FórumCCNTs publica na Veja Saúde sobre HLM4-UNGA e Distúrbios do Sono
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O Dr. Mark Barone, Coordenador-geral e Fundador do FórumCCNTs, escreveu uma coluna na Veja Saúde, sobre a revolução que o Brasil liderou na Organização das Nações Unidas (ONU), bem como a pauta dos distúrbios do sono ganhar destaque me meio ao HLM4-UNGA, a 4ª Reunião de Alto Nível da ONU.

O sono, muitas vezes negligenciados por outras condições de saúde, ou fatores de risco de CCNTs como álcool, tabaco, consumo de alimentos ultraprocessados, pôde enfim ganhar seu espaço em um movimento de liderança e diplomacia em saúde, no qual pesquisadores brasileiros, representados pelo FórumCCNTs, negociaram diretamente com o Ministério da Saúde para que o tema fosse incorporado ao documento que orientará as políticas públicas de 195 países.
Com isso, a nova Declaração Política Global sobre CCNTs, lançada durante a Assembleia Geral da ONU, em 25 de setembro deste ano, incluiu os distúrbios do sono como um fator de risco primário, que acomete 7 em cada 10 brasileiros. E o protagonismo dessa conquista histórica é brasileiro. A conquista sem precedentes foi anunciada durante o 23º Congresso Brasileiro de Qualidade de Vida, em São Paulo.
A apneia obstrutiva do sono (AOS) atinge cerca de 27 milhões de brasileiros e quase um bilhão de pessoas no mundo. O sono insuficiente e a AOS desencadeiam mecanismos como resistência à insulina, inflamação sistêmica e alterações hormonais e contribuem diretamente para o desenvolvimento de diabetes tipo 2, hipertensão, condições/doenças cardiovasculares e obesidade.
O FórumCCNTs já tinha papel central no Brasil, na atualização dos Protocolos Clínicos e Diretrizes Terapêuticas (PCDT) de diabetes tipo 2 e de hipertensão do Ministério da Saúde. Ao lado de parceiros, defendeu ao ministro Alexandre Padilha que o Brasil solicitasse a inclusão de três pontos-chave no "Zero Draft" da ONU, que daria origem à declaração política, que abrange os distúrbios do sono, a vacinação prioritária para pessoas com CCNTs e a participação social das pessoas com condições de saúde.
O sucesso do município de Araguari (MG), que implementou uma linha de cuidado para AOS com diagnóstico domiciliar simplificado e alta taxa de engajamento ao tratamento (mais de 70%), também foi citado por Mark Barone. O projeto mostrou que a inovação e a redução de custos são possíveis, servindo de modelo nacional e até mesmo reconhecido pela OMS.
Leia a matéria na íntegra aqui.
Fonte: Veja Saúde




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