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Em entrevista à EXAME, o Dr. Mark Barone compartilha desafios das CCNTs no Brasil

  • Foto do escritor: FórumCCNTs
    FórumCCNTs
  • 1 de out.
  • 2 min de leitura

No mês de setembro, o Dr. Mark Barone, Fundador e Coordenador-geral do FórumCCNTs, concedeu entrevista à EXAME, em que compartilhou os desafios em Condições Crônicas Não Transmissíveis (CCNTs) e como o trabalho intersetorial e a abrangência da ação conjunta em diferentes setores como segurança alimentar e atividade física.


Foto: World Obesity
Foto: World Obesity

As CCNTs são responsáveis por mais da metade das mortes no Brasil. Condições de saúde como diabetes, condições cardiovasculares, câncer, condições respiratórias e obesidade representam também uma mortalidade elevada, e precoce. Atualmente, 4 em cada 10 mortes (41,8%) são de pessoas entre 30 e 69 anos, segundo o Ministério da Saúde, faixa etária considerada produtiva e com alto potencial de recuperação.


Barone destacou durante a entrevista a preocupação para com os cuidados que são tomados para com as CCNTs, e que esse é um problema dos dias atuais e que não se pode pensar apenas no futuro, as medidas precisam ser imediatas.


"Não estamos falando de um problema do futuro. É um problema de agora, com um impacto gigantesco. Por isso, precisamos fortalecer a intersetorialidade e a ação conjunta. Não é só saúde, é educação, mobilidade, segurança alimentar", destacou.


O Brasil tem hoje cerca de 16,6 milhões de pessoas com diagnóstico de diabetes mellitus, segundo o Atlas de Diabetes da Federação Internacional de Diabetes (IDF). Até 2050, esse número pode saltar para 853 milhões em nível global.


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A obesidade afeta 28,8% dos adultos brasileiros, com projeção de crescimento para 41% até 2035. Entre crianças e adolescentes, a taxa de crescimento já é de 4,4% ao ano, segundo a World Obesity Federation — uma tendência que pressiona o sistema de saúde.


Nas condições cardiovasculares, o impacto também é significativo: mais de 400 mil brasileiros morrem por ano devido a infarto, AVC e insuficiência cardíaca. O Dr. Mark Barone, o maior obstáculo hoje é o subdiagnóstico. "Temos menos de 10% de detecção em algumas condições crônicas graves. É como lutar contra um inimigo invisível", afirmou.


Por fim, o especialista acrescenta que 3 em cada 4 mortes no país têm origem em CCNTs e que 40% poderiam ser evitadas com diagnóstico precoce e tratamento adequado. "Não se trata apenas de escolha individual. Alimentação escolar, tributos, acesso a medicamentos, tudo está conectado."


Acesse a matéria completa aqui.


Fonte: Exame

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