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  • FórumCCNTs publica, com líderes reunidos pelo OMS, sobre Protagonismo de PLWNCDs pós-HLM4

    Na última sexta-feira (10), a Public Library of Science (PLOS) publicou um artigo científico em que destaca a experiência vivida de pessoas com condições crônicas não transmissíveis (CCNTs) como autoridades epistêmicas importantes na saúde global. O material contou com a participação do FórumCCNTs e líderes da Organização Mundial da Saúde (OMS) em sua elaboração. Imagem: Reprodução O artigo, que teve o Dr. Mark Barone, Coordenador-geral e Fundador do FórumCCNTs, como um dos autores , também contou com Lavanya Vijayasingham, Mansi Chopra, Edith Mukantwari, Benny Prawira, Eman Shannan, Joab Wako e Maria Divina O'Brien. Nele são destacadas a importância do envolvimento significativo das pessoas com CCNTs como decisores políticos , de como potencializar esse engajamento em todos os setores e de forma intersetorial, a partir da Declaração Política da Organização das Nações Unidas (ONU) em 2025. Imagem: Freepik Confira um resumo do material: "A era do paternalismo médico, em que os profissionais de saúde atuam como únicos e bem-intencionados tomadores de decisões em relação à saúde das populações, acabou. É claro que profissionais de saúde, pesquisadores e formuladores de políticas devem permanecer como autoridades epistêmicas, especialmente na era atual de pseudociência e desinformação médica. No entanto, essa autoridade deve ser compartilhada com aqueles a quem servem, ou seja, aqueles que estão mais próximos e diretamente afetados pelos problemas de saúde que precisam de soluções. No contexto deste artigo, as pessoas que eles atendem somos nós: pessoas com experiência vivida (PWLE) de CCNTs, saúde mental, neurológica e todas as outras condições crônicas de saúde. Quando nos engajamos significativamente como especialistas em experiência vivida, fornecemos aos sistemas de saúde insights em tempo real e do mundo real sobre nossas necessidades de vida diversas, complexas e mutáveis, em nossa voz em primeira pessoa. Quando colaboramos para coprojetar e coproduzir soluções de saúde por meio de políticas, programas e pesquisas, ajudamos os sistemas de saúde a atender melhor às necessidades de saúde de todos. Juntos, podemos construir sistemas de saúde centrados nas pessoas e na aprendizagem, que funcionem de forma mais eficiente, eficaz e equitativa. Juntos, podemos equipar as populações para serem mais saudáveis, mais resilientes e, por sua vez, mais produtivas econômica e socialmente. O que significa engajamento significativo? O Quadro da OMS define o envolvimento significativo de pessoas que vivem com DCNT, saúde mental e condições neurológicas como a “inclusão respeitosa, digna e equitativa de indivíduos com experiência vivida em processos e atividades, dentro de ambientes favoráveis ​​onde o poder é transferido, valorizando a experiência vivida como especialização e aplicando-a para melhorar os resultados de saúde". Este quadro apela à implementação através de financiamento sustentável, partilha de poder, redução do estigma, abordagens integradas, desenvolvimento de capacidades e mecanismos institucionalizados; enfatizando os princípios de dignidade, equidade, transparência, inclusão, institucionalização e sensibilidade ao contexto nos seus processos, qualidade e impacto. O engajamento ainda é insuficiente O engajamento significativo ainda não é uma prática comum. Sua implementação continua inconsistente em todas as regiões e áreas de condições de saúde. Muitas vezes, os termos são ditados por instituições, deixando-nos, especialistas em experiência vivida, com escopo limitado para influenciar decisões, processos ou resultados. Lacunas em termos de financiamento, poder e acesso à informação limitam nossa participação. Muitos de nós ainda somos posicionados como sujeitos passivos em pesquisas, ou somos convidados para eventos com o objetivo de inclusão simbólica e encarregados de contar histórias emotivas para "humanizar" as reuniões. Na pior das hipóteses, o engajamento pode, às vezes, parecer uma tática de relações públicas ou uma "lavagem ética". O envolvimento significativo fortalece os sistemas de saúde Investimentos em engajamento significativo podem ter um efeito multiplicador nos sistemas de saúde, semelhante ao das vacinas: prevenindo danos e promovendo benefícios coletivos, mesmo em ambientes com poucos recursos. Trabalhar de forma formativa com insights de especialistas, extraídos de nossas experiências vividas, pode reduzir complicações dispendiosas, evitar intervenções ineficazes e reforçar a resiliência em tempos de crise. Isso requer financiamento sustentável que garanta remuneração justa, habilidades adequadas e logística para o trabalho especializado que realizamos. Sem financiamento sustentável, o engajamento conosco é extração, não empoderamento. Conclusão Ao adotar e implementar a Declaração Política da ONU de 2025 sobre CCNTs e saúde mental em nível nacional, os países-membros podem reconhecer a expertise única das pessoas que vivem com ou cuidam de seus familiares com condições crônicas; ou seja, o valor que agregamos aos sistemas de saúde quando co-moldamos políticas e programas em todo o espectro de cuidados. Isso representa uma oportunidade positiva para todos os países alavancarem o engajamento significativo como uma abordagem estratégica para o desenvolvimento de sistemas de saúde fortes, de alta qualidade, responsivos e resilientes, que sejam mais equitativos e eficientes. Cada passo em direção à valorização de nossas vozes diversas, ao investimento em nossa participação segura e apoiada e à incorporação da coprodução em políticas, pesquisas e práticas por meio de recursos sustentáveis ​​é significativo para nós. Quando bem feito e consistentemente em todo o mundo, o engajamento significativo pode nos aproximar de alcançar a "saúde para todos". Acesse o conteúdo na íntegra aqui . Fonte: PLOS Global Public Health

  • GT DCV do FórumCCNTs publica artigo sobre Priorizar Diagnóstico e Monitoramento nas UBS e Farmácias

    Na última sexta-feira (9), a editora Sage Journals publicou o artigo " Uma perspectiva de experiência vivida sobre o empoderamento de pessoas com diabetes por meio de tecnologia acessível no ponto de atendimento no Brasil" . O material é resultante do trabalho do Grupo Temático de Condições/Doenças Cardiovasculares ( GT DCV ) , tendo como autores Mark Barone (FórumCCNTs), Beatrice Vetter (FIND), Patrícia de Luca (AHF) e Márcio Galvão (UFBA). Foto: Divulgação O texto trata de como pessoas que vivem com diabetes no Brasil percebem e são impactadas por tecnologias de ponto-de-cuidado acessíveis , especialmente no que diz respeito ao empoderamento no autocuidado . Ou seja: explorar as experiências vividas por pessoas com diabetes para entender como exames e tecnologias mais acessíveis podem ajudá-los a participar mais ativamente no cuidado da própria saúde. No Brasil e em muitos outros países de baixa e média renda, as condições crônicas não transmissíveis (CCNTs) , como diabetes mellitus, doença renal crônica e dislipidemia , representam desafios significativos para a saúde e a economia. Motivados pelas experiências pessoais de convivência e/ou trabalho com CCNTs (incluindo um autor com diabetes e outro com hipercolesterolemia familiar ) e por papéis coletivos como defensores, pesquisadores e profissionais de saúde, este artigo destaca a importância de estratégias de manejo precoce e o potencial dos dispositivos de ponto de atendimento na atenção primária à saúde (APS) para melhorar os resultados do diagnóstico e do tratamento. Os autores testemunharam em primeira mão o enorme aumento de CCNTs, como diabetes, doença renal crônica (DRC) e dislipidemia no Brasil e em outros países de baixa e média renda (PBMRs) . Essas condições apresentam desafios significativos de saúde e econômicos, ressaltando a necessidade urgente de abordagens inovadoras para melhorar os resultados. Como resultado, as pessoas frequentemente se perdem no sistema entre o recebimento da solicitação do médico e o retorno com os resultados dos exames . E devido à falta de dados, muitos simplesmente retornam às unidades de APS para renovar a mesma prescrição médica, sem qualquer ajuste terapêutico que seria necessário para atingir os objetivos do tratamento . Integrar tecnologias de POC diretamente nas instalações de APS pode preencher essa lacuna crítica, garantindo resultados imediatos e permitindo ajustes terapêuticos rápidos e baseados em dados. O impacto nas pessoas com CCNTS é imediato Foto: WOF No Brasil, o diabetes afeta mais de 16 milhões de pessoas e causou 107.760 mortes em 2019 , representando 7,64% de todas as fatalidades. Além do diabetes, a DRC e as dislipidemias aumentam significativamente o risco de condições cardiovasculares , que continuam sendo as principais causas de mortalidade. Apesar desses impactos, muitos casos permanecem sem diagnóstico ou são tratados de forma inadequada — 1 em cada 3 (31,9%) dos casos de diabetes tipo 2 não são reconhecidos , e a prevalência de DRC é provavelmente quatro vezes maior do que a diagnosticada . Integrar o POC à APS não é apenas vantajoso; é essencial para mudar o cenário atual de CCNTs não diagnosticadas , não monitorados e não manejadas. Ao defender o diagnóstico precoce e o monitoramento contínuo, é possível reduzir os casos não diagnosticados, aumentar o engajamento da população e construir um sistema de saúde mais forte. Esforços colaborativos entre indivíduos, profissionais de saúde e formuladores de políticas são essenciais para a criação de um sistema de saúde mais inclusivo e eficaz para o gerenciamento do diabetes e de outras CCNTs. Isso, em última análise, melhorará os resultados de saúde e aliviará a carga das CCNTs no Brasil e em outros países de baixa e média renda, ajudando esses países a alcançar o Objetivo de Desenvolvimento Sustentável (ODS) 3.4 das Nações Unidas . Fonte: Sage Journals

  • PL prevê Distribuição de Análogos de Insulina nas UBS; projeto é proposto pelo FórumCCNTs, em parceria com Deputada Flávia Morais

    Na última sexta-feira (10) foi apresentado pela Deputada Federal Flávia Morais (PDT/GO) , o Projeto de Lei (PL) 5092/2025 , que dispõe sobre a autorização para disponibilização , no âmbito do Sistema Único de Saúde (SUS), das insulinas análogas de ação longa e curta duração para o tratamento do Diabetes Mellitus , e dá outras providências. Imagem: Divulgação O PL segue Aguardando Despacho do Presidente da Câmara dos Deputados. O PL foi proposto pelo FórumCCNTs , com apoio da ADJ Diabetes Brasil , e abraçado pela Deputada Federal Flávia Morais , que se mostrou muito sensível ao problema atual de muitas pessoas que precisam dessas insulinas já incorporadas ao SUS e que não conseguem recebê-las , por não estarem disponíveis nas Unidades Básicas de Saúde (UBS) . De acordo com o documento, o Poder Executivo fica autorizado a adotar as providências necessárias à ampliação da oferta e à disponibilização gratuita das insulinas análogas de ação longa e curta duração, já incorporadas ao Sistema Único de Saúde (SUS), nas Unidades Básicas de Saúde (UBS) , aos usuários diagnosticados com Diabetes Mellitus, que possuam prescrição médica e se enquadrem nos critérios clínicos estabelecidos pelas diretrizes nacionais de tratamento da condição de saúde. Ainda destaca que as insulinas análogas abrangidas por esta Lei compreendem as Insulinas análogas de ação rápida : lispro, asparte ou glulisina; e as Insulinas análogas de ação prolongada : glargina, detemir ou degludeca. Confira outros destaques do PL 5092/2025: Foto: SBD O Diabetes Mellitus (DM) é uma condição crônica caracterizada pela produção insuficiente ou pela má absorção da insulina — hormônio responsável pela regulação da glicose no sangue. Quando não tratada adequadamente, a condição de saúde pode ocasionar complicações graves, como acidente vascular cerebral (AVC), infarto agudo do miocárdio, insuficiência renal crônica e amputações, resultando em perda significativa da qualidade de vida e morte prematura. O DM é hoje um dos maiores desafios de saúde pública no mundo. A Federação Internacional de Diabetes (IDF) estima que 589 milhões de adultos vivem com diabetes e que, em 2024, a condição provocou cerca de 3,4 milhões de mortes. No Brasil, o Vigitel 2023, do Ministério da Saúde, apontou que 10,2% da população adulta — cerca de 2,7 milhões de pessoas — convivem com o diabetes. O impacto econômico também é expressivo: em 2021, o país despendeu US$ 42,9 bilhões em custos diretos com a condição de saúde, ocupando o terceiro lugar mundial em gastos relacionados ao diabetes. Outro fator determinante para a adoção desta medida é a descontinuação da produção de insulina humana por parte de diversas indústrias farmacêuticas. Desde 2024, empresas multinacionais têm comunicado às autoridades sanitárias a interrupção gradual da fabricação das insulinas NPH e Regular, em virtude de alterações de portfólio e baixa rentabilidade. Tal situação já provoca escassez no abastecimento nacional, conforme alertas emitidos pelo Conselho Federal de Medicina (CFM) e pelo próprio Ministério da Saúde. Assim, esta proposição busca fortalecer a política pública de atenção às pessoas com diabetes, garantindo o acesso equitativo, a continuidade do tratamento e a efetividade da incorporação tecnológica já aprovada pela CONITEC. Ao autorizar o Poder Executivo a disponibilizar as insulinas análogas nas UBS, o projeto contribui para o cumprimento dos princípios constitucionais da universalidade, integralidade e equidade do Sistema Único de Saúde. Trata-se, portanto, de medida estratégica, humanitária e tecnicamente sólida, que concilia responsabilidade fiscal com o compromisso social de salvar vidas e ampliar o cuidado integral às pessoas com diabetes no Brasil. Acesse a proposta completa aqui . Fonte: Câmara dos Deputados

  • OMS lança guia para jornalistas sobre CCNTs, as principais causas de mortes no mundo

    A Organização Mundial da Saúde (OMS) lança uma reportagem que investiga e destaca sobre as maiores causas de morte no mundo : um guia para jornalistas sobre condições crônicas não transmissíveis (CCNTs) , com muitos dados, ganchos investigativos e ângulos surpreendentes sobre as principais causas de morte no mundo: câncer, condições cardíacas, diabetes e condições respiratórias crônicas . Imagem: Divulgação Com contribuições de jornalistas de todas as regiões, o guia captura as histórias, os desafios e as oportunidades de reportar sobre CCNTs e suas causas. Porém não são apenas estatísticas, mas também histórias de membros da imprensa mundial que lutaram para colocar as CCNTs na pauta jornalística e como convenceram editores a publicar suas matérias e o que aconteceu quando suas matérias chegaram às ondas do rádio, às páginas ou às telas. Estes são relatos em primeira mão de persistência, impacto e por que esta editoria importa mais do que nunca . O material aborda também temas de destaque como o fato de que a maioria das CCNTs são preveníveis, a influência das grandes companhias em nossa saúde todos os dias e a saúde da população infantil e com mais de 60 anos. O guia também se baseia nos programas de treinamento de jornalistas da OMS sobre prevenção de CCNTs , que, no início de 2025, já haviam sido implementados em 11 países na África, Ásia, Europa, Oriente Médio e Américas . As lições desses treinamentos, incluindo os desafios comuns na elaboração e publicação de reportagens sobre CCNTs, foram integradas em todo o guia. Acesse a reportagem na íntegra aqui . Fonte: OMS

  • Recomendação ao Ministério da Saúde sobre Condições Respiratórias Crônicas é endossada por 33 especialistas

    A carta de recomendações abaixo, documento produzido pelo GT Condições Respiratórias Crônicas do FórumCCNTs, em colaboração com a Coalizão Cheios de Fôlego, e aperfeiçoado com o auxílio de especialistas participantes do evento " Asma, DPOC, Rinite e Polipose Nasal: Definição de Compromisso para Melhorar o Cenário no Brasil ", foi encaminhada nesta data aos/às seguintes secretários/as do Ministério da Saúde: Dra. Ana Luiza Caldas (SAPS), Dra. Fernanda de Negri (SECTICS), e Dr. Mozart Sales (SAES) . ________________________________________________________________________ O  Fórum Intersetorial de Condições Crônicas Não Transmissíveis no Brasil (FórumCCNTs) , iniciativa que visa fomentar parcerias entre o setor público, empresas privadas e entidades do terceiro setor, alinhado ao Objetivo de Desenvolvimento Sustentável 17 (ODS 17), vem respeitosamente apresentar este documento (também disponível em nosso  site ) com recomendações para aprimorar as estratégias de prevenção, diagnóstico e tratamento das condições respiratórias crônicas mais prevalentes no Brasil, com ênfase em asma, doença pulmonar obstrutiva crônica (DPOC), rinite e polipose nasal. Atualmente, o FórumCCNTs conta com a participação de mais de 250 instituições comprometidas com o alcance da meta 3.4 do ODS 3, que busca reduzir, em um terço a mortalidade prematura por CCNTs até 2030. Esse compromisso se reflete na elaboração desta carta, assinada por dezenas de especialistas e organizações, que representam milhões de pessoas que vivem com CCNTs no Brasil. Destacamos, nesta ação, a parceria com a aliança de entidades dedicadas às condições respiratórias, Coalizão Cheios de Fôlego , e a liderança do GT Condições Respiratórias Crônicas, do FórumCCNTs. Esta carta de recomendações tem como objetivo explorar os desafios estruturais e específicos que levam ao subdiagnóstico, diagnóstico tardio e tratamento inadequado de asma, doença pulmonar obstrutiva crônica (DPOC), rinite, polipose nasal e outras condições respiratórias crônicas (CRCs).  Ademais, demonstrar os protocolos clínicos e políticas públicas estruturados pelo Ministério da Saúde e outros órgãos,  além dos meios para uma mudança no cenário de enfrentamento às condições respiratórias crônicas. Para isso, apresentamos aqui os desafios estruturais e específicos associados às condições respiratórias mais prevalentes e fatais na população brasileira, bem como a epidemiologia dos casos, as formas de prevenção, diagnóstico e tratamento. As CRCs são um problema de saúde pública em todo mundo, sobretudo nos países em desenvolvimento 1 . Segundo dados do Global Burden of Disease, no ano de 2017 as CRCs causaram 3,91 milhões de mortes, sendo os países membros do BRICS (Brasil, Rússia, Índia, China, África do Sul) responsáveis por 61,58% das mortes 1 . Em 2021, as CRCs apresentaram 468,3 milhões de casos prevalentes e 4,4 milhões de mortes globalmente 2 . Além disso, as CRCs representam a quarta causa de morte no mundo e a oitava no Brasil no mesmo ano 1 . Dentre as CRCs, destacam-se a doença pulmonar obstrutiva crônica e asma, que representaram, respectivamente, os maiores casos de morte neste grupo de condições em 2019 2 . Ademais, também vale citar a rinite 3  e rinossinusite crônica e polipose nasal que causam grande impacto na saúde da população. Tais condições afetam a qualidade de vida e podem provocar incapacidade nos indivíduos afetados, causando grande impacto econômico e social. As limitações físicas, emocionais e intelectuais que surgem com a condição, com consequências na vida das pessoas  com CRC  e de sua família, geram sofrimento humano 4 . Dentre as CRCs, a DPOC é a segunda mais prevalente. No Brasil, de acordo com uma  revisão sistemática e metanálise a prevalência, é estimada em  15,8% em adultos maiores de 40 anos 5 e se constitui como um grupo de condições respiratórias, que inclui a bronquite crônica e o enfisema pulmonar, caracterizadas por obstruir cronicamente as vias aéreas, e estão intimamente relacionadas ao tabagismo e a queima de biomassa, principalmente o uso de fogão à lenha 6 . A bronquite crônica é definida como tosse produtiva, por ao menos três meses ao ano, por dois anos consecutivos. O enfisema pulmonar é a destruição do parênquima pulmonar, acarretando a perda da retração elástica dos septos alveolares e da tração radial das vias respiratórias, o que aumenta a tendência ao colapso destas e diminuição da troca de gás carbônico por oxigênio no corpo. É sucedido por hiperinsuflação pulmonar, limitação do fluxo aéreo e aprisionamento de ar 6 .  O diagnóstico da DPOC baseia-se na história, no exame físico, na radiografia do tórax e nos testes de função pulmonar. O tratamento é principalmente com broncodilatadores e corticoides, se necessário, além de oxigênio e antibióticos para alguns casos. Utilizam-se procedimentos de redução do volume pulmonar ou transplante de pulmão na condição avançada 6 . Complementarmente, a fisioterapia respiratória, a oxigenoterapia e/ou a ventilação não invasiva, de acordo com a gravidade clínica e a indicação profissional, configuram estratégias fundamentais para a atenuação dos sintomas respiratórios, a promoção da qualidade de vida e a redução do risco de mortalidade 7,8 . Porém, dados da Pesquisa Nacional de Saúde 2013 evidenciaram que as prevalências de tratamentos para o manejo da DPOC no Brasil estavam aquém do ideal, sendo o principal tratamento o medicamentoso, seguido de oxigenoterapia e fisioterapia 7 . A sobrevida na DPOC está relacionada com a gravidade da limitação do fluxo aéreo, a frequência das exacerbações e a presença de comorbidades. Segundo a Organização Mundial de Saúde, a DPOC é a terceira causa de morte no mundo, com registro de 3,23 milhões de óbitos em 2019. No Brasil, a condição representa a quinta causa de morte em todas as idades e, entre 2010 e 2018, apresentou uma taxa de mortalidade anual de 51,5 a cada 100 mil habitantes, na população geral 9 .  A asma é a CRC mais prevalente no Brasil e no mundo 1,2 . Consiste em uma condição inflamatória crônica que atinge as vias aéreas inferiores aumentando a responsividade dessas vias a diferentes estímulos 10 . No ano de 2021, essa condição teve a maior taxa de prevalência por idade padronizada globalmente, atingindo 3340,1 casos a cada 100,000 pessoas com 260,1 milhões de casos 1 . No Brasil, o Ministério da Saúde estima que 10% da população tenha a condição e, dentro da faixa etária dos escolares, a prevalência varia de 16,1% a 20% 11,12 . Além disso, uma pesquisa indicou que na América Latina os países com menor índice sociodemográfico (ISD) apresentam maiores taxas de Anos de Vida Ajustados por Incapacidade por Asma no ano de 2019 comparada a países com maiores índices evidenciado o impacto das desigualdades sociais na saúde pública 13 . Segundo o Protocolos Clínicos e Diretrizes Terapêuticas (PCDT) de Asma o diagnóstico é feito a partir de critérios clínicos e funcionais, obtidos pela anamnese, exame físico e exames de função pulmonar, sendo que em crianças até 4 anos o diagnóstico é clínico devido dificuldade de realização de provas funcionais. Alguns dos sinais e sintomas comuns de asma incluem: sibilos expiratórios, chiado no peito, tempo expiratório prolongado e  tiragem intercostal. Em crianças, além dos achados clínicos do exame físico pode ser observado sinais de atopia associados, como rinite alérgica, dermatite atópica/eczema e conjuntivite alérgica 10 . Destaca-se que atualmente o Ministério da Saúde está com uma consulta pública aberta para atualização do novo PCDT de asma. De acordo com PCDT, o tratamento da asma pode ser dividido em duas modalidades: o não medicamentoso e o medicamentoso 10 . O primeiro consiste em medidas de educação em saúde como educar a pessoa com CRC  sobre o uso correto do dispositivo inalatório com técnica adequada e como reconhecer os fatores desencadeadores de crises. Já o tratamento medicamentoso consiste no uso de medicamentos baseados na gravidade do quadro, preferência e acesso 10 . Os medicamentos podem ser divididos  em controladores ou de manutenção e de alívio ou resgate. Os medicamentos de controle são a base do tratamento e possuem atividade anti-inflamatória, como: corticóide inalatório (CI),  associação com beta 2 agonistas de longa duração (LABA) e os imunobiológicos. Os medicamentos de alívio ou resgate atuam rapidamente no alívio dos sintomas e na reversão da broncoconstrição, principalmente os beta 2-agonistas inalatórios de curta duração (SABA), além dos antimuscarínicos de curta ação (SAMA) e, eventualmente, corticoterapia sistêmica 10 .  Também caracterizada como CRC, a rinit e crônica é uma inflamação persistente da mucosa nasal que dura mais de 12 semanas. Essa condição é considerada a condição alérgica mais comum em crianças com prevalência média de 18,1% na América Latina 3 . Estudo realizado em Uruguaiana demonstrou que foram fatores associados à rinite alérgica em adolescentes: fazer pouco exercício físico e consumir carne diariamente 3 . Os  sintomas incluem obstrução nasal, espirros, coceira, coriza e lacrimejamento. A adequada anamnese e exame clínico identificam sem muitas dificuldades os sinais de rinite, tais como: hipertrofia e palidez dos cornetos inferiores, e secreção hialina. O tratamento consiste na remoção ou na prevenção do contato com alérgenos, entretanto, a terapêutica farmacológica é frequentemente necessária. O emprego de medidas simples, como lavagem nasal com solução salina ou a adição de anti-histamínico tópico ou oral associado a uma baixa dose de corticóide intranasal, pode ajudar no controle da rinite 14 . Outra condição relevante é a polipose nasossinusal, condição inflamatória crônica da mucosa nasal e dos seios paranasais, caracterizada pela presença de pólipos, geralmente bilaterais 15 . A condição mais associada a esse quadro é a rinossinusite crônica, mais especificamente o subtipo denominado Rinossinusite Crônica com Pólipos Nasais 16 . O diagnóstico de pólipos nasais geralmente se baseia na visualização direta das estruturas suspeitas no exame físico. O exame com espéculo nasal é o primeiro método utilizado. Se houver suspeita de pólipos mais profundos ou se o vestíbulo nasal for estreito, a endoscopia (rinoscopia) pode ser realizada. A rinoscopia anterior é considerada o padrão-ouro para o diagnóstico de pólipos nasais. Exames de imagem podem ser necessários em alguns casos, especialmente para avaliar a extensão do envolvimento. O tratamento de  pólipos nasais engloba abordagens medicamentosas e cirúrgicas. O tratamento médico inclui corticosteróides nasais e orais, que reduzem a inflamação, anti-histamínicos para aliviar os sintomas alérgicos e os mais recentes; biológicos, em casos que não respondem às outras abordagens terapêuticas. Em casos mais graves, a cirurgia, como a  polipectomia, pode ser necessária para remover os pólipos 16 . Atualmente, não existe um PCDT direcionado para a polipose nasal e rinossinusite crônica. Segundo estudo de revisão sistemática, a prevalência global combinada de rinossinusite crônica (RSC) e RSC com pólipos nasais (RSCcPN) foi de 8,71% (número de estudos, 20) e 0,65%  (número de estudos, 4), respectivamente. A prevalência de RSC foi maior na Europa em comparação com a América do Norte, América do Sul e Ásia; adultos em comparação com crianças; fumantes em comparação com nunca fumantes; aqueles com obesidade em comparação com peso normal; e aqueles com comorbidades como asma, diabetes mellitus, eczema e desvio do septo nasal. A prevalência combinada de SRC aumentou de 1980 a 2020 (1980-2000: 4,72%; 2014-2020: 19,40%) 17 . Diante desse panorama, a elaboração de estratégias integradas de prevenção, diagnóstico e tratamento, aliadas à implementação de políticas públicas são essenciais para a ampliação do diagnóstico,  acesso e da qualidade da assistência em saúde. Norma estabelece que o Ministério da Saúde, assessorado pela Comissão Nacional de Incorporação de Tecnologias no Sistema Único de Saúde (Conitec), é responsável por avaliar e deliberar a inclusão, exclusão ou alteração de medicamentos, produtos e procedimentos, além da formulação ou atualização dos Protocolos Clínicos e Diretrizes Terapêuticas (PCDT). No caso da DPOC, a  Portaria SCTIE/MS nº 66, de 28 de dezembro de 2020, consolidou a incorporação de tecnologias voltadas para o tratamento da DPOC 6 . Ademais, neste ano há expectativa de atualização do PCDT de DPOC que teve consulta pública realizada entre os meses de maio e junho. Ademais, em junho de 2025, o Governo do Estado de Minas Gerais, aprovou a Lei nº 25.301 e stabelecendo diretrizes para as ações do Estado voltadas para a prevenção de condições respiratórias graves e para a assistência a pessoas com CRC acometidos por essas condições. Dentre o estabelecido pela lei, tem se: organização da rede de assistência ao pessoas com CRC com condição respiratória grave, conforme as diretrizes do Ministério da Saúde, visando à prevenção de complicações respiratórias; garantia de assistência integral a pessoas com CRC com condição respiratória grave; fomento à atuação interdisciplinar nas linhas de cuidado 18 . No Brasil, os desafios para o enfrentamento das condições respiratórias crônicas permanecem profundos e urgentes. O subdiagnóstico, o acesso desigual a serviços e medicamentos 19 , a baixa adesão ao tratamento 20  e o uso inadequado de terapias agravam o panorama atual dessas enfermidades no país 20 . Esses obstáculos estão ligados a fatores sociais e ambientais, como o tabagismo, uso de fogão à lenha e a poluição do ar. A prevenção das condições respiratórias envolve uma combinação de medidas de estilo de vida e cuidados com a saúde. O combate ao tabagismo, principal fator de risco para diversas CRCs, é igualmente importante. Além disso, manter um ambiente saudável, livre de poluentes como poeira e fumaça, protege o sistema respiratório que, aliado à prática de atividade física regular e a uma alimentação equilibrada, contribui para fortalecer o sistema imunológico e preservar a saúde pulmonar 21 . Ressalta-se também a necessidade de implementação e regulação dos PCDTs e linhas de cuidado a nível municipal e estadual. Apesar de já existirem os PCDTs de Asma e DPOC, segundo um monitoramento pela Associação Brasileira de Apoio à Família com Hipertensão Pulmonar e Doenças Correlatas (ABRAF) até agosto de 2024 somente 19 e 14 unidades federativas tinham regulamentado o PCDT de DPOC e asma em nível estadual, respectivamente 22 . Esse cenário demonstra a necessidade de cooperação entre os entes federativos na implementação e regulação dos PCDTs. Em relação aos fatores de risco, o tabagismo é um dos principais fatores para as Condições Crônicas Não Transmissíveis, incluindo as condições respiratórias crônicas 23 . Estudo indicou que o tabagismo ocupa a quarta posição entre os maiores fatores de risco para carga de condições no mundo e a primeira posição para condições como DPOC e asma 23 . Nos últimos anos, o Brasil conseguiu por meio de políticas públicas diminuir a prevalência do uso de tabaco entre os adultos, porém estudo indica que o consumo de cigarro entre adolescentes e jovens está estável e houve aumento do consumo de outros produtos do tabaco como narguilé e cigarro eletrônico entre os anos de 2015 e 2019 23 . Entre os riscos, um estudo indica que o uso de cigarro eletrônico pode ocasionar no desenvolvimento de DPOC, asma, hipertensão pulmonar, síndrome do desconforto respiratório agudo e Lesão Pulmonar Associada ao Uso de Cigarro Eletrônico 24 . Este cenário indica a necessidade de implementação de políticas públicas para promoção e prevenção da saúde na adolescência e entre os jovens adultos.               Além do uso do tabaco, são fatores de risco para as CRCs: poluição ambiental por Material Particulado, poluição do ar doméstico por combustíveis sólidos e exposição ocupacional a Material Particulado, gases e fumos 1 . Nessa perspectiva, é relevante considerar o papel das mudanças climáticas na piora desses fatores devido a intensificação da poluição atmosférica, aumento das temperaturas e aumento da frequência de eventos climáticos extremos 25 . Nesse cenário, o público mais sensível aos fatores de risco intensificados pela mudança climática inclui: crianças, pessoas com mais de 60 anos de idade, grupos empobrecidos e pessoas em regiões com adaptabilidade limitada 25 . Diante disso, esforços intersetoriais são necessários para o enfrentamento das CRCs. Como exemplo, pode-se citar a importância da Conferência das Nações Unidas sobre as Mudanças Climáticas de 2025 (COP 30) realizada em Belém do Pará 26 .               Ademais, destaca-se que as mudanças climáticas podem aumentar as infecções respiratórias virais, a categoria mais comum de doenças infecciosas 27 . Um estudo aponta que as ondas de calor e secas podem causar lesões pulmonares em pessoas que já apresentam alguma CRC como DPOC ou asma devido ao aumento de poluição no ar, o que aumenta o risco de uma infecção respiratória 27 . Esse cenário indica a necessidade de fortalecer as ações de imunização, especialmente, no público mais vulnerável como: Crianças (<5 anos), idosos (≥65 anos), gestantes, indivíduos imunocomprometidos e aqueles com condições cardiopulmonares 27 . Nessa perspectiva, são necessários esforços conjuntos para a diminuição da morbimortalidade associada às CRCs. Dentre os fatores de risco, o tabagismo e os fatores ambientais intensificados pelas mudanças climáticas representam os maiores desafios. Além disso, deve-se levar em consideração os determinantes sociais em saúde que interferem principalmente no acesso ao tratamento medicamentoso e diagnóstico dessas condições e a necessidade de integração de atividades entre os níveis de atenção e entes federativos para assistência de saúde integral às pessoas com CRC. Ademais, este documento abrange recomendações que consideramos fundamentais, as quais detalharemos a seguir:   I - Elaboração de Protocolo Clínico e Diretrizes Terapêuticas para Rinite, Rinossinusite e Polipose nasal e atualização periódicas dos PCDTs já existentes como Asma e DPOC. II - Intensificar ações de promoção e prevenção à saúde em relação ao uso do tabaco, sobretudo do cigarro eletrónico, na população jovem. III - Fortalecer esforços intersetoriais diante da intensificação dos fatores de risco ambientais intensificados pelas mudanças climáticas.   IV -  Ampliar o acesso aos medicamentos para o tratamentos das CRCs na atenção primária e farmácia popular, incluindo as combinações de corticoide inalatório e broncodilatadores de longa duração, considerando as desigualdades encontradas no país. V – Investir em capacitação profissional contínua, garantindo que profissionais de saúde da APS dominem protocolos atualizados para diagnóstico precoce, cuidados, tratamento e prevenção. VI – Fortalecer campanhas de educação em saúde, para diferentes faixas etárias e grupos sociais, especialmente para populações jovens e vulneráveis, sobre prevenção e engajamento nos autocuidados. VII – Garantir financiamento adequado e sustentável para linhas de cuidado em CRCs, reduzindo desigualdades regionais. VIII - Fortalecer que a Atenção Primária deve ser a porta de entrada para diagnóstico, manejo e acompanhamento, e que sem financiamento e capacitação adequados não será possível mudar o quadro.               IX- Reforçar a necessidade de investimento em pesquisa nacional (ensaios clínicos, avaliação de programas, inquéritos populacionais) para subsidiar políticas públicas. X - Sugerir monitoramento de indicadores como: proporção de diagnósticos precoces; número de internações evitáveis; cobertura de reabilitação pulmonar; acesso a medicamentos essenciais. XI- Colaborar com outros setores a fim de inserir conteúdos sobre prevenção do tabagismo, impactos da poluição e autocuidado em currículos escolares. XII - Colaborar com outros setores a fim de estimular políticas de redução da pobreza, já que más condições de vida aumentam a vulnerabilidade às CRCs. XIII - Garantir acesso equitativo a medicamentos, exames diagnósticos e programas de reabilitação respiratória, introduzindo e/ou ampliando programas como o Tele-Espirometria e o AbraçAr. XIV - Criar fóruns de discussões permanentes que envolvam saúde, meio ambiente, educação, transporte, habitação e assistência social para formular ações conjuntas. XV - Estimular cooperação entre municípios, estados e União para alinhar estratégias para priorizar famílias vulneráveis e em áreas de risco ambiental (inundações, poluição industrial) e garantir reassentamento digno, em locais com acesso a serviços de saúde, transporte e saneamento. XVI - Estimular cooperação entre municípios, estados e União para a implementação e regulação dos PCDTs e linhas de cuidados a pessoas com CRC já existentes, como o PCDT de DPOC e Asma. XVII - Estimular a educação comunitária em saúde ambiental com orientação dos moradores sobre práticas simples para melhorar ventilação e reduzir mofo (uso de janelas, evitar acúmulo de umidade, manutenção preventiva) e trabalhar esse conteúdo em escolas, unidades de saúde e campanhas públicas. XVIII - Fortalecer ações de vacinação contra infecções respiratórias, especialmente para a população mais vulnerável: crianças, gestantes, indivíduos com mais de 60 anos de idade, imunocomprometidos e aqueles com condições cardiopulmonares. Diante do exposto, reconhecemos a necessidade de união de esforços entre gestores, profissionais de saúde, pesquisadores e a sociedade civil, a fim de transformar a realidade das condições respiratórias crônicas no Brasil. A superação desse cenário depende de políticas públicas firmes, acesso equitativo e de uma rede de cuidado que coloque as pessoas com CRC no centro, participando ativamente nas decisões para programas e políticas que as afetarão.               Despedimo-nos reafirmando, como FórumCCNTs, entidades e especialistas participantes, estarmos à disposição para colaborar para ações e políticas que permitam melhorar o atual cenário das condições respiratórias crônicas em nosso país. Na expectativa de um breve retorno, agradecemos a atenção e solicitamos a concessão do número de protocolo referente a este expediente, informação essencial para que possamos acompanhar seu trâmite. 10/10/2025 Respeitosamente,   Mark Barone, PhD Fundador e Coordenador Geral Fórum Intersetorial de CCNTs no Brasil (FórumCCNTs) www.ForumDCNTs.org     Ana Carolina Micheletti Gomide Nogueira de Sá, PhD Professora Adjunta Departamento de Enfermagem Materno-Infantil e Saúde Pública Escola de Enfermagem da UFMG www.enf.ufmg.br   Angela Honda de Souza, MD Médica Pneumologista Diretora Executiva e Líder de Programas Educacionais da Fundação ProAR www.fundacaoproar.org.br     Beto Carvalho CEO, Soulbeegood Co-Fundador do Vertentes Ecossistema de Saúde Mental Environment Co-Chair do Global Mental Health Action Network www.soulbeegood.com.br     Bianca Blanco Nutricionista, Docente e Mestranda em Saúde Coletiva Membro da diretoria e 2ª tesoureira na Associação Paulista de Nutrição - APAN www.apanutri.org.br     Caroline Conte Diretora de Relações Governamentais Sanofi Brasil   Carlos Felipe Figueira Nogueira, MD Médico Pneumologista SMS-Joinville   Elaine Mateus Linguista Presidente da Federação Brasileira das Associações de Alzheimer www.febraz.org.br Elton Junio Sady Prates, BSN Secretário Geral Associação Brasileira de Enfermagem Seção Minas Gerais https://abenmg.com.br/     Emanuhel Monteiro Rodrigues Advogado Coordenador de Projetos e Advocacy Instituto Nacional de Apoio às Pessoas com EspondiloArtrites (INAPE)   Emilio Pizzichini, MD, PhD Presidente do Comitê de Asma Sociedade Brasileira de Pneumologia e Tisiologia (SBPT) https://sbpt.org.br/     Fabrício Prado Monteiro, MD Médico especialista em Pediatria e em Alergia e Imunologia pela ASBAI Professor assistente de Imunologia básica e Genética Médica da faculdade de medicina da Universidade Vila Velha (UVV-ES)   Fátima Rodrigues Fernandes   Presidente Associação Brasileira de Alergia e Imunologia (ASBAI) https://asbai.org.br/     Gabriel Soares Damaceno Estudante Bolsista de Iniciação Científica prpq/UFMG/CNPq Escola de Enfermagem da UFMG   www.enf.ufmg.br   Gabriela Pimentel Pinheiro, RN, PhD Gerente administrativo-financeiro e pesquisadora Fundação PROAR www.fundacaoproar.org.br     Gustavo San Martin Fundador Associação Crônicos do Dia a Dia - CDD   José Henrique Pereira Pinto Alergista e Imunologista Prof. Emérito da Faculdade de Medicina de Itajubá   Juliana Franceschini Fisioterapeuta Líder de projetos da Fundação ProAR Líder do GT Condições Respiratórias Crônicas do FórumCCNTs Marcelo Nunes Cardoso, MD                                                                                                 Coordenador Ambulatório de Asma Grave no Ambulatório Médico de Especialidades (AME) de Itapetininga-SP e do projeto InspirAR   Marlise Araujo dos Santos, PhD Farmacêutica Founder & CEO da MyDIGICARE www.mydigicare.com.br     Melyne Serralha Rocha, MSc Diretora da Rede de Saúde Missão Sal da Terra www.missaosaldaterra.org.br      Michely Arruda Bernardelli Enfermeira Presidente da Associação Doce Vida Facilitadora do GT Diabetes do FórumCCNTs   Milena Cristina Vita, MD, MBA Médica Pneumologista Pediátrica Líder de Assuntos Médicos, Boehringer Ingelheim   Monica Aragão Gerente de Relações Governamentais e Advocacy Sanofi   Patrícia Vieira de Luca, MSc. Profissional de Educação Física Co-fundadora do Grupo de Advocacy em Cardiovascular https://www.gacbrasil.com.br/o-gac     Paulo César Rodrigues Pinto Corrêa, MD, MPH Coordenador da Comissão de Tabagismo da Sociedade Brasileira de Pneumologia e Tisiologia Gestão 2021-2024 Coordenador docente da iniciativa global Education Against Tobacco (EAT) no Brasil  Co-founder and former director of the ACT Tobacco Control Alliance Professor  Adjunto do Departamento de Clínicas Pediátricas e do Adulto, Universidade Federal de Ouro Preto – UFOP – Ouro Preto,MG   Raissa Cipriano Especialista em Advocacy e Políticas Públicas - FGV Diretora Executiva da ASBAG - Associação Brasileira de Asma Grave www.asbag.com.br     Raissa Mourão Marques da Silva Estudante Voluntária de Iniciação Científica Escola de Enfermagem da UFMG www.enf.ufmg.br   Rodrigo Scabello, MD Núcleo Médico Científico Achè   Rosane da Silva Alves Cunha, MSc Fisioterapeuta, Especialista em Fisioterapia Respiratória (COFFITO/ASSOBRAFIR) Prefeitura Municipal de Volta Redonda RJ Pesquisadora UERJ Zona Oeste Co-facilitadora do GT de Infarto e AVC, FórumCCNTs   Sergio Mena Barreto Presidente-executivo Associação Brasileira de Farmácias e Drogarias www.abrafarma.com.br   Sonia Maria Martins, MD Médica de Família e Comunidade Coordenadora do Grupo de Estudos e Pesquisa Respiratória na Atenção Primária à Saúde (GEPRAPS), do Centro de Estudos de Saúde Coletiva (CESCO da FMABC)   Tânia Marta de Sousa Pinto Fisioterapeuta CEJAM / SECONCI -SP      Referências:   Bai, J. et al. Secular trends in chronic respiratory diseases mortality in Brazil, Russia, China, and South Africa: a comparative study across main BRICS countries from 1990 to 2019. BMC Public Health, v. 22, n. 1, 13 jan. 2022. Cao, Z. et al. Burden of chronic respiratory diseases and their attributable risk factors in 204 countries and territories, 1990–2021: Results from the global burden of disease study 2021. Chinese Medical Journal Pulmonary and Critical Care Medicine, v. 3, n. 2, p. 100–110, 14 jun. 2025. Urrutia-Pereira, M. et al. Prevalence of rhinitis and associated factors in adolescents and adults: a Global Asthma Network study. Revista Paulista de Pediatria, v. 41, 2023. Ministério da Saúde. Cadernos de atenção básica: doenças respiratórias crônicas. Brasília. 2010 Cruz, M. M.; Pereira, M. Epidemiology of Chronic Obstructive Pulmonary Disease in Brazil: a systematic review and meta-analysis. Ciência & Saúde Coletiva, v. 25, n. 11, p. 4547–4557, nov. 2020. Ministério da Saúde. 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USO DEL CIGARRILLO ELECTRONICO Y RIESGO DE PADECER ENFERMEDADES RESPIRATORIAS EN ADOLESCENTES Y ADULTOS JÓVENES. Ciencia y enfermería, v. 30, 2024. Xu, J. et al. Climate change, air pollution and chronic respiratory diseases: understanding risk factors and the need for adaptive strategies. Environmental health and preventive medicine, v. 30, p. 7, 2025. COP30 Brasil Amazônia - Português (Brasil) [Internet]. Cop30.br . 2025. Available from: https://cop30.br/pt-br He, Y. et al. Viral respiratory infections in a rapidly changing climate: the need to prepare for the next pandemic. eBioMedicine, v. 93, p. 104593–104593, 9 maio 2023.

  • Divulgada a Declaração Política da ONU sobre CCNTs/DCNTs, que será acordada durante a 4ª Reunião de Alto Nível, em Nova Iorque

    A três dias da 4ª Reunião de Alto Nível da ONU , em Nova Iorque, Estados Unidos, foi divulgada a Declaração Política da ONU sobre CCNTs/DCNTs , que será acordada neste evento, um dos mais importantes de 2025. A preocupação do FórumCCNTs e seus parceiros é grande, visto que neste ano foi emitido um apelo global para a inclusão de metas para o Diabetes na declaração política da HLM4-ONU, sem a inclusão explícita do diabetes tipo 1 na versão final da declaração , a falta de incorporação explícita das Metas Globais de Cobertura para Diabetes e a importância da participação social na declaração política. Imagem: Freepik Em maio deste ano, FórumCCNTs enviou ofício ao Ministro da Saúde com propostas para o Zero Draft da ONU elencando pontos de destaque como os Distúrbios do sono  como fator de risco relevante para condições crônicas de saúde; Vacinação  como medida prioritária de proteção para pessoas com CCNTs; e Participação social  como princípio estruturante das políticas de prevenção e cuidado. Declaração Política da ONU A carta com a Declaração Política da Organização das Nações Unidas (ONU) destaca a necessidade de ações globais para enfrentar esses desafios. A declaração política da quarta reunião de alto nível sobre a prevenção e controle de CCNTs e promoção da saúde mental e bem-estar visa estabelecer uma nova visão para a prevenção e manejo de CCNTs e promoção da saúde mental e bem-estar até 2030 e alé m. As CCNTs são uma das principais causas de morte e incapacidade em todo o mundo , afetando famílias e comunidades, independentemente do nível de desenvolvimento econômico. A meio caminho de 2030, o progresso em direção ao objetivo de desenvolvimento sustentável (ODS) 3.4 , que visa reduzir a mortalidade prematura por CCNTs em um terço, está fora da rota . O subfinanciamento dos serviços de saúde criou uma lacuna significativa na atenção e apoio às pessoas afetadas por CCNTs como diabetes, câncer, condições respiratórias e cardiovasculares, etc. A Assembleia Geral da ONU está convocando os Estados-Membros e parceiros globais a renovar e reforçar seus compromissos para abordar os desafios das CCNTs e saúde mental por meio de colaboração governamental e social mais forte e mecanismos de financiamento sustentáveis. Isso inclui aumentar o financiamento sustentável para a saúde , com metas específicas para estratégias de CCNTs e maximizar o impacto de impostos sobre produtos nocivos à saúde. A quarta Reunião de Alto Nível da Assembleia Geral sobre CCNTs e saúde mental está programada para ocorrer em 25 de setembro de 2025 , visando adotar uma declaração política nova e ambiciosa para acelerar a resposta global às cCNTs e saúde mental. Essa reunião é uma oportunidade única para promover a saúde mental e bem-estar e reduzir a carga global das CCNTs. Pontos a destacar Porém, há dois trechos que, em parte, atenderam as recomendações do FórumCCNTs e parceiros . Veja abaixo o primeiro trecho: Reconhecer também que a obesidade é causada por múltiplos fatores, incluindo a inacessibilidade e a dificuldade de acesso a dietas saudáveis, a falta de atividade física, a privação do sono e o estresse. Reconhecer também que as pessoas que vivem com doenças crônicas não transmissíveis e problemas de saúde mental, suas famílias e cuidadores têm experiências únicas e possuem conhecimento em primeira mão para contribuir na concepção, implementação e monitoramento de políticas e programas de promoção da saúde, prevenção, diagnóstico, tratamento e assistência (incluindo reabilitação e cuidados paliativos). Segundo trecho: Reconhecer que a multimorbidade e a ocorrência em codições de saúde, incluindo condiçõesinfecciosas, preveníveis por vacinação e raras, aumentam a complexidade do diagnóstico e tratamento precoces de CCNTs e condições de saúde mental. Promover o acesso equitativo, sustentável e acessível a vacinas, tratamentos, diagnósticos, medicamentos e outros produtos de saúde com garantia de qualidade para CCNTs e condições de saúde mental, apoiando e criando sistemas para garantir sua qualidade e segurança. Incentivar a promoção de maior acesso a medicamentos acessíveis, seguros, eficazes e de qualidade, incluindo genéricos, vacinas, diagnósticos e tecnologias em saúde. Respeitar os direitos humanos e interagir de forma culturalmente competente com comunidades e pessoas que vivem com CCNTs e condições de saúde mental. Fonte: ONU Na Imprensa Instituto Afya

  • Asma, DPOC, Rinite e Polipose Nasal: Definição de Compromisso para Melhorar o Cenário no Brasil - 3/10 às 14h

    Objetivos Explorar os desafios estruturais e específicos que levam ao subdiagnóstico, diagnóstico tardio e tratamento inadequado de asma, DPOC, rinite e polipose nasal e outras condições respiratórias crônicas . Conhecer o potencial e as lacunas de PCDTs e Linhas de Cuidado disponíveis para as mais prevalentes condições respiratórias crônicas , assim como modelos que já estão. Firmar compromisso entres as principais instituições dos setores público, privado e terceiro setor para acelerar avanços em esforços para reduzir mortes por asma, DPOC e outras condições respiratórias crônicas no país, concluindo com a elaboração de uma carta de recomendação ao Ministério da Saúde e outras autoridades. Agenda: 14h00-14h20 – Abertura e Contextualização ( Mark Barone , FórumCCNTs) ( Vídeo ) Caroline Conte (Sanofi)  ( Vídeo ) Emilio Pizzichini (SBPT)  ( Vídeo ) Rodrigo Scabello (Achè)  ( Vídeo ) 14h25-14h57 – Contextualização com epidemiologia (moderação: Paulo Corrêa , ABEAD | UFOP)  ( Vídeo ) 14h35-14h40 – Por que a importância das condições respiratórias crônicas, como a asma, é minimizada? Qual a consequência disso? ( Raissa Cipriano , ASBAG)  ( Vídeo ) 14h40-14h47 – Quais são os principais desafios atuais para prevenção e diagnóstico de condições respiratórias crônicas? Como superá-los? ( Fatima Fernandes , ASBAI)  ( Vídeo ) 14h50-14h57 – Quais são os principais desafios atuais para a implementação dos PCDTs e o tratamento de adequado das condições respiratórias crônicas? ( Angela Honda , ProAr | UNIFESP)  ( Vídeo ) 15h00-15h25 – Integrando os setores e níveis de atenção para melhores resultados (moderação: Gustavo San Martin , AME/CDD)  ( Vídeo ) 15h05-15h10 – Qual o papel das farmácias privadas e do programa farmácia popular nos cuidados de asma, DPOC, rinite e polipose nasal? ( Sergio Mena Barreto , ABRAFARMA)  ( Vídeo ) 15h12-15h17 – O que esperar e o que não esperar da Atenção Primária à Saúde para os cuidados das Condições Respiratórias Crônicas? ( Carlos Felipe, SMS-Joinville)  ( Vídeo ) 15h20-15h25 – Como o Ministério da Saúde propõem a integração dos níveis de atenção para melhorar resultados de asma, DPOC, rinite e polipose nasal? ( Carmen Moura , SAES-Ministério da Saúde)  ( Vídeo ) 15h30-16h00 – Debate com todos os painelistas e moderadores que já apresentaram: Como unir esforços e reunir setores para avanços consistentes, reduzindo mortes prematuras associadas às condições respiratórias crônicas? (moderação: José Cristiano Soster , COSEMS-Bahia)  ( Vídeo ) 16h05-16h40 – O que é efetivo e/ou não pode ser esquecido? (moderação: Danilo Campos , Ministério da Saúde)  ( Vídeo ) 16h10-16h18 – O que a COP30 tem a ver com este debate? ( Elton Prates , UFMG | SES-MG)  ( Vídeo ) 16h20-16h28 – O Case da Cidade de Itapetininga ( Marcelo Cardoso , SMS-Itapetininga)  ( Vídeo ) 16h30-16h38 – O Case da Cidade de Salvador ( Gabriela Pinheiro , ProAr-Salvador)  ( Vídeo ) 16h40-17h00 – Mesa de encerramento com falas sobre próximas etapas para avançar em mais regiões e leitura da Carta de Recomendações ao Ministério da Saúde, gestores estaduais e municipais , e autoridades, com convite de endosso dos líderes e das instituições participantes deste evento.  ( Vídeo ) Painelistas e Moderador Angela Honda, MD (ProAr) Graduada em Medicina pela PUC-Campinas com Residência em doenças respiratórias pela Santa Casa de Misericórdia de São Paulo, titulo de especialista em pneumologia. Vasta experiência como Consultora de Medicina Respiratória, Gerente e Diretora Médica da industria farmacêutica. Atualmente é Médica no Departamento de Reabilitação Pulmonar na UNIFESP, sendo responsável pelo atendimento de pessoas com DPOC e ensino de residentes, Líder de Programas Educacionais da Fundação ProAR e Diretora Executiva da Fundação ProAr. Carlos Felipe , MD (SMS - Joinville-SC ) Médico formado pela Universidade Gama Filho, com residência em Clínica Médica pelo Hospital Central da Polícia Militar e especialização em Pneumologia pelo Hospital Universitário Antônio Pedro. Possui ampla experiência em atendimento ambulatorial, função pulmonar, polissonografia e preceptoria hospitalar. Atualmente é médico pneumologista da Prefeitura de Joinville, líder do Grupo de Estudos e Pesquisa Respiratória na Atenção Primária à Saúde (GEPRAPS) em Joinville e diretor técnico da Clínica Nogueira, atuando nas áreas de Clínica Médica, Pneumologia e Medicina do Sono. Carmen Moura (SAES - Ministério da Saúde) Graduada em Enfermagem pelo Centro Universitário Campos de Andrade (UNIANDRADE), especialização em Gestão da Clínica pelo IEP Sírio Libanês. Ocupou vários cargos na administração pública, como Diretora da 1ª Regional de Saúde de Saúde do Paraná (SESA-PR), Secretária Municipal de Saúde de Pontal do Paraná-PR, Coordenadora da Rede de Atenção à Saúde do Paraná (SESA-PR). Foi Presidente da Associação Brasileira de Enfermagem seção Paraná, Assessora especial no Coren PR e Membro da Comissão Mista ABEn/COREN de Sistematização da Pratica de Enfermagem e membro da Comissão Permanente de Sistematização da Pratica de Enfermagem da ABEn Nacional. Atualmente é Coordenadora Geral de Atenção Especializada do Ministério da Saúde. Caroline Riera Conte (Sanofi) Farmacêutica formada pela Faculdade Oswaldo Cruz, com pós-graduação em Administração, Negócios e Marketing pela Fundação Armando Álvares Penteado (FAAP) e especialização executiva em Ética e Compliance pela University of Miami. Possui anos de experiência no setor farmacêutico, com atuação em posições de liderança nas áreas Comercial, Marketing, Relacionamento Institucional e Compliance. Especialista em planejamento estratégico, ciclo de vida de produtos e acesso ao mercado, com foco em Specialty Care. Atualmente é Diretora de Relações Governamentais e Institucionais na SANOFI Brasil. Danilo Campos, MSc (SE - Ministério da Saúde) Graduado em Fisioterapia pela Universidade Federal de Pernambuco, título de Sanitarista pela Residência Multiprofissional em Saúde Coletiva do Centro de Pesquisas Aggeu Magalhães/Fundação Oswaldo Cruz e Mestrado Acadêmico pelo programa Strictu Sensu de Saúde Pública do CPqAM/Fiocruz. Servidor Público Federal com atuação no Ministério da Saúde desde 2013, trabalhando atualmente no GNova Lab - Laboratório de Inovação em Governo, da Escola. Teve experiência na Coordenação na implementação de Políticas de Saúde, com Monitoramento e Avaliação de Políticas e Programas de Atenção Especializada à Saúde. Atualmente é Coordenador-geral de Programas de Desenvolvimento em Saúde/DECOOP/SE/MS. Elton Sady (ABEn-MG | GT Diabetes FórumCCNTs) Graduado em Enfermagem pela Universidade Federal de Minas Gerais (UFMG), mestrando em Enfermagem do Programa de Pós-Graduação em Enfermagem da UFMG, na linha de Saúde Coletiva. Integra os grupos de pesquisa: Observatório de Doenças e Agravos não Transmissíveis, Rede GBD Brasil e o Global Burden of Disease Collaborative Network. Foi Coordenador e Fundador do Comitê Estudantil da ABEn-MG e integrou o Comitê Estudantil da ABEn Nacional. Atua em pesquisas com ênfase nas Doenças e Agravos Não Transmissíveis (DANT) utilizando bases nacionais de inquéritos populacionais em saúde. Atualmente é Secretário Geral da Associação Brasileira de Enfermagem - Seção Minas Gerais e facilitador do Grupo de Trabalho de Diabetes do FórumCCNTs. Emilio Pizzichini, MD, PhD (SBPT) Graduado em Medicina pela Universidade Federal do Paraná (UFPR), com mestrado em Ciências Médicas pela Universidade Federal de Santa Catarina (UFSC) e doutorado pela Universidade Federal de São Paulo (UNIFESP). Professor de Medicina da UFSC e Professor Visitante da McMaster University (Canadá). Atua em pesquisas sobre inflamação das vias aéreas, epidemiologia e estratégias terapêuticas em doenças respiratórias, com foco em estudos de vida real. É líder na América Latina do Respiratory Effectiveness Group, revisor de revistas científicas e membro da American Thoracic Society e da European Respiratory Society. Atualmente é Presidente do Comitê de Asma da Sociedade Brasileira de Pneumologia e Tisiologia. Fátima Fernandes, MD, MBA, MSc (ASBAI) Médica formada pela Faculdade de Ciências Médicas da Santa Casa de São Paulo, especialista em Pediatria pelo HC-FMUSP, com mestrado em Alergia e Imunologia pela EPM-Unifesp, pós-graduação em Pesquisa Clínica e MBA em Gestão em Saúde pelo Insper. Atuou por 16 anos no planejamento e implantação do Instituto Pensi, com experiência em pesquisa em saúde, eventos científicos, educação continuada e projetos sociais. Atualmente é Presidente da Associação Brasileira de Alergia e Imunologia (ASBAI) e Diretora do Serviço de Alergia e Imunologia do Hospital do Servidor Público Estadual de São Paulo, promovendo avanços científicos, gestão inovadora e cuidado assistencial de excelência. Gabriela Chagas, MSc, PhD (ProAR) Bacharel em Enfermagem pela Universidade Católica do Salvador, com especialização em UTI e Centro Cirúrgico pela FSBA, mestrado e doutorado em Ciências da Saúde pela Universidade Federal da Bahia (UFBA). Atua em pesquisa clínica no Núcleo de Excelência em Asma da UFBA/Centro de Referência em Alergia e Pneumologia, com ênfase em pneumologia, saúde pública e educação em saúde. Possui residência pós-doutoral (PDJ-CNPq). Atualmente é gerente administrativo-financeira e gerente de pesquisa da Fundação ProAR, além de coordenar projetos na Associação ProAR (Programa para o Controle da Asma na Bahia). Gustavo San Martin (AME/CDD) Administrador de empresas formado pela Fundação Armando Alvares Penteado (FAAP), com especialização em criatividade e empreendedorismo. Atuou nos setores de varejo e educação antes de fundar, em 2013, a AME – Amigos Múltiplos pela Esclerose, organização da sociedade civil dedicada à defesa dos direitos e à melhoria da qualidade de vida das pessoas que convivem com esclerose múltipla. Atua na formulação de projetos, campanhas de engajamento, estratégias de comunicação e captação de recursos. Atualmente é Diretor Executivo da AME, liderando iniciativas voltadas à promoção de políticas públicas e à valorização da voz dos pacientes no Brasil. José Cristiano Soster (COSEMS - Bahia) Graduado pela Universidade Federal do Rio Grande do Sul e Pós-graduado em Saúde Coletiva pela Escola de Saúde Pública do Rio Grande do Sul na modalidade de Residência Multidisciplinar Integrada com Ênfase em Saúde Coletiva. Atuou na Atenção e Gestão na Saúde Pública, Coordenação da Estratégia de Saúde da Família, Coordenador do Núcleo de Atenção Integral e posteriormente Diretor da Atenção Básica do Município de Santa Maria. Trabalhou na Gestão Estadual como Coordenador de Políticas de Saúde e Diretor da Atenção Básica da Secretaria Estadual de Saúde da Bahia (SESAB). Atualmente é Assessor técnico do COSEMS da Bahia. Marcelo Cardoso, MD ( SMS - Itapetininga -SP) Graduado em Medicina pela Universidade Gama Filho. Especialização em Medicina do Trabalho pela HC-FMUSP e Especialização em Pneumologia certificado pela Sociedade Brasileira de Pneumologia e Tisiologia/AMB. É médico Pneumologista do AME Itapetininga e prefeitura municipal de Itapetininga. Atualmente é coordenador do Ambulatório de Asma Grave no Ambulatório Médico de Especialidades (AME) de Itapetininga-SP e do projeto InspirAR (Educação e implementação linha de cuidado em Asma para profissionais da saúde na atenção primária). Paulo Correa, MD, MSc ( ABEAD | UFOP ) Médico Pneumologista pelo Hospital das Clínicas da Universidade Federal de Minas Gerais (UFMG). Mestre em Saúde Pública pela UFMG. Especialista em Pneumologia e Tisiologia pela Sociedade Brasileira de Pneumologia e Tisiologia (SBPT) e especialista em Clínica Médica pela Sociedade Brasileira de Clínica Médica. Realizou fellowship em controle do tabagismo pela American Cancer Society e União Internacional contra o câncer. Possui certificação em grau de excelência em controle do tabagismo concedido pela Organização Pan-Americana de Saúde / Organização Mundial da Saúde. Fez parte da missão da Organização Mundial da Saúde responsável pela Avaliação da Capacidade Brasileira para o Controle do Tabagismo. Atuou como Coordenador da Comissão Científica de Tabagismo da SBPT 2021-2024. Atualmente é Professor do Curso de Medicina da UFOP e doutorando em Saúde Pública na UFMG e colaborador da Associação Brasileira de Estudos do Álcool e outras Drogas  (ABEAD). Raissa Cipriano (ASBAG) Formada em Administração Hospitalar, com cinco anos de atuação na área de contas médicas da Unimed Nacional. Especialista em Advocacy e Políticas Públicas pela Fundação Getúlio Vargas (FGV), com atuação voltada à defesa de direitos e acesso à saúde no campo das doenças pulmonares graves. Participa de frentes políticas, espaços técnicos e coalizões com organizações da sociedade civil. Foi pioneira na inserção da sociedade civil em congressos médicos no Brasil. Atualmente é Presidente da Associação Brasileira de Asma Grave (ASBAG), Coordenadora do Grupo de Trabalho em Asma Grave da Casa Hunter e integrante da Federação Brasileira de Doenças Raras (Febrararas). Rodrigo Scabello, MD (Achè) Médico formado pela Faculdade de Medicina da USP, com especialização em Acupuntura pelo Instituto de Ortopedia e Traumatologia do Hospital das Clínicas da FMUSP. Atuou como Gerente Médico em Saúde Respiratória da Boehringer Ingelheim e coordenador do curso de Semiologia Médica da Pós-Graduação do Instituto Racine. É autor de trabalhos em plasticidade neural, fatores de crescimento, saúde respiratória e medicina integrativa. Atualmente é Gerente Médico da Franquia Respiratória do Aché, participando de iniciativas e estudos relacionados a doenças respiratórias, incluindo o movimento de conscientização sobre fibrose pulmonar idiopática. Sérgio Barreto (Abrafarma) Executivo com formação em Administração (UFC) e Direito (UNIFOR), com mais de 36 anos de experiência em desenvolvimento humano, inovação organizacional e liderança no varejo farmacêutico. Atuou como Diretor de Operações, Marketing e Estratégia da rede Pague Menos, além de dirigir a consultoria MB&A Qualifick, com ampla atuação em qualificação profissional. É autor de livros sobre liderança e já foi premiado diversas vezes como Líder Empresarial no setor de Saúde, Farmacêutica e Biotecnologia. Atualmente é Presidente Executivo da Abrafarma, entidade que representa as maiores redes de farmácias do Brasil e lidera transformações no setor. Mark Barone, PhD (FórumCCNTs) Doutor em Fisiologia Humana pela USP, Especialista em Educação em Diabetes e em Comunicação. Desenvolve pesquisas e projetos de Educação em Saúde, Empoderamento, Liderança de (im)pacientes, Divulgação Científica e Saúde Global. Ampla experiência na facilitação de parcerias para a implementação, sustentabilidade e escala de programas e políticas de saúde. Foi Fellow no PHI e Diretor Técnico do Instituto de Saúde Pública do Brasil, prestando serviço à Medtronic Foundation como Senior Global Technical Advisor e VP da Federação Internacional de Diabetes (IDF). Atualmente é Coordenador-geral do FórumCCNTs, Membro Honorário da ADJ Diabetes Brasil e Membro do Advisory, Scientific, ou Steering Committee de entidades nacionais e internacionais, incluindo IAPO, BMJ Patients Panel, RICPHI, NCD-Lab-GCM/WHO e LFAC . Parceiros Institucionais Parceiros Corporativos

  • Em entrevista à EXAME, o Dr. Mark Barone compartilha desafios das CCNTs no Brasil

    No mês de setembro, o Dr. Mark Barone , Fundador e Coordenador-geral do FórumCCNTs , concedeu entrevista à EXAME , em que compartilhou os desafios em Condições Crônicas Não Transmissíveis (CCNTs) e como o trabalho intersetorial e a abrangência da ação conjunta em diferentes setores como segurança alimentar e atividade física. Foto: World Obesity As CCNTs são responsáveis por mais da metade das mortes no Brasil . Condições de saúde como diabetes, condições cardiovasculares, câncer, condições respiratórias e obesidade representam também uma mortalidade elevada, e precoce. Atualmente, 4 em cada 10 mortes (41,8%) são de pessoas entre 30 e 69 anos , segundo o Ministério da Saúde , faixa etária considerada produtiva e com alto potencial de recuperação. Barone destacou durante a entrevista a preocupação para com os cuidados que são tomados para com as CCNTs, e que esse é um problema dos dias atuais e que não se pode pensar apenas no futuro, as medidas precisam ser imediatas . "Não estamos falando de um problema do futuro. É um problema de agora, com um impacto gigantesco . Por isso, precisamos fortalecer a intersetorialidade e a ação conjunta. Não é só saúde, é educação, mobilidade, segurança alimentar", destacou. O Brasil tem hoje cerca de 16,6 milhões de pessoas com diagnóstico de diabetes mellitus , segundo o Atlas de Diabetes da Federação Internacional de Diabetes (IDF). Até 2050, esse número pode saltar para 853 milhões em nível global . A obesidade afeta 28,8% dos adultos brasileiros , com projeção de crescimento para 41% até 2035. Entre crianças e adolescentes, a taxa de crescimento já é de 4,4% ao ano, segundo a World Obesity Federation — uma tendência que pressiona o sistema de saúde. Nas condições cardiovasculares, o impacto também é significativo: mais de 400 mil brasileiros morrem por ano devido a infarto, AVC e insuficiência cardíaca . O Dr. Mark Barone, o maior obstáculo hoje é o subdiagnóstico. "Temos menos de 10% de detecção em algumas condições crônicas graves. É como lutar contra um inimigo invisível", afirmou. Por fim, o especialista acrescenta que 3 em cada 4 mortes no país têm origem em CCNTs e que 40% poderiam ser evitadas com diagnóstico precoce e tratamento adequado . "Não se trata apenas de escolha individual. Alimentação escolar, tributos, acesso a medicamentos, tudo está conectado." Acesse a matéria completa aqui . Fonte: Exame

  • OMS publica briefs temáticos sobre ação multissetorial e multistakeholder em CCNTs

    Em 22 de setembro de 2025, a Organização Mundial da Saúde (OMS)  lançou a publicação ‘ Advancing multisectoral and multistakeholder actions on noncommunicable diseases: thematic issue briefs’ , que reúne três briefs temáticos elaborados em parceria com diversas organizações internacionais. O objetivo é apoiar países na implementação de políticas e práticas  que envolvam múltiplos setores e atores sociais no enfrentamento das c ondições crônicas não transmissíveis (CCNTs) . Imagem: Reprodução Essa coletânea discute os principais desafios e oportunidades para fortalecer a ação multissetorial e multistakeholder contra as CCNTs . Co-desenvolvido com organizações participantes do Mecanismo Global de Coordenação sobre CCNTs (GCM/NCD) da OMS, o material serve tanto como referência técnica quanto como ferramenta de advocacy, apoiando países e instituições na promoção de estratégias colaborativas e baseadas em evidências. O FórumCCNTs teve participação  ativa na elaboração dos três briefs, com representação do Brasil pelo Dr. Mark Barone, fundador e coordenador do ForumCCNTs. Sobre a importância da experiência das pessoas diretamente afetadas, Dr. Barone  destacou: “As pessoas com experiência vivida  devem ser envolvidas como especialistas na interpretação de dados; suas perspectivas únicas são essenciais para orientar a formulação de políticas.” Saiba mais sobre a participação do FórumCCNTs e confira a cobertura do evento no site oficial. Issue brief 1 – Institucionalizar a governança multissetorial para CCNTs:  Apresenta caminhos para tornar a ação multissetorial sustentável e resiliente, envolvendo setores além da saúde (como educação, finanças e transporte) por meio de mecanismos formais de governança. Issue brief 2 – Avançar em ações baseadas em dados e evidências : Destaca a importância do compartilhamento de informações entre setores e stakeholders para orientar políticas que considerem fatores de saúde, sociais, econômicos e ambientais. Issue brief 3 – Construir narrativas para impulsionar a ação em CCNTs e saúde mental:  Mostra como narrativas consistentes fortalecem a vontade política, moldam políticas públicas e estimulam a colaboração entre diferentes setores. Imagem: Divulgação A publicação também traz um destaque especial ao Brasil . Na seção Promising practice 7 , é apresentado o exemplo da mobilização multissetorial e multistakeholder pela vacinação e prevenção das CCNTs no país . O caso mostra como a estratégia brasileira tem combinado o uso de plataformas públicas de dados, campanhas antecipadas e direcionadas, ações em escolas, colaboração de sociedades médicas, organizações da sociedade civil e empresas para ampliar a cobertura vacinal contra HPV, hepatite B, influenza e COVID-19 . Esse reconhecimento reforça a relevância da experiência brasileira e inspira outros países a desenvolverem soluções coordenadas e baseadas em evidências para enfrentar desafios de saúde pública complexos. Leia a publicação completa da OMS neste link

  • Linguagem Importa! - FórumCCNTS lança a 2ª Edição com novidades na comunicação em CCNTs

    Material de destaque do FórumCCNTs chega a sua 2ª Edição, com foco na Atualização de Linguagem para Diabetes, Obesidade, Saúde Mental e outras Condições Crônicas de Saúde A espera acabou. FórumCCNTs lança oficialmente nesta sexta-feira (9), durante o 16º Encontro do FórumCCNTs , a segunda edição de seu guia de sucesso "Linguagem Importa - Atualização de Linguagem para Diabetes, Obesidade, Saúde Mental e outras Condições Crônicas de Saúde" . O material ganha uma nova versão três anos depois do seu lançamento inédito e traz atualizações na comunicação em Condições Crônicas Não Transmissíveis (CCNTs) e o impacto que ela exerce para um tratamento, cuidado e atenção direcionados e humanizados. Acesse a nova edição do "Linguagem Importa" aqui Com autoria de Mark Barone (Fundador e Coordenador geral do FórumCCNTs), Bruno Helman (Coordenador de Advocacy na IDF), Hermelinda Pedrosa (Vice-presidente do D-Foot Internacional e da IDF), Pedro Ripoli (Abrale) e Lucas Xavier (Enfermeiro educador em diabetes em clínicas e ambulatórios especializados), este material, resulta da parceria do FórumCCNTs com diversos de seus membros dos setores público, privado e terceiro setor , que entendem a relevância do tema. Mais do que sugestões de palavras a serem escolhidas, apresenta valiosas recomendações, alicerçadas em referências globalmente estabelecidas e já alinhadas ao modus operandi de comunicação de entidades como a International Diabetes Federation (IDF), a World Obesity Federation (WOF), a American Diabetes Association (ADA), a Diabetes Australia, e a Diabetes UK , de forma a valorizar o receptor e evitar estigmas e estereótipos, favorecendo que o objetivo da mensagem seja atingido. Imagem: Divulgação "A forma de se comunicar, incluindo o tom da mensagem, a escolha das palavras, a linguagem corporal, e a demonstração de empatia possuem um papel muito importante para o entendimento, e o engajamento nos cuidados necessários. Os profissionais de saúde e cuidadores de pessoas que vivem com diabetes e outras CCNTs precisam estar atentos à importância da comunicação para promoverem ações positivas de conduta." Katia de Pinho Campos, PhD, MBA, MHSc Head do Mecanismo de Coordenação Global das CCNTs na Organização Mundial da Saúde (WHO/GCM/NCD) O papel da comunicação é central na informação da população , favorecendo a tomada de decisões para manter ou melhorar a saúde de todos. Para aqueles em risco de desenvolver ou já diagnosticados com uma ou mais CCNTs, mais conhecidas no português do Brasil como doenças crônicas não transmissíveis ou DCNTs, a comunicação adequada, seja ela de massa, seja pessoal, determina a tomada de atitude oportuna e o engajamento nos autocuidados . "A abordagem das pessoas com diabetes pelos profissionais da área de saúde é fundamental para o engajamento nos autocuidados, para o equilíbrio emocional e para toda a vida dessas pessoas. Tentar impor orientações e tratamentos através de ameaças das futuras complicações é uma escolha inapropriada, antipedagógica, que amedronta e leva pânico desnecessário, criando péssimo estigma da condição. Assim, entendemos que a abordagem educacional correta, individualizada para cada caso, deva ser alvo de publicações para a orientação e ajuste de conduta dos profissionais de saúde que trabalham com pessoas com diabetes." Fadlo Fraige Filho, MD, PhD Presidente ANAD e FENAD Presidente IDF-SACA (2023-2024) Imagem: Divulgação Conforme apresentado a seguir, devido às características crônicas e, na maior parte das vezes, incuráveis das CCNTs, a educação em saúde empática, motivadora, inclusiva e respeitosa, que empodera, estimula a autonomia para cuidados baseados em decisões compartilhadas, tem como componente fundamental a comunicação . Estamos certos de que os resultados de atualizar a linguagem se refletirão rapidamente no engajamento da população em estratégias de redução de riscos , redução do estigma e estereótipos, e engajamento nos autocuidados para quem vive com uma ou mais CCNT. "A forma como o profissional de saúde se comunica com quem ele atende e com a população em geral é de suma importância para que as pessoas se sintam respeitadas e criem uma relação de confiança. Assim conseguimos acessar melhor essa pessoa e favorecer maior envolvimento em seu autocuidado e segurança em relação ao conhecimento do profissional sobre a sua condição. No caso da obesidade e de outras CCNTs estigmatizadas, isso se torna ainda mais urgente pois há questões psicológicas e sentimentos de impotência e julgamento diante da condição." Andrea Levy Presidente e co-fundadora do Instuto Obesidade Brasil Desejamos uma boa leitura a todas e todos , na certeza de que as atualizações recomendadas serão de grande utilidade para melhorar a comunicação, demonstrando respeito e identificando a pessoa em primeiro plano, favorecendo seu protagonismo. Também colaboraram na revisão deste material: Andrea Levy (Psicóloga, Co-fundadora e Presidente do Instituto Obesidade Brasil), Átila Trapé , PhD (Profissional de Educação Física, Professor assistente na Escola de Educação Física e Esportes de Ribeirão Preto, da Universidade de São Paulo), Claudia Labate (Marketeer e Psicanalista), Monica Silveira , MD (Médica psiquiatra, Professora da UNICAMP e Presidente do Instituto de Saúde Mental e Diabetes), Ricardo Lauricella (Jornalista, Gerente de Comunicação da Sociedade Brasileira Caminho de Damasco - SBCD), Patrícia Vieira de Luca , MSc (Profissional de Educação Física, CEO da Associação Brasileira de Hipercolesterolemia Familiar - AHF), Sheila Marns , MD, PhD (Médica Neurologista, Presidente da Rede Brasil AVC e da World Stroke Organization - WSO). Na imprensa iG Terra Valor Econômico

  • Evento para elaboração de PLs Nefro-Hepato-Cardio-Metabólicas - 12/9

    Agenda: 7h45  – Chegada de todos, café interativo e acomodação 8h05   – Abertura: Boas-vindas, objetivos e apresentação de todos/as  ( Vídeo ) 9h00-10h20   – Painel 1 – Por que toda essa preocupação com as condições nefro-hepato-cardio-metabólicas? (moderação: Átila Trapé , USP-RP e Sheila Martins , Rede Brasil AVC) ( Vídeo ) 9h05-9h30  – Qual a prevalência das condições nefro-hepato-cardio-metabólicas não transmissíveis (com ênfase em DRC, MASLD/MASH, infarto, AVC, hipertensão, dislipidemia, diabetes e obesidade) no país? Como se relacionam? ( Ana Carolina Micheletti , UFMG)   9h35-9h50   – Por que as condições nefro-hepato-cardio-metabólicas não transmissíveis provocam tantas mortes prematuras? O que precisa mudar? ( Luiz Bortolotto , InCor-FMUSP)  ( Vídeo ) 9h55-10h20   – P&R 10h25-10h50 – Café Interativo 10h55-11h45   – Painel 2 – Construção de estratégias para melhorar o cenário das condições nefro-hepato-cardio-metabólicas não transmissíveis no país (moderação: Glaucia Duarte , ADJ | SBD | IDF )  11h00-11h15  – Características de um PL: o que pode e o que não pode fazer parte de um PL, e quais componentes aumentam as chances de um PL se tornar uma lei? ( Carla Marione e Juliana Vieira , Assessoria Parlamentar Federal)  ( Vídeo ) 11h20-11h30  – Como planejar e executar uma campanha bem-sucedida na área de saúde? ( Daniela Guedes , ACT Promoção da Saúde)  ( Vídeo ) 11h35-11h45  – P&R 11h45-11h55  – Preencha sua filipeta de interesse, entregue e se posicione para a foto 12h00-13h00 – Almoço 13h05   – Apresentação dos especialistas no auditório, com uma dica geral de estratégia (2 min cada) 13h20   – Divisão dos grupos e início dos trabalhos Grupo 1 – com Carla Marione e Débora Alighieri Grupo 2 – com Pedro Salomão e Maíra Micheletti Grupo 3 – com Juliana Vieira e Elton Prates Grupo 4 – com Daniela Guedes e Vanessa Mello Rodrigues 15h15-15h35 – Café Interativo 15h40   – Finalização dos PLs e Campanha, com pacto para acompanhamento e apoio coletivo aos seus trâmites 16h40  – Definição de quem apresentará o PL ou Campanha e os próximos passos 16h50  – Apresentação dos grupos no auditório  ( Vídeo ) 17h20 – Encerramento Fotos do Evento para elaboração de PLs Nefro-Hepato-Cardio-Metabólicas 2025 Painelistas e Moderador Ana Carolina Micheletti, MSc, PhD (UFMG) Graduada em Enfermagem pelo Centro Universitário Metodista Izabela Hendrix. Doutora em Enfermagem na linha de pesquisa Promoção da Saúde, Prevenção e Controle de Agravos pelo Programa de Pós-Graduação da Escola de Enfermagem da Universidade Federal de Minas Gerais. Mestrado em Ciências da Saúde área de concentração Infectologia e Medicina Tropical pela Faculdade de Medicina da Universidade Federal de Minas Gerais. Pesquisadora da Escola de Enfermagem da Universidade Federal de Minas Gerais e bolsista de Pós-doutorado Júnior do CNPq. Atuação como enfermeira nas áreas assistências e de gestão em urgência, emergência, trauma, terapia intensiva e educação permanente. Atuação como docente de cursos de graduação e pós-graduação na área da enfermagem e saúde. Átila Trapé, MSc, PhD (USP) Graduado em Educação Física em duas modalidades: Bacharelado pela Universidade Estadual de Campinas (UNICAMP) e Licenciatura em Educação Física pelo Centro Universitário Ítalo-Brasileiro. Cursou especialização na UNIFESP-SP. Mestre e Doutor em Ciências pela Universidade de São Paulo (USP). Foi docente na Universidade Paulista (UNIP-Ribeirão Preto), no Centro Universitário Moura Lacerda e na Universidad Montrer (México). Está como editor-chefe da Revista Brasileira de Atividade Física & Saúde (RBAFS) e coordenador do PET-Saúde Ribeirão Preto. Atualmente é docente na Escola de Educação Física e Esporte de Ribeirão Preto da Universidade de São Paulo (EEFERP-USP), onde lidera o Grupo de Estudos e Pesquisas em Educação Física e Saúde Coletiva e orienta no Programa de Pós-Graduação (Mestrado e Doutorado) em Educação Física. Carla Marione (Assessora Parlamentar) Graduada em Comunicação Institucional/Relações Públicas pelo Instituto de Educação Superior de Brasília (IESB), com especialização em Ciências Políticas, Poder Legislativo e Análise de Políticas Públicas pela Universidade Cândido Mendes. Foi Coordenadora da Assessoria de Comissões Temáticas na Câmara dos Deputados e Coordenadora de Assessoria Especial de Assuntos Parlamentares (ASPAR) no Poder Executivo. Atualmente é Assessora parlamentar na Câmara dos Deputados. Daniela Guedes  (ACT Promoção da Saúde) Diretora de Campanhas e Mobilização Jornalista formada pela Faculdade da Cidade/RJ, com MBA em Marketing pela Escola Superior de Propaganda e Marketing (ESPM). Fellow no Global Tobacco Control Leadership Program/Johns Hopkins University of Public Health. Possui experiência na área de comunicação empresarial e marketing, tendo trabalhado em agências de publicidade, veículos de comunicação e departamentos de comunicação e marketing de empresas públicas e privadas. Em 2020, Daniela recebeu o Prêmio Judy Wilkenfeld de Excelência Internacional em Controle do Tabagismo, dado pela Campaign for Tobacco-Free Kids. Débora Alighieri, MSc (SBD) Graduada em Direito, Mestra em Saúde Pública pela Faculdade de Saúde Pública da USP, tem DM1, advogada e ativista em saúde. Atua como Conselheira Municipal de Saúde em São Paulo pelo segmento dos usuários, administradora do blog Diabetes e Democracia, e atualmente é a Coordenadora de advocacy da SBD. Elton Sady (ABEn-MG | GT Diabetes FórumCCNTs) Graduado em Enfermagem pela Universidade Federal de Minas Gerais (UFMG), mestrando em Enfermagem do Programa de Pós-Graduação em Enfermagem da UFMG, na linha de Saúde Coletiva. Integra os grupos de pesquisa: Observatório de Doenças e Agravos não Transmissíveis, Rede GBD Brasil e o Global Burden of Disease Collaborative Network. Foi coordenador e fundador do Comitê Estudantil da ABEn-MG e integrou o Comitê Estudantil da ABEn Nacional. Atua em pesquisas com ênfase nas Doenças e Agravos Não Transmissíveis (DANT) utilizando bases nacionais de inquéritos populacionais em saúde. Atualmente é Secretário Geral da Associação Brasileira de Enfermagem. Glaucia Duarte, MD, PhD (ADJ | SBD | IDF) Graduada em Medicina e Especialista em Endocrinologia e Metabolismo pela Universidade Estadual de Campinas, Especialista em Dor pela Universidade de São Paulo (USP), Doutorado pela USP e Pós-Doutorado pela Universidade Federal de São Paulo. Integrante do Projeto Educando Educadores (ADJ/SBD/IDF-SACA). Tem experiência na área de Medicina, com ênfase em Endocrinologia, atuando em tireóide (iodo e tireóide, ultrasonografia de tireóide em crianças e idosos, carcinoma de tireoide), diabetes (promoção em saúde, orientação, prevenção de complicações crônicas) e obesidade (enfoque em reeducação alimentar). Membro da Sociedade Brasileira de Endocrinologia e Metabologia (SBEM), Membro da Sociedade Latino Americana de Tireóide e do International Council for the Control of Iodine Deficiency Disorders. Foi também Gerente Médica na Procter & Gamble (P&G). Atualmente é Membro departamento pré diabetes e diabetes tipo 2 da SBD. Luiz Bortolotto, MD, PhD (InCor | SBH) Graduado em Medicina pela Faculdade de Medicina da Universidade de São Paulo (FMUSP), Doutorado em Cardiologia pela FMUSP, com Estágio de Pós-Doutorado no Hospital Broussais - Paris, sob supervisão do Professor Michel Safar. Atuou no Programa de Tutoria Promovido pela Faculdade de Medicina da Universidade de São Paulo, Professor Colaborador Médico e Orientador do Programa de Pós-Graduação do Departamento de Cardiopneumologia, disciplina de Cardiologia pela FMUSP, Participou como Revisor e Membro da Revista Brasileira de Hipertensão e Presidente da Sociedade Brasileira de Hipertensão (SBH). Atualmente é Diretor da Unidade Clínica de Hipertensão, InCor-HCFMUSP. Maíra Micheletti (UFMG) Especialista em Ciências Penais pelo programa de Pós-graduação da Escola de Direito da Pontifícia Universidade Católica de Minas Gerais; Direito Privado pelo programa de Pós-graduação da Escola de Direito da Universidade Cândido Mendes; Direito Previdenciário pelo programa de Pós-graduação da Escola de Direito da Universidade de Itaúna. Bacharel em Direito pelo Centro Universitário Newton Paiva. Advogada, com inscrição nos quadros da Ordem dos Advogados de Minas Gerais. Tem experiência nas áreas de Direito Administrativo, Direito Criminal, Direito do Consumidor, Direito Empresarial e Direito Trabalhista. Atua em pesquisas com foco em direito, CCNTs, imunização, saúde coletiva e direitos das crianças e adolescentes. Atualmente é pesquisadora da UFMG e Juíza Leiga do Tribunal de Justiça do Paraná. Pedro Salomão (Assessor Parlamentar) Bacharel em Direito pelo Centro Universitário de Brasília (UniCEUB), com especialização em Direito Constitucional e em Direito Legislativo pelo Instituto Brasileiro de Ensino, Desenvolvimento e Pesquisa (IDP). Atuou como assessor parlamentar na Câmara dos Deputados e assessor jurídico em diferentes lideranças partidárias, incluindo Solidariedade e NOVO, além do gabinete do deputado Kim Kataguiri. Atualmente é Assessor Jurídico da Liderança do NOVO na Câmara dos Deputados. Sheila Martins, MD, MSc, PhD (Rede Brasil AVC | WSO) Médica Neurologista pelo Hospital de Clínicas de Porto Alegre e Doutora em Neurologia pela Universidade Federal de São Paulo. Atuou como Chefe do Serviço de Neurologia e Neurocirurgia do Hospital Moinhos de Vento, e é ex-Presidente da Sociedade Iberoamericana de Enfermidades Cerebrovasculares. Vasta experiência como Professora da Faculdade de Medicina e da Pós-Graduação em Ciências Médicas da Universidade Federal do Rio Grande do Sul (UFRGS), e também Coordenadora do Programa de Neurologia Vascular do Hospital de Clínicas de Porto Alegre. Atualmente é Presidente da Rede Brasil AVC e World Stroke Organization (WSO). Vanessa Mello Rodrigues, MSc, PhD (GHAI) Nutricionista, Mestre e Doutora em Nutrição (PPGN/UFSC). Especialista em Saúde Pública (PPGSP/UFSC). Membro do Núcleo de Pesquisa de Nutrição em Produção de Refeições. Doutorado na Univeristy of Oxford, Reino Unido; Pós-Doutorado Marie Sklodowska-Curie na Bournemouth University, Reino Unido; Pós-Doutorado Newton Fund - Institutional Links no PPGN/UFSC. Tem experiência em pesquisas relacionadas à rotulagem nutricional em produtos embalados, modelos de avaliação de perfil nutricional de alimentos, implantação de rotulagem em restaurantes , fatores associados à cadeia de produção de vegetais e frutas, e estratégias para melhoria da qualidade de vegetais oferecidos em restaurantes institucionais. Recebeu menção honrosa no Prêmio Capes. Atualmente é coordenadora local do Food Policy Program Brazil da Global Health Advocacy Incubator (GHAI). Mark Barone, PhD (FórumCCNTs) Doutor em Fisiologia Humana pela USP, Especialista em Educação em Diabetes e em Comunicação. Desenvolve pesquisas e projetos de Educação em Saúde, Empoderamento, Liderança de (im)pacientes, Divulgação Científica e Saúde Global. Ampla experiência na facilitação de parcerias para a implementação, sustentabilidade e escala de programas e políticas de saúde. Foi Fellow no PHI e Diretor Técnico do Instituto de Saúde Pública do Brasil, prestando serviço à Medtronic Foundation como Senior Global Technical Advisor e VP da Federação Internacional de Diabetes (IDF). Atualmente é Coordenador-geral do FórumCCNTs, Membro Honorário da ADJ Diabetes Brasil e Membro do Advisory, Scientific, ou Steering Committee de entidades nacionais e internacionais, incluindo IAPO, BMJ Patients Panel, RICPHI, NCD-Lab-GCM/WHO e LFAC. Instituições Confirmadas ABEn-MG ACT Promoção da Saúde ADJ Diabetes Brasil APAN Associação Brasileira de Hipercolesterolemia Familiar Associação Brasileira de Pessoas com Obesidade Atópicos Brasil Câmara dos Deputados Centro de Recuperação e Educação Nutricional (CREN) Conselho Regional de Farmácia do Estado de São Paulo Escola de Educação Física e Esporte de Ribeirão Preto da Universidade de São Paulo (EEFERP-USP) Escola de Enfermagem da Universidade Federal de Minas Gerais Faculdade de Medicina da USP Global Health Advocacy Incubator (GHAI) HCFMUSP Hcor IFPB Instituto Cordial Missão Sal da Terra Movimento Influencers Diabetes Brasil ONG Obesidade Brasil Partido dos Trabalhadores Rede Brasil AVC SBD Secretaria da Saúde de Guarulhos/SP Secretaria de Saúde de Miraíma/CE Sociedade Brasileira de Hipertensão Sociedade Brasileira de Nefrologia UNIFESP Universidade Federal da Bahia Universidade Federal de São Paulo Universidade Federal do Rio de Janeiro Vital Strategies World Stroke Organization Na Imprensa Andrea Levy (Obesidade Brasil) Doralice Ramos (PBO) Elton Sady (ABEn-MG) Glaucia Duarte (ADJ | SBD | IDF) Glenda Cardoso (Influencer) Melyne Rocha (Missão Sal da Terra) Silvia Menanteau (ABRATA) Sociedade Brasileira de Nefrologia (SBN) Parceiros

  • Reunião de Líderes de Advocacy das Principais Entidades de CCNTS do Brasil 2025 - 11/9

    Agenda: 8h00   – Chegada de todos, café interativo e acomodação 8h10   – Abertura: Boas-vindas, objetivos e apresentação de todos/as  9h10-10h05  – Painel 1 – 2025, o ano das CCNTs (moderação: Alessandro Chagas , CONASEMS) ( Vídeo ) 9h15-9h30   – Como estamos de progresso no ODS 3.4? ( Ana Carolina Micheletti , UFMG) 9h35-9h45  – Quais Best-Buys são promissores para o Brasil avançar em direção ao ODS 3.4 ( Fabíola Leal,  Vital Strategies)  ( Vídeo ) 9h45-10h10   – P&R  ( Vídeo ) 10h10-10h35  – Café Interativo 10h40-11h00 – Teoria U e trabalho individual com uso de post-its 11h05-12h15 – Painel 2 – Conhecer o Sistema de Saúde para Influenciá-lo (moderação: Danilo Campos , Ministério da Saúde)  ( Vídeo ) 11h10-11h30   – Qual o significado da Comissão Intergestores Tripartite (CIT) para a definição de politicas de saúde no país? Há espaço para a sociedade civil contribuir? (Maria José Evangelista , CONASS)  ( Vídeo ) 11h30-11h45 – Como a sociedade civil pode influenciar e contribuir com as decisões na 4ª HLM-NCD e na implementação dos compromissos firmados pelo Brasil? ( Vanessa Mello Rodrigues , GHAI)  ( Vídeo ) 11h50-12h15   – P&R 12h20-13h20 – Almoço 13h25-13h35  – Divisão dos grupos com orientação dos próximos passos 13h40  – Apresentação do problema levantado por cada grupo 13h50  – Explicação da Dinâmica de passagem dos especialistas por grupos e Apresentação dos especialistas, com uma dica geral de estratégia   Alessandro Chagas (CONASEMS) Ana Carolina Micheletti (UFMG) Beatriz Sene (CDD) Carla Marione  (Assessoria Parlamentar Federal) Daniela Guedes (ACT Promoção da Saúde) Danilo Campos (Ministério da Saúde) Débora Alighieri (Assessora Parlamentar, Município de SP) Juliana Vieira (Assessoria Parlamentar Federal) Maria José Evangelista (CONASS) Vanessa Mello Rodrigues (GHAI) Veronica Wottrich  (CONASEMS) 14h15  – Trabalhos colaborativos 2, planejamento com especialistas: qual a melhor estratégia para unirmos esforços e endereçar esse problema identificado? 15h05-15h30 – Café Interativo 15h35-15h45   – Cada grupo visitará o outro grupo da mesma sala para ouvir, co-sentir e se inspirar pelo que já foi caminhado na Teoria U do grupo ao lado 15h50-16h20  – Grupos retomam suas atividades, dando as boas-vindas a novos/as especialistas 16h20-16h30  – Grupos definem como continuarão interagindo, co-criando e co-evoluindo após hoje 16h30-16h35  – Grupos definem como apresentarão aos demais grupos a caminhada que fizeram na Teoria U e as próximas etapas 16h40  – Apresentação dos grupos no auditório  ( Vídeo ) 17h15  – Encerramento Fotos da Reunião de Líderes de Advocacy das Principais Entidades de CCNTS do Brasil 2025 Painelistas e Moderador Alessandro Chagas (CONASEMS) Graduado em Farmácia pela Universidade Federal de Minas Gerais, com ênfase em Análises Clínicas, Mestrando em Saúde Coletiva pela Faculdade São Leopoldo Mandic - Campinas/SP. Atuou na área privada em Farmácia Hospitalar e assessoria de implantação de sistema de gestão da qualidade, na área pública em gestão de laboratório e área técnica e como consultor da OPAS. Técnico especialista nível IV do Ministério da Saúde, atuando na Coordenação Geral de Laboratórios de Saúde Pública na Secretaria de Vigilância em Saúde e na Secretaria Técnica da Tripartite na Secretaria de Gestão Estratégica e Participativa. Atualmente atua na assessoria técnica do CONASEMS em Brasília. Ana Carolina Micheletti, MSc, PhD (UFMG) Graduada em Enfermagem pelo Centro Universitário Metodista Izabela Hendrix. Doutora em Enfermagem na linha de pesquisa Promoção da Saúde, Prevenção e Controle de Agravos pelo Programa de Pós-Graduação da Escola de Enfermagem da Universidade Federal de Minas Gerais. Mestrado em Ciências da Saúde área de concentração Infectologia e Medicina Tropical pela Faculdade de Medicina da Universidade Federal de Minas Gerais. Pesquisadora da Escola de Enfermagem da Universidade Federal de Minas Gerais e bolsista de Pós-doutorado Júnior do CNPq. Atuação como enfermeira nas áreas assistências e de gestão em urgência, emergência, trauma, terapia intensiva e educação permanente. Atuação como docente de cursos de graduação e pós-graduação na área da enfermagem e saúde. Beatriz Sene (CDD) Graduação em Relações Internacionais pela PUC/SP, Pós-graduação em Projetos Sociais e Políticas Públicas pelo Senac. Atuou como Estagiária em Relações com Investidores na PDG, Consultora Sênior em Relações Governamentais e Políticas Pública e Consultora Sênior em Relações Governamentais e Políticas Públicas. Também atuou em projetos de destaque com empresas globais de saúde, voltados à conscientização sobre condições de saúde, planejamento estratégico para avaliações regulatórias e de tecnologia em saúde, e ao desenvolvimento de estratégias de engajamento com stakeholders relevantes. Atualmente é Líder de Relações Institucionais na Crônicos do Dia a Dia (CDD). Carla Marione (Assessora Parlamentar) Graduada em Comunicação Institucional/Relações Públicas pelo Instituto de Educação Superior de Brasília (IESB), com especialização em Ciências Políticas, Poder Legislativo e Análise de Políticas Públicas pela Universidade Cândido Mendes. Foi Coordenadora da Assessoria de Comissões Temáticas na Câmara dos Deputados e Coordenadora de Assessoria Especial de Assuntos Parlamentares (ASPAR) no Poder Executivo. Atualmente é Assessora parlamentar na Câmara dos Deputados. Daniela Guedes  (ACT Promoção da Saúde) Diretora de Campanhas e Mobilização. Jornalista formada pela Faculdade da Cidade/RJ, com MBA em Marketing pela Escola Superior de Propaganda e Marketing (ESPM). Fellow no Global Tobacco Control Leadership Program/Johns Hopkins University of Public Health. Possui experiência na área de comunicação empresarial e marketing, tendo trabalhado em agências de publicidade, veículos de comunicação e departamentos de comunicação e marketing de empresas públicas e privadas. Em 2020, Daniela recebeu o Prêmio Judy Wilkenfeld de Excelência Internacional em Controle do Tabagismo, dado pela Campaign for Tobacco-Free Kids. Danilo Campos, MSc (SAES - Ministério da Saúde) Graduado em Fisioterapia pela Universidade Federal de Pernambuco, título de Sanitarista pela Residência Multiprofissional em Saúde Coletiva do Centro de Pesquisas Aggeu Magalhães/Fundação Oswaldo Cruz e Mestrado Acadêmico pelo programa Strictu Sensu de Saúde Pública do CPqAM/Fiocruz. Foi Servidor Público Federal com atuação no Ministério da Saúde de 2013 a 2022, trabalhando atualmente no GNova Lab - Laboratório de Inovação em Governo, da Escola. Teve experiência na Coordenação na implementação de Políticas de Saúde, com Monitoramento e Avaliação de Políticas e Programas de Atenção Especializada à Saúde. Atualmente é Coordenador-geral de Atenção especializada CGAE/DAET/SAES/MS. Débora Alighieri, MSc (SBD) Graduada em Direito, Mestra em Saúde Pública pela Faculdade de Saúde Pública da USP, tem DM1, advogada e ativista em saúde. Atua como Conselheira Municipal de Saúde em São Paulo pelo segmento dos usuários, administradora do blog Diabetes e Democracia, e atualmente é a Coordenadora de advocacy da SBD. Fabíola Leal (Vital Strategies) É especialista em advocacy, com mais de sete anos de experiência em estratégias de incidência política, relações governamentais e articulação com a sociedade civil. Mestre em Justiça e Segurança pela Universidade Federal Fluminense, traz uma trajetória marcada pelo olhar atento às desigualdades sociais, fruto de sua vivência como mulher negra vinda da periferia. Atua na elaboração de diagnósticos, mapeamentos políticos e construção de ações que unem técnica, sensibilidade política e compromisso com a transformação social. Atualmente, é Government Relations Coordinator na Vital Strategies. Juliana Vieira (Assessoria Parlamentar Federal) Formada em Direito pelo Centro Universitário Unieuro, Pós-graduação em Direito Público na Faculdade Fortium e Pós-graduação em Poder Legislativo e Direito Parlamentar pelo Instituto Legislativo Brasileiro (ILB). Atuou como Assistente de Gabinete da Câmara dos Deputados, Secretária Parlamentar da Deputada Rose de Freitas e Advogada da Siddartha Consultoria e Assessoria Financeira e Jurídica. Atualmente é Assessora Técnico-Jurídica - Liderança do PDT. Maria José Evangelista, MSc (CONASS) Graduada em Enfermagem pela Universidade Federal de Sergipe, especialização em Administração Hospitalar pelo Centro São Camilo de Desenvolvimento em Administração da Saúde, especialização em Saúde Coletiva pelo Instituto de Saúde Coletiva - UFBA, especialização em Saúde Publica pelo Fundação Oswaldo Cruz, especialização em Evidence Based Chronic Illness Care pela University of Miami Miller School of Medicine e Mestrado em Ciências da Saúde pela Universidade de Brasília. Atualmente é Assessora Técnica do Conselho Nacional de Secretários de Saúde (CONASS). Vanessa Mello Rodrigues, MSc, PhD (GHAI) Nutricionista, Mestre e Doutora em Nutrição (PPGN/UFSC). Especialista em Saúde Pública (PPGSP/UFSC). Membro do Núcleo de Pesquisa de Nutrição em Produção de Refeições. Doutorado na Univeristy of Oxford, Reino Unido; Pós-Doutorado Marie Sklodowska-Curie na Bournemouth University, Reino Unido; Pós-Doutorado Newton Fund - Institutional Links no PPGN/UFSC. Tem experiência em pesquisas relacionadas à rotulagem nutricional em produtos embalados, modelos de avaliação de perfil nutricional de alimentos, implantação de rotulagem em restaurantes , fatores associados à cadeia de produção de vegetais e frutas, e estratégias para melhoria da qualidade de vegetais oferecidos em restaurantes institucionais. Recebeu menção honrosa no Prêmio Capes. Atualmente é coordenadora local do Food Policy Program Brazil da Global Health Advocacy Incubator (GHAI). Veronica Wottrich (CONASEMS) Possui graduação em Serviço Social pela Fundação Municipal de Educação e Cultura de Santa Fé do Sul (2005). Especialista em Auditoria e Sistemas de Saúde pela PUC/GO, Ex-Presidente do COSEMS/GO, Mestre em Saúde Coletiva e Ex-Secretária Municipal de Saúde de Senador Canedo/GO. Atualmente é 2ª Vice Presidente Regional Região Centro Oeste do O Conselho Nacional de Secretarias municipais de Saúde (CONASEMS). Mark Barone, PhD (FórumCCNTs) Doutor em Fisiologia Humana pela USP, Especialista em Educação em Diabetes e em Comunicação. Desenvolve pesquisas e projetos de Educação em Saúde, Empoderamento, Liderança de (im)pacientes, Divulgação Científica e Saúde Global. Ampla experiência na facilitação de parcerias para a implementação, sustentabilidade e escala de programas e políticas de saúde. Foi Fellow no PHI e Diretor Técnico do Instituto de Saúde Pública do Brasil, prestando serviço à Medtronic Foundation como Senior Global Technical Advisor e VP da Federação Internacional de Diabetes (IDF). Atualmente é Coordenador-geral do FórumCCNTs, Membro Honorário da ADJ Diabetes Brasil e Membro do Advisory, Scientific, ou Steering Committee de entidades nacionais e internacionais, incluindo IAPO, BMJ Patients Panel, RICPHI, NCD-Lab-GCM/WHO e LFAC. Instituições Confirmadas ABEn-MG ABRAF ABRATA ABRAz Nacional ACT Promoção da Saúde ADJ AME&CDD ASSOCIAÇÃO BRASILEIRA DE ASMA GRAVE (ASBAG) Associação Brasileira de Asmáticos (ABRA) Atópicos Brasil Avcista Câmara dos Deputados Centro de Recuperação e Educação Nutricional (CREN) CONASEMS CONASS Escola de Enfermagem da Universidade Federal de Minas Gerais Federação Brasileira das Associações de Alzheimer (Febraz) FEMAMA Fundação ProAR Global Health Advocacy Incubator (GHAI) Instituto Cordial Instituto nacional de apoio às pessoal com Espondiloartrites (INAPE) Instituto Obesidade Brasil Ministério da Saúde Movimento Influencers Diabetes Brasil Plan International Brasil Sociedade Brasileira de Pneumologia e Tisiologia (SBPT) UNIFESP Vital Strategies Na Imprensa Ana Carolina Micheletti (UFMG) Andrea Levy (Obesidade Brasil) Doralice Ramos (PBO) Elton Sady (ABEn-MG) Parceiros

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