil Rosane da Silva Alves Cunha, MSc Fisioterapeuta  Mestre em Medicina Laboratorial e Tecnologias Forenses – UERJ Atuação CER III Volta Redonda. SMS/PMVR RJ  Co-Facilitadora do GT de Infarto e AVC do FórumCCNTs  Especialização em Gestão de Políticas de Saúde Informadas por Evidências – HSL/PROADISUS/CONASEMS/MS Especialização em Micropolíticas de Gestão do Trabalho em Saúde – UFF Membro da World Stroke Organization Membro Associado da Rede Brasil AVC  Voluntária da Associação Ação AVC - Maceió Conselheira Suplente do CMS de Volta Redonda RJ  Tércia Moreira Ribeiro da Silva, PhD Professora Adjunta Departamento de Enfermagem Materno-Infantil e Saúde Pública  Escola de Enfermagem da UFMG  REFERÊNCIAS WORLD HEALTH ORGANIZATION. On the road to 2025  [Internet]. Geneva: WHO; [2025 maio 18]. Disponível em:   https://www.who.int/teams/noncommunicable-diseases/on-the-road-to-2025 BRASIL. Ministério da Saúde. Comissão Nacional de Incorporação de Tecnologias no SUS – CONITEC. Relatório de Recomendação: Protocolo Clínico e Diretrizes Terapêuticas do Diabetes Mellitus tipo 2 . Brasília: Ministério da Saúde; 2024. Disponível em:   https://www.gov.br/conitec/pt-br/midias/relatorios/2024/RRPCDTDM2_Final.pdf FÓRUM INTERSETORIAL PARA COMBATE ÀS CCNTs NO BRASIL. Ofício à SECTICS-Ministério da Saúde sobre atualização de PCDTs é assinado por 41 líderes e especialistas  [Internet]. São Paulo: FórumCCNTs; 2024 [citado 2025 maio 18]. Disponível em:   https://www.forumdcnts.org/post/oficio-sectics-atualizacao-pcdts-2024 FÓRUMCCNTs. Call to Action: inclusão dos distúrbios do sono no cuidado das condições crônicas não transmissíveis (CCNTs)  [Internet]. São Paulo: FórumCCNTs; 2024 [citado 2025 maio 18]. Disponível em:   https://www.forumdcnts.org/post/call-to-action-disturbios-sono-ccnts BARONE, M. T. U. et al. Sleep disorders are an overlooked risk factor for non-communicable diseases. BMJ , London, v. 383, p. 2721, 20 nov. 2023. DOI: 10.1136/bmj.p2721. FÓRUM INTERSETORIAL PARA COMBATE ÀS CCNTs NO BRASIL. Distúrbios do sono e sua relação com as Doenças Crônicas Não Transmissíveis (CCNTs)  [Internet]. 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  • Participe da Consulta Pública sobre a atualização do PCDT para DPOC - Até 18/6

    O Fórum Intersetorial de CCNTs no Brasil (FórumCCNTs) convida todos os parceiros institucionais, profissionais de saúde, pessoas que convivem com a DPOC e demais interessados a contribuírem com a Consulta Pública nº 35/2025 , aberta pela Conitec, referente à proposta de atualização do Protocolo Clínico e Diretrizes Terapêuticas (PCDT) para Doença Pulmonar Obstrutiva Crônica (DPOC) . Imagem: Freepik A consulta está disponível para contribuições até o dia 18 de junho de 2025 , por meio da plataforma Participa + Brasil  assim como a íntegra do relatório técnico da Conitec, disponíveis no link abaixo: 📝 Acesse aqui o Formulário de Contribuição Participa + Brasil   📄 Acesse aqui o Relatório Técnico da Conitec A recomendação preliminar de atualização do protocolo foi aprovada na 140ª Reunião da Conitec, realizada em 09 de maio de 2025, com parecer favorável à publicação , destacando a relevância do tema para a saúde pública. Contribuição do FórumCCNTs à Consulta Pública O FórumCCNTs, manifesta seu apoio à atualização do PCDT para DPOC e propõe sugestões que visam aprimorar as diretrizes  com base nas evidências mais recentes e nas necessidades observadas na prática clínica. Entre as recomendações destacadas estão: Monitoramento regular da função pulmonar , com ênfase na espirometria periódica, uso de questionários como mMMRC e CAT e avaliações clínicas integradas. Reconhecimento das limitações de acesso  a espirômetros e profissionais capacitados no Brasil, com ênfase na necessidade de investimentos na Atenção Primária à Saúde (APS). Utilização do pico de fluxo expiratório (PEF)  como ferramenta complementar de rastreamento, sem substituí-lo como critério diagnóstico. Orientação adequada sobre o uso de eosinófilos  como parâmetro para prescrição de corticosteroides inalados, evitando restrições excessivas que comprometam o cuidado. Fortalecimento da APS  como porta de entrada para diagnóstico e gerenciamento da DPOC, com encaminhamentos especializados apenas para casos graves. Promoção de telediagnóstico e parcerias estratégicas , como com a Fundação ProAR e o programa Abraçar, para ampliar o acesso ao cuidado. Distribuição de espaçadores  para pessoas com dificuldades na técnica inalatória, promovendo melhor adesão ao tratamento. O FórumCCNTs reconhece e valoriza o trabalho técnico da comissão responsável pela atualização do protocolo e acredita que essas sugestões podem contribuir para um manejo mais efetivo, equitativo e centrado na pessoa com DPOC no Brasil . Participe! A sua participação é fundamental para fortalecer a representatividade da sociedade civil nas decisões que impactam o SUS. Contribua até 18 de junho de 2025 ! Juntos, podemos fortalecer o cuidado com as pessoas que vivem com DPOC no Brasil.

  • Rede ColaboraAPS abre chamada pública até 8/7 para destacar experiências inovadoras no SUS

    A Rede Colaborativa de Inovações em Atenção Primária à Saúde (ColaboraAPS) lança chamada pública para seleção de experiências inovadoras relacionadas à organização, ao funcionamento e à gestão da APS em nível municipal, regional ou estadual, conduzidas pelas instâncias de gestão do SUS. Essa é uma oportunidade para compartilhar a sua iniciativa e participar de um processo de aprendizado colaborativo. Participe até 08/07/2025 . Imagem: Divulgação Sobre a Rede ColaboraAPS Promovida pela Escola Nacional de Saúde Pública Sergio Arouca (ENSP/Fiocruz) por meio de sua vice-direção da Escola de Governo em Saúde (VDEGS ), em parceria com a Secretaria de Atenção Primária à Saúde do Ministério da Saúde (SAPS/MS) , a Rede ColaboraAPS aposta na força dos saberes e práticas construídos nos territórios para enfrentar os desafios do cuidado, qualificar a gestão e reconhecer as inovações que já estão transformando a APS no Brasil. Chamada Pública A chamada pública integra o processo de implementação da Rede e está com inscrições abertas de 09 de junho a 08 de julho de 2025 , por meio de formulário eletrônico . Serão selecionadas até 30 experiências inovadoras, que seguirão para um ciclo de colaboração com duração prevista de 6 a 12 meses. Quais experiências podem participar? Serão valorizadas experiências que: Estejam relacionadas à organização, ao funcionamento ou à gestão da APS, em nível municipal, regional ou estadual, conduzidas pelas instâncias de gestão do SUS; Estejam implementadas há pelo menos seis meses no momento da inscrição; Apresentem caráter inovador, por meio de práticas, estratégias ou formas de organização do trabalho que melhorem o funcionamento da APS e suas entregas à sociedade; Sejam sistêmicas, integradas à Rede de Atenção à Saúde e com potencial de replicação em outros contextos; Abordem eixos temáticos estruturantes e desafios contemporâneos da APS, como acesso, coordenação do cuidado, gestão, equidade e diversidade, entre outros. A Rede ColaboraAPS considera que, em parte, as soluções para os desafios da APS já existem nos territórios e precisam ser reconhecidas, analisadas e disseminadas. Ao estimular o diálogo entre realidades diversas, a iniciativa pretende estimular a aprendizagem colaborativa e contribuir para o aprimoramento e sustentabilidade das experiências . Sua experiência pode fortalecer a APS, inspirar outras iniciativas e fazer parte da construção de um SUS cada vez mais potente. Acesse a chamada completa aqui . Acesse o formulário de submissão aqui .

  • Insulinoterapia: o guia do profissional de saúde - Concurso de Melhores Projetos Intersetoriais e Multistakeholder de CCNTs no Brasil 2025

    Nome do Projeto: Insulinoterapia: o guia do profissional de saúde Tema contemplado: Diabetes Responsável pelo projeto: Sabrina Montenegro Cruz Instituição: Universidade Estadual do Ceará - UECE  Cargo/Função e formação acadêmica:  Farmacêutica clínica/Coordenadora da Assistência Farmacêutica de Miraíma / Especialista em Farmácia Clínica e Prescrição Farmacêutica - ICTQ. Mestra em Gestão em Saúde - UECE Cargo e instituição dos demais membros da equipe que lidera o projeto: Helena Alves de Carvalho Sampaio / Professora emérita da Universidade Estadual do Ceará (UECE) e é membro do corpo docente permanente do Programa de Pós-Graduação em Saúde Coletiva (Mestrado e Doutorado) da UECE Contato:   sabrinamontenegrofarma@gmail.com Instituições parceiras: Universidade Estadual do Ceará - UECE Imagem: Insulinoterapia: o guia do profissional de saúde Sobre o Projeto: O objetivo do projeto foi construir e validar um guia digital educativo sobre insulinoterapia na Atenção Primária a Saúde (APS), fundamentado nos princípios do letramento em saúde, o que faz este guia diferente dos outros, para torná-lo claro e acessível. O projeto buscou melhorar a compreensão e adesão ao tratamento de pessoas com diabetes, promovendo seu empoderamento no cuidado à saúde, estimulando o uso seguro da insulina, e fortalecendo   a relação entre o profissional de saúde e a pessoa com diabetes.      A validação de aparência e operacionalidade foi baseada em diretrizes sobre insulinoterapia e letramento em saúde da Sociedade Brasileira de Diabetes (SBD) e o Protocolo Clínico de Diretrizes e Terapêuticas para Diabetes Mellitus Tipo 2 (PCDT de DM2) do Ministério da Saúde. Em Miraíma, 22 profissionais da APS foram convidados para serem juízes técnicos, recebendo uma carta-convite com dois QR Code, um para acessar o guia digital e outro o formulário AMEELS-BR no Google Forms®, mas apenas 16 aceitaram participar. Também foram fornecidas as diretrizes para preenchimento. O instrumento para validação utilizado foi o AMEELS-BR, validado no Brasil, que possui 56 itens para avaliação de materiais educativos, dividido em seis domínios, com classificações globais como ótimo, adequado ou não-aceitável. Para aprovação, cada tópico deveria alcançar pontuação 1 ou 2. O guia foi classificado como válido, pois dos 56 itens avaliados, 54 foram atribuídos ótimo e 2 como aquedado. O guia está disponível no site do Laboratório Nutrindo da Universidade Estadual do Ceará (UECE) e a integração com programas de capacitação garantem sua sustentabilidade e expansão. Além disso, a parceria com o Conselho Regional de Farmácia do Ceará - CRF/CE, através da criação do GT Letramento em Saúde na Prática Farmacêutica, regulamentado em portaria nº 334/2024, no qual visa capacitar farmacêuticos para se tornarem protagonistas na promoção da literacia em saúde  e outras instituições ampliam seu impacto nas demais regiões.         O guia educativo digital foi desenvolvido com base nos princípios do letramento em saúde aplicados à comunicação oral, escrita e digital, buscando superar barreiras práticas e linguísticas. Sua validação por juízes técnicos evidenciou clareza, utilidade e aplicabilidade no contexto da APS. A relevância deste estudo está no potencial do guia para transformar as abordagens de educação e capacitação de profissionais de saúde, bem como fornecer autonomia às pessoas com diabetes no manejo seguro da insulina e cuidados com a sua saúde. Além de um recurso técnico, o guia se consolida como uma ferramenta estratégica para promover um cuidado mais inclusivo, acessível e centrado na pessoa, alinhado às reais necessidades de quem vive com essa condição crônica. Saiba Mais: Link do guia digital publicado: https://www.uece.br/nutrindo/wp-content/uploads/sites/82/2024/12/Ebook-Insulinoterapia-o-guia-do-profissional-de-sau%CC%81de.pdf

  • The Economist Impact publica relatório e destaca urgência no enfrentamento das condições cardiovasculares em mercados emergentes

    A The Economist Impact   acaba de lançar o relatório “ Tackling cardiovascular disease: a health and economic imperative for emerging markets ” (“ Enfrentar as condições cardiovasculares: um imperativo de saúde e econômico para mercados emergentes ”), com apoio da Novartis Foundation . O material analisa o impacto das condições cardiovasculares (DCV) em países de baixa e média renda , e propõe caminhos concretos para acelerar a resposta dos sistemas de saúde – com base em evidências, experiências bem-sucedidas e instrumentos de planejamento de políticas públicas. Foto: The Economist Impact O FórumCCNTs  foi uma das organizações convidadas a contribuir com o estudo e aparece como fonte de referência ao longo do documento , com destaque para as falas do Dr. Mark Barone, Fundador e Coordenador-geral do FórumCCNTs , sobre o papel estratégico da coleta de dados e da cooperação internacional para orientar ações eficazes: “Agora temos os números para justificar a necessidade de mudança. É importante que os países colaborem entre si e que cada país colete seus próprios dados.” — Dr. Mark Barone, Fundador e Coordenador-geral do FórumCCNTs O relatório enfatiza que as DCV são hoje a principal causa de morte em todo o mundo , e impõem custos altíssimos aos sistemas de saúde, especialmente em mercados emergentes. Entre os dados globais, destaca-se que condições cardiovasculares causam mais de 18 milhões de mortes  por ano e representam cerca de um terço de todas as mortes globais . Apesar disso, a maioria dos países de baixa e média renda ainda investe pouco em ações efetivas de prevenção, detecção precoce e controle dessas condições . O Brasil no contexto: sistema universal, mas com desafios na detecção precoce O Brasil é citado como um dos poucos países de renda média com sistema de saúde universal, o Sistema Único de Saúde (SUS) , que oferece acesso gratuito à atenção primária, exames e medicamentos para condições crônicas como hipertensão e diabetes . O SUS atua em todo o território nacional — um país com dimensões continentais, o que representa uma base sólida para enfrentar as condições cardiovasculares de forma equitativa. Consolida-se como o maior sistema público de saúde do mundo , além de ser o maior patrimônio da população brasileira e o principal aliado da sociedade no enfrentamento das condições crônicas não transmissíveis (CCNTs) . Apesar dessa infraestrutura, os desafios na detecção precoce e no manejo das DCV ainda são significativos. Dados do relatório revelam que: Mais de 40% dos brasileiros com hipertensão  desconhecem sua condição; Apenas 26% das pessoas com hipertensão no país têm a pressão arterial sob controle ; Pessoas com diabetes tipo 1 no Brasil vivem, em média, 33 anos a menos  com saúde do que a população geral; E ainda há elevadas taxas de abandono de tratamento e subutilização dos serviços de prevenção. Esses dados reforçam a necessidade de políticas intersetoriais, melhoria dos fluxos de cuidado e uso estratégico de dados para a formulação de políticas públicas . O relatório reconhece a atuação do FórumCCNTs na mobilização de diferentes setore s e na promoção de iniciativas com base em evidências no país. “A pandemia evidenciou que investir na prevenção de DCV e de CCNTs em geral traz o benefício de melhorar a saúde populacional, tornando as pessoas mais resilientes a emergências sanitárias, como pandemias, além de prevenir DCV e outras CCNTs.” — Dr. Mark Barone, Fundador e Coordenador-geral do FórumCCNTs As “best buys” da OMS Um dos pontos centrais do relatório é o detalhamento das chamadas “ best buys ” da Organização Mundial da Saúde (OMS)  — um conjunto de intervenções baseadas em políticas públicas e ações clínicas que oferecem retorno econômico substancial ao serem implementadas . A OMS estudou amplamente o impacto dessas medidas, que incluem desde a prevenção, com aumento de impostos sobre produtos nocivos, restrição da publicidade e venda de produtos prejudiciais, campanhas de informação e educação , até o manejo precoce de condições, como o controle da hipertensão para prevenir complicações mais graves. A implementação dessas “ best buys ” voltadas para os fatores de risco das DCV e para o manejo precoce pode, por exemplo, transformar um investimento de US$ 8 milhões em um benefício econômico projetado de US$ 25 milhões, ou seja, um retorno de aproximadamente US$ 3 a US$ 12 para cada dólar investido. Mais especificamente, o relatório apresenta exemplos detalhados do retorno sobre investimento (ROI) para diferentes intervenções: a redução do consumo de sal na dieta oferece um retorno de US$ 11,93 por dólar investido; intervenções para reduzir o consumo de álcool trazem um retorno de US$ 8,32 por dólar ; enquanto ações focadas no manejo clínico das DCV e do diabetes proporcionam um retorno positivo, ainda que menor, de US$ 3,12 por dólar gasto. Essa abordagem, focada em intervenções “upstream” — ou seja, na prevenção e detecção precoce — é essencial para que os países emergentes maximizem o impacto populacional das ações e reduzam os custos totais no sistema de saúde, promovendo a sustentabilidade econômica e a melhoria da qualidade de vida da população. Ferramentas e recomendações O relatório apresenta ferramentas como a OneHealth Tool , da OMS , já usada por vários países para estimar recursos necessários à implementação de políticas , e destaca exemplos de boas práticas, como o desenvolvimento de ferramentas de retorno sobre investimento (ROI) para apoiar decisões baseadas em evidência. Entre as recomendações finais aos formuladores de políticas, destacam-se: Fortalecer a atenção primária como base para a cobertura universal de saúde e para resposta a DCV; Investir em prevenção com base em dados locais e intervenções comprovadas; Integrar diferentes setores (como transporte, urbanismo e alimentação) nas políticas de saúde; Ativar a sociedade civil como força catalisadora de mudanças duradouras; Aprender com experiências de outros países e mercados emergentes. Para os países de baixa e média renda, incluindo o Brasil, a OMS recomenda que cerca de 20% do orçamento para saúde seja destinado a intervenções prioritárias contra CCNTs,  estimando que investimentos de aproximadamente US$ 18 bilhões anuais até 2030 poderiam evitar 39 milhões de mortes , com retorno econômico estimado em US$ 2,7 trilhões, uma relação custo-benefício de 19 para 1. O relatório está disponível em inglês no site da The Economist Impact e serve como um importante recurso para planejadores, gestores públicos, sociedade civil e todos os interessados em transformar a realidade das condições cardiovasculares nos países em desenvolvimento. 🔗 Acesse o relatório completo aqui . Fonte: The Economist Impact

  • Brasil tem atuação estratégica na 78ª Assembleia Mundial da Saúde e reforça compromissos globais com equidade e acesso à saúde

    O Brasil teve papel de destaque na 78ª Assembleia Mundial da Saúde (WHA78) , realizada de 19 a 27 de maio de 2025, em Genebra. Com o tema “ Um mundo unido pela saúde ”, o encontro reuniu representantes dos 194 Estados Membros da Organização Mundial da Saúde (OMS) para deliberar sobre temas cruciais para a saúde global . A delegação brasileira se destacou na construção de consensos em torno do Acordo sobre Pandemias, financiamento sustentável, condições crônicas e saúde ambiental, reforçando sua liderança no cenário internacional. O FórumCCNTs esteve presente in loco na 78ª Assembleia Mundial da Saúde ,  acompanhando de perto as deliberações e contribuindo ativamente para os debates em diversos eventos satélites  como o World Heart Summit 2025 . Sua participação reforçou o papel estratégico da sociedade civil na construção de agendas globais de saúde. Sede das Nações Unidas em Genebra, na Suíça. Foto: Arquivo pessoal A Assembleia Mundial da Saúde (WHA) é o principal órgão decisório da OMS e suas resoluções orientam políticas nacionais e internacionais de saúde. Suas decisões afetam diretamente o planejamento e a execução de programas de saúde pública, vigilância sanitária, resposta a emergências e acesso a tecnologias — com impacto direto na vida da população brasileira. Resoluções históricas fortalecem resposta global às CCNTs Durante a WHA78 , diversas resoluções relevantes para a agenda de CCNTs foram aprovadas com participação ativa do Brasil , incluindo o apoio direto a textos e à articulação multilateral para avançar em áreas sensíveis da saúde pública. Entre os destaques: Saúde pulmonar Aprovada resolução que reconhece condições respiratórias como prioridade de saúde pública. O texto defende políticas integradas para prevenção, diagnóstico e manejo de condições como asma, DPOC, câncer de pulmão e pneumonia . A proposta relaciona a saúde pulmonar a fatores ambientais, como poluição do ar, e reforça seu vínculo com outras CCNTs e com a resiliência climática. Saúde renal Pela primeira vez, a Assembleia aprovou uma resolução específica sobre saúde renal , reconhecendo a condição renal crônica como um desafio global crescente. A medida defende a integração do cuidado renal nas estratégias nacionais de saúde, com ênfase na atenção primária, na prevenção e no diagnóstico precoce. Saúde ocular e auditiva A nova resolução visa ampliar o acesso a intervenções custo-efetivas, como óculos, aparelhos auditivos, cirurgias e serviços de reabilitação . Ao destacar a importância de cuidados sensoriais ao longo da vida, a resolução reforça o compromisso com a equidade, especialmente em países de baixa e média renda. Imagem médica O Brasil foi um dos copatrocinadores da resolução “ Reforçando a Capacidade de Imagem Médica ”, proposta por Camarões. Aprovada por consenso entre os Estados-Membros, a medida reconhece o papel essencial da imagem médica — como radiologia, tomografia e ressonância — na detecção e acompanhamento de diversas condições, entre elas condições crônicas, câncer e lesões traumáticas. A resolução destaca a necessidade de tecnologias rastreáveis e custo-efetivas, profissionais capacitados, insumos adequados e acesso equitativo aos serviços de imagem, inclusive nos países de baixa e média renda. Demência Foi estendido até 2031 o Plano de Ação Global  sobre a demência, alinhando-o a estratégias voltadas para epilepsia e outros distúrbios neurológicos. Com mais de 60% das pessoas com demência vivendo em países de baixa e média renda, a decisão reafirma o compromisso com o envelhecimento saudável e com respostas nacionais estruturadas. Nutrição de mães e crianças Foi aprovada uma nova resolução que amplia o prazo para cumprimento das metas globais de nutrição até 2030 . O texto foca em áreas críticas, como a amamentação, redução da anemia em mulheres e combate ao nanismo e à emaciação infantil. A má nutrição, que impacta diretamente o desenvolvimento e a saúde futura, também é reconhecida como fator agravante de várias CCNTs. Conexão social Uma nova resolução destacou a conexão social como determinante de saúde pública, com impacto direto sobre CCNTs como depressão, condições cardiovasculares e demência. O texto recomenda políticas públicas que promovam vínculos saudáveis ao longo da vida, com base em evidências e estratégias comunitárias. Eliminação do câncer do colo do útero A Assembleia oficializou o Dia Mundial para Eliminação do Câncer do Colo do Útero, celebrado em 17 de novembro . A medida fortalece a campanha global para erradicar uma condição que ainda causa cerca de 350 mil mortes anuais no mundo. O Brasil reafirmou seu compromisso com essa agenda: em 2023, lançou a Estratégia Nacional para Prevenção e Eliminação do Câncer do Colo do Útero, alinhada às metas da OMS. A estratégia nacional prioriza a vacinação contra o HPV, o rastreamento com exames regulares e o tratamento oportuno das lesões precursoras. Dr. Mark Barone destacou o envolvimento das pessoas que vivem com CCNTs na tomada de decisões. Foto: Arquivo pessoal Acesso equilibrado a medicamentos controlados Um dos temas centrais da WHA78 foi a apresentação do novo guia da OMS sobre políticas nacionais equilibradas para medicamentos controlados . O Brasil esteve entre os países que demonstraram apoio à iniciativa, que busca garantir o acesso seguro, equitativo e financeiramente viável a medicamentos essenciais no tratamento de dor, saúde mental, epilepsia, cuidados paliativos e transtornos por uso de substâncias. O guia propõe, entre outros pontos: quantificação precisa e planejamento da oferta; proibição de marketing antiético; fortalecimento da cadeia de suprimentos; incentivo à produção local; capacitação de profissionais e educação pública sobre uso seguro. O documento, que será publicado integralmente em junho de 2025, tem como meta reduzir desigualdades extremas: hoje, 80% da morfina mundial é consumida por países de alta renda, deixando desassistida a maior parte da população global que precisa desses medicamentos . A 78ª Assembleia Mundial da Saúde reuniu importantes atores da saúde pelo mundo. Foto: Arquivo pessoal Compromisso renovado com a saúde pública global A atuação brasileira na WHA78 consolida avanços significativos nas agendas de CCNTs , envelhecimento saudável, saúde sensorial, nutrição e acesso a medicamentos. Esses progressos reforçam a posição do país como liderança estratégica nas negociações internacionais em saúde. Com a 4ª Reunião de Alto Nível da ONU  sobre CCNTs (HLM4) prevista para setembro de 2025, os próximos meses serão decisivos para traduzir os compromissos assumidos em Genebra em ações concretas e ambiciosas. O fortalecimento da participação social , o alinhamento entre esferas de governo e a mobilização da sociedade civil — como evidenciado pela atuação do FórumCCNTs — serão essenciais para garantir que o Brasil contribua de forma propositiva e alinhada com os princípios de equidade, acesso e justiça social.

  • Ministério da Saúde abre Chamada Pública de apoio a eventos para fortalecer o SUS até 07/07; valor chega a R$ 6 milhões

    Ministério da Saúde abre chamada pública que oferece um investimento total de R$ 6 milhões para apoiar eventos técnico-científicos na área de Ciência, Tecnologia e Inovação em Saúde. O intuito é fomentar a realização de encontros entre pesquisadores, gestores e sociedade , para que os resultados de pesquisas contribuam diretamente para a tomada de decisões e o aprimoramento do Sistema Único de Saúde (SUS) . As submissões devem ser feitas até 7 de julho de 2025 , exclusivamente pela Plataforma Carlos Chagas . Foto: Freepik A ação do Ministério da Saúde busca também promover ações de educação, popularização e divulgação científica , estimulando o uso prático das evidências produzidas, por meio de eventos na área de Ciência, Tecnologia e Inovação em Saúde. Os valores são de até R$ 100 mil para eventos de pequeno porte, de até R$ 150 mil para os de médio porte e de até R$ 250 mil para os de grande porte . Entre os critérios avaliados estão a originalidade da proposta, sua aplicabilidade no SUS, diversidade regional dos participantes, plano de divulgação do conhecimento e incorporação de temas ligados à equidade, como recortes étnico-raciais e populações vulneráveis. As propostas serão avaliadas em duas fases, sendo a primeira com o Comitê de Mérito Técnico-Científico; e a segunda pelo Comitê de Relevância Social. Isso permitirá que os pesquisadores recorram dos resultados preliminares ainda na primeira etapa — uma mudança em relação ao edital anterior, que previa recurso somente no resultado final. O cronograma completo da chamada prevê a divulgação do resultado final em novembro de 2025, com eventos financiados a serem realizados entre 1º de março de 2026 e 28 de fevereiro de 2027. Para saber os detalhes sobre a submissão de projetos, os interessados devem acessar o edital da Chamada Pública Nº 008/2025 Apoio a Eventos Técnico-Científicos em Saúde. Acesse a chamada pública aqui . Fonte: Ministério da Saúde

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